A Justiça argentina condenou ontem a 15 anos de prisão o sacerdote católico Julio César Grassi, após considerá-lo culpado de um caso de abuso sexual com agravantes e corrupção de menores.

Um tribunal situado nas proximidades de Buenos Aires, resolveu, no entanto, que Grassi só começará a cumprir pena quando a sentença for confirmada por um tribunal de Cassação, embora nesse período o sacerdote não possa nem sair do país nem entrar em contato com menores.

O religioso também precisará se apresentar uma vez por mês no tribunal, segundo estabeleceu o veredicto, que foi anunciado após nove meses de um julgamento oral pelo qual passaram 130 testemunhas.

Grassi tinha sido acusado por três casos de abuso sexual e corrupção de menores, dos quais só um foi considerado comprovado pelo tribunal.

O religioso, de 52 anos, chegou a ser bastante popular nos anos 90, quando criou a Fundação Felizes as Crianças, a qual se tornou uma das obras beneficentes que mais dinheiro administrou no país.

O julgamento oral, mas não público, tomou como base o caso de “Ezequiel”, “Gabriel” e “Luis”, os três denunciantes.

Eles tinham 9, 13 e 17 anos quando foram vítimas de supostos abusos sexuais por parte do sacerdote, com quem viviam na Fundação.

Fonte: EFE

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