Sessenta anos depois da assinatura da Declaração Universal dos Direitos do Homem, e em um mundo sempre mais ameaçado por divisões raciais, econômicas e religiosas, hoje é mais necessário do que nunca proclamar e defender seus princípios, que constituem o fundamento da liberdade, da justiça e da paz.

É o que afirma a declaração conjunta difundida pela Conferência Episcopal Suíça (CES), pela Federação das Igrejas cristãs suíças (FEPS) e pela Igreja vetero-católica, em previsão do aniversário do próximo dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos do Homem.

“Infelizmente, também na Suíça se verificam contradições que colocam em discussão o respeito dos direitos humanos” – constatam as Igrejas cristãs helvéticas. “Aceitar sem reagir à violação de um direito humano fundamental – advertem – significa colocar os outros em risco. Ao invés, reconhecer a importância dos direitos humanos implica a disposição em discutir questões difíceis para todos nós e para a sociedade inteira”.

“O 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos – conclui o documento – nos recorda que, como cidadãos e cristãos, devemos estar atentos e agir com coragem e rapidez, para garantir dignidade e justiça para todos”.

As Igrejas helvéticas estão organizando para o dia 10 de dezembro, várias iniciativas de sensibilização em colaboração com a “Ação dos cristãos para a abolição da tortura” (ACAT). Entre elas, estão a proposta de dedicar a este tema as homilias e pregações do domingo precedente; a promoção de conferências, debates e encontros de informação sobre direitos humanos, e a participação no abaixo-assinado para duas campanhas da ACAT sobre a situação dos direitos humanos em Cuba e a decisão do governo suíço de extraditar pessoas suspeitas a países que praticam tortura.

Fonte: Rádio Vaticano

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