O médico Paul McMaster não consegue se esquecer da primeira vez que teve de escolher, entre dezenas de feridos em uma explosão na Somália, as crianças que tentaria salvar e as que deixaria morrer – não havia tempo ou recursos para todos.

Há uma década separando a vida da morte nos hospitais de campanha que leva aos campos de guerra, o cirurgião da Médicos Sem Fronteiras (MSF) afirma, irredutível: “A Síria é, de longe, a maior tragédia humana deste século”.

Aos 70 anos, ele cruzou as montanhas da fronteira com a Turquia à noite, arrastando-se “como um crocodilo”, e entrou secretamente na Síria para dar apoio à equipe em um centro cirúrgico improvisado no subterrâneo de uma caverna. Três semanas depois, o local foi bombardeado pelas forças de Bashar Assad.

Ex-professor de cirurgia nas universidades de Cambridge e Birmingham, McMaster esteve em países como Somália, Ruanda, Congo, Burundi, Sri Lanka, Afeganistão, Paquistão e Haiti. Nessa entrevista, ele conta o que viu na Síria.

Leia a entrevista no site do Jornal O Estado de S.Paulo, [url=http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,siria-e-a-maior-tragedia-humana-do-seculo-diz-cirurgiao-do-msf,1024631,0.htm]aqui[/url].

[b]Portas Abertas na Síria [/b]

A Igreja síria tem amparado material e espiritualmente os refugiados internos que somam, segundo a Portas Abertas, mais de 3 milhões de pessoas. Confira aqui o que a Portas Abertas tem feito por cristãos e muçulmanos sírios.

[b]Fonte: Estadão e Portas Abertas Internacional [/b]

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