Vereador Paulo Pedra (PDT) propôs uma moção de congratulação ao ganhador do Mister Gay Brasil na Câmara Municipal de Campo Grande (MS).

Na manhã desta sexta-feira (25), o vereador Paulo Pedra (PDT), conversou com a imprensa e repercutiu a polêmica em cima da moção de congratulação ao ganhador do Mister Gay Brasil na Câmara Municipal de Campo Grande. Alguns vereadores da bancada evangélica ontem (24) criticaram a moção, que para eles não deveria ser aprovada.

Em defesa aos integrantes do publico LGBT de Mato Grosso do Sul, o vereador Paulo Pedra disse que os evangélicos da Câmara não estão acostumados com a democracia.

“Os evangélicos não estão acostumados com a democracia. Sou um cara 100% heterossexual e não vejo problema em defender outra orientação. Tenho seis filhos e quatro netos, nunca se sabe se alguém vai ser ou não homossexual. Tenho um parente que é, mas sempre o respeitei, ele é uma pessoa muito gente boa”, comenta Pedra.

Para o vereador, a religião e a opção sexual de cada um devem ser respeitadas. Ele chegou a comparar a situação dos gays com a dos negros que para ele “eram amaldiçoados”.

“Tudo bem que os evangélicos acreditam que os gays vão para o Inferno, cada um acredita no que quiser. O Papa disse que é preciso combater qualquer tipo de intolerância, é nisso que eu acredito, então não devemos respeitar todo mundo”, afirma Pedra.

Sobre o bate boca com o vice-presidente da Câmara de vereadores, Flávio Cézar (PT do B), Pedra declarou que o vereador foi “extremamente arbitrário”. “Minha declaração precisava ser constatada na ata, é uma regra, até porque o parlamentar é inviolável”, afirma Pedra.

[b]Fonte: MS Notícias[/b]

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