O Vaticano se diz preocupado com a situação de fiéis contrários à união entre gays que, por suas posições, estariam sendo “assediados”.

Em carta à Organização das Nações Unidas (ONU), a diplomacia da Santa Sé acusa incidentes de violência e pressão contra essas pessoas. No caso do Brasil, o Vaticano agiu em Roma e em Brasília para tentar frear a decisão do STF.

A Igreja teme não apenas a aprovação de leis favoráveis à união gay, mas a marginalização e a retaliação de grupos que defendam abertamente posições contrárias. Em março, o arcebispo Silvano Tomani, representante da Santa Sé na ONU, alertou o Conselho de Direitos Humanos da ONU. Tomani insiste que a sexualidade humana é um “presente reservado a casais heterossexuais”.

“Pessoas estão sendo atacadas por terem posições de não apoiar um comportamento sexual entre pessoas do mesmo sexo”, disse o arcebispo. “Quando eles expressam sua crença moral e fé sobre a natureza humana, são estigmatizados e, pior, perseguidos e vilipendiados.”

“Esses ataques são violações de direitos humanos fundamentais”, disse Tomani, que condena a violência contra gays. “Existe um consenso na sociedade que certos tipos de comportamentos sexuais devem ser proibidos por lei, como pedofilia e incesto.”

[b]Fonte: Estadão[/b]

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