Pesquisadores dizem que auto-intitulados paranormais não conseguiram provar poderes especiais, mas voluntários contestam resultado.

A Universidade de Londres e a chamada Sociedade de Céticos de Merseyside realizaram uma experiência na capital britânica para testar se pessoas que se auto-intitulam médiuns têm ou não poderes paranormais, num evento que chamaram de “Desafio de Halloween”.

Pesquisadores da unidade de Parapsicologia da Goldsmiths (parte da Universidade de Londres) convidaram dois voluntários que se diziam médiuns profissionais, para testar suas habilidades paranormais em um ambiente controlado.

Eles teriam que adivinhar fatos sobre cinco voluntários – que nunca tinham visto antes da experiência.

Os testes, segundo os pesquisadores, não demonstraram a existência de poderes mediúnicos que desafiem explicações científicas.

O organizador do teste, Chris French, diretor da unidade de pesquisa de Parapsicologia da Goldsmiths, afirmou que os auto-intitulados médiuns tiveram uma taxa de um acerto em cada cinco tentativas.

Este resultado “pode ser totalmente explicado pela probabilidade”, disse o pesquisador.

Michael Marshall, da Sociedade de Céticos de Merseyside, foi além, e disse que a experiência demonstrou que as supostas habilidades especiais de médiuns “não são baseadas na realidade”.

[b]Contorvérsia[/b]

No entanto, Patricia Putt, uma das médiuns envolvidas no teste, contestou as conclusões, dizendo que ela precisaria ter interagido cara a cara com as pessoas e ouvir suas vozes, “para que a conexão fosse estabelecida”. Os chamados médiuns e os voluntários foram separados por um cubículo durante o teste.

Segundo ela, o experimento “não prova nada”.

Patricia afirmou ainda que seu índice de sucesso geralmente é muito alto.

“Os cientistas têm a cabeça muito fechada”, disse.

Segundo Patricia, há golpistas se passando por médiuns, mas ela disse acreditar ser um erro dos pesquisadores acreditar que todos os paranormais são iguais.

[b]Fonte: BBC Brasil[/b]

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