Nesta quinta-feira o programa na Moral esquentou com participantes religiosos e ateus debatendo entre si o Estado Laico.

O pastor Silas Malafaia, que costuma causar polêmica com suas declarações audaciosas, novamente botou fogo na discussão.

O programa contou também com a participação do representante católico, padre Jorjão, representante das religiões afro-brasileiras, Ivanir dos Santos e o representente ateu Daniel Sottomaior.

Os representantes discutiram entre outras questões, a influência da presença ou ausência da religião na sociedade. Segundo o representante ateu Daniel Sottomaior, presidente da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA), a religião provocou “banhos de sangue” ao longo dos anos.

Malafaia discordou, dizendo que os regimes políticos que optaram pela exclusão total da fé na sociedade protagonizaram alguns dos maiores genocídios da história da humanidade.

O ateu acusou também a igreja Católica de patrocinar a escravidão no Brasil, o que foi negado pelo padre Jorjão, que disse que o Cristianismo é uma ferramenta ética para o Estado laico.

O apresentador Pedro Bial ressaltou o crescimento evangélico que chegou a 22% da população, e há previsão de que os evangélicos sejam metade da população antes de 2020.

A explicação para isso, segundo o ateu, é a Teologia da Prosperidade pregada nas igrejas, atraindo a população pobre com promessas de obter riquezas.

Malafaia se alterou ao ouvir isso e falou sobre o preconceito. “As pessoas não conhecem a vida das pessoas que estão na igreja, e ficam dando peruada e falando asneira, como eu acabei de ouvir aqui, que o Evangelho tá vendendo alguma coisa.”

Ainda mostrando irritação com a resposta do ateu, Malafaia afirmou que se fosse assim todo evangélico hoje seria rico. “Então quer dizer que todo evangélico é rico? Porque se a gente vendeu riqueza e já tem 30, 40 anos vendendo riqueza, então tem um bando de otários que continuam lá… Conversa, rapaz…”

Malafaia explicou que a prosperidade na Bíblia não tem a ver com dinheiro, mas com bem estar. “Evangelho muda a vida da pessoa pra melhor. (…) Tem a ver com bem estar, felicidade”, retrucou o pastor.

Os representantes e Pedro Bial também ouviram as opiniões do ministro Ayres Britto, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e um caso de bullying foi mostrado por um estudante supostamente hostilizado por sua professora e colegas por ser ateu.

Assista na íntegra:

[b]Fonte: The Christian Post[/b]

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