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Em seu primeiro pronunciamento sobre a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta quinta-feira (15), estar “indignado” com a acusação de que era o “comandante máximo” do esquema de corrupção na Petrobras. Durante sua fala, o petista disse, ainda, que somente Jesus Cristo ganha dele no Brasil em termos de popularidade. “Eu estou falando como cidadão indignado. Eu tenho história pública conhecida. Só ganha de mim no Brasil Jesus cristo”, afirmou o ex-presidente, ao defender que ninguém está acima da lei no País.

Ele se comparou a Juscelino Kubitschek, perseguido por adversários políticos e pela ditadura militar, e disse não ter perfil para tomar gestos extremos como os ex-presidentes Getúlio Vargas e João Goulart. “Não tenho vocação para dar tiro na cabeça, como o Getúlio, nem para deixar o país, como Jango (o ex-presidente João Goulart). O petista sinalizou que pretende disputar as eleições. “Vão ter que disputar comigo nas urnas”, acrescentou.

Ele afirmou que defende um Ministério Público e uma Polícia Federal fortes, mas que esses órgão sejam cada vez mais responsáveis. Ele declarou que o governo do PT foi o que mais fortaleceu as instituições no País. “Eu duvido que nesse País alguém ou algum partido representado pelo governo Dilma e pelo meu fizeram mais para fortalecer as instituição que defendem o Estado nesse País”, disse. Lula afirmou que seu governo “tirou o tapete que escondia a corrupção neste País” ao criar por exemplo o Portal da Transparência e efetivar a Lei de Acesso à Informação.

O fortalecimento da Polícia Federal e aceitar indicação do Ministério Público para o cargo de procurador-geral da República também foram atitudes destacas pelo petista. “Antes havia um ‘engavetador geral da república’”, repetiu Lula, em referência ao procurador Geraldo Brindeiro, que ocupou o cargo de 1995 a 2003. Para o ex-presidente, o Brasil vive hoje um momento que a lógica não é mais os autos do processo, mas a manchete.

Lula voltou a se declarar como honesto e inocente. “Só tem um jeito de a pessoa não ser perseguida pela política desse Pais, é ser honesta e cumprir com suas obrigação”, disse o ex-presidente, reforçando que ninguém está acima da lei. “Nem procurador, nem delegado e nem ninguém da Suprema Corte”, falou.

[b]Fonte: UOL[/b]

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