Ao menos onze sacerdotes da Igreja católica “clandestina” ou subterrânea _ fiel ao papa e à Igreja de Roma _ estão detidos em várias regiões da China: é o que informa a agência AsiaNews, do Pontifício Instituto das Missões Exteriores (PIME).

Segundo a referida agência, as condições dos sacerdotes se agravaram por causa da Carta do papa aos católicos chineses, publicada dia 30 de junho passado.

No Hebei, Zhejiang e Mongólia _ afirma a agência do PIME _ todas as atividades da Igreja clandestina, não reconhecida pelo governo chinês, foram bloqueadas.

Durante o período de verão, os sacerdotes realizam encontros e catequeses para jovens e adultos, mas o controle da polícia e a prisão de vários sacerdotes tornam impossível a realização das atividades pastorais.

As últimas prisões ocorreram no dia 24 de julho passado, na região de Ximeng, na Mongólia, quando três sacerdotes foram detidos pela polícia.

Segundo AsiaNews, essa série de prisões é uma resposta dos governos locais à Carta do papa, considerando que “se verificou uma rigidez por parte da policia e da Associação Católica Patriótica como reação à publicação da carta”.

Também em 1999, por ocasião de alguns diálogos entre China e Vaticano sobre possíveis relações diplomáticas, se verificaram algumas prisões na tentativa _ ressalta Asianews _ de tornar a Igreja Clandestina obediente, através de uma reeducação por parte da Associação Católica Patriótica.

Fonte: Rádio Vaticano

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