Uma professora ateia que fez comentários depreciativos sobre seus alunos cristãos nas redes sociais está com sua conduta profissional sob investigação por um distrito escolar da Flórida, nos Estados Unidos.

[img align=left width=300]https://thumbor.guiame.com.br/unsafe/840×500/top/smart/media.guiame.com.br/archives/2017/02/21/931787797-susan-creamer.jpg[/img]Susan Creamer, professora do colégio Merritt Brown, em Panama City, fez um post no Facebook criticando a atitude de seus alunos que a convidaram para ir à igreja. A publicação foi feita em um grupo fechado, mas o conteúdo de sua mensagem logo se espalhou pela internet.

“Um bando de meninos de uma de minhas turmas me convidou para ir à igreja e deixou panfletos (anonimamente) me convidando para eventos da igreja”, escreveu Creamer na grupo Ateus do Condado de Bay.

“Toda vez que alguma criança espirra, eles dizem em voz alta ‘Deus te abençoe!’ e olham em minha direção. Eu me queixei duas vezes para a minha diretora — uma vez no mês passado e outra vez hoje. Ela conversou em particular com um ou dois dos pequenos cretinos, mas parece que não resolveu. Me sinto intimidada e assediada. A situação se tornou intolerável. Eu sinto que falar com os pais não vai parar seus comportamentos inadequados, porque os pais os incentivam”, a professora continuou.

Segundo a porta-voz do Distrito Escolar do Condado de Bay, Karen Tucker, a política da escola não permite que os professores critiquem seus alunos, seja pessoalmente ou na internet. Ela acrescentou que o caso está sob investigação dos recursos humanos da instituição.

“Não toleramos o uso de comentários depreciativos sobre nossos alunos de nenhuma forma. Nossos alunos estão protegidos as observações da professora contra os alunos não podem ser toleradas”, disse Karen.

Uma queixa contra a professora Susan foi enviada por um dos pais ao órgão que regula as escolas do estado. “Em primeiro lugar, ela não deve discutir suas preferências religiosas (ou falta delas) com nenhum dos alunos. Em segundo lugar, sua conduta como adulta e profissional da educação por sua escolha de palavras para descrever os alunos foi completamente anti ética. Em terceiro, é revoltante ver que ela procura sugestões de um grupo nas mídias sociais para saber como lidar com seus alunos (meus filhos)”, disse o pai.

[b]Fonte: Guia-me[/b]

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