A exploração do trabalho infantil, sem duvida, é um problema mundial. Existem cerca de 210.800 milhões de menores entre 5 e 14 anos trabalhando, de forma abusiva e ilegal. Apesar do maior compromisso dos governos, o problema persiste por ser parte de questões culturais, econômicas, políticas e sociais.

Segundo o procurador do Trabalho Eduardo Varandas no Estado é fundamental ampla conscientização, para que todos façam sua parte, inclusive cada um de nós. Ele lembra que algumas igrejas estão agindo como empresas obrigando seus fieis a cumprirem metas.

De acordo com ele, algumas igrejas estão pedindo a crianças que vendam doces e água mineral nas ruas ou comercializando outros produtos nas estradas. Apesar de ser proibido por lei, o trabalho infantil ainda é uma realidade. Essa denúncia chegou ao Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB), que está investigando igrejas, que estariam colocando crianças e adolescentes para venderem água nos semáforos e fazer outras atividades para arrecadar dinheiro para elas próprias.

O procurador do Trabalho Eduardo Varandas disse que esse não é um caso isolado. “Temos outros inquéritos abertos porque a sociedade nos tem denunciado. Algumas igrejas e entidades sem fins lucrativos que têm colocado crianças para vender água mineral nos semáforos, crianças para espalharem panfletos nas ruas. Algumas igrejas são como empresas, exigem metas”, afirmou Varandas, que é titular da Coordinfância (Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente).

Esta semana, o Tribunal Regional do Trabalho (13ª Região) divulgou decisão da Segunda Turma de Julgamento do TRT na Paraíba, condenando a Igreja Mundial do Poder de Deus a pagar R$ 100 mil de indenização por dano moral e dano existencial.

Fonte: PB Agora

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