Muitos ocidentais estão familiarizados com o Kuweit, especialmente após a eclosão da Guerra do Golfo entre países ocidentais e o Iraque.

Em pleno Oriente Médio, o Kuweit situa-se entre o Iraque e a Arábia Saudita, na Península Arábica, e desfruta de grande importância devido às suas substanciais reservas petrolíferas.

Formado por terreno desértico, apenas 0,84% do território do Kuweit é arável.

[b]A Igreja
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Estima-se que o número de cristãos no Kuweit seja de 400 mil pessoas, quase todos são trabalhadores estrangeiros. A maioria pertence à Igreja Católica. Estima-se haver entre 150 a 200 cristãos nativos. Apesar de a Igreja cristã existir nessas terras desérticas desde as viagens missionárias do apóstolo Paulo, é raro encontrar cristãos nativos na região, pois o domínio do islamismo é extremamente forte.

O primeiro cristão de que se tem notícia no Kuweit foi um católico norte-americano que chegou ao país em 1795. A maioria das igrejas, no entanto, foi construída em anos mais recentes.

O reverendo Amanuel Ghareeb foi o primeiro kueitiano a abraçar o ministério em tempo integral de acordo com o Relatório Mundial das Sociedades Bíblicas Unidas de abril e maio de 1999. Depois de trabalhar no mercado petrolífero por 25 anos, ele recebeu treinamento teológico em uma escola bíblica da cidade do Cairo, no Egito, e foi ordenado pastor da Igreja Evangélica Nacional.

Ele também faz parte da diretoria da Book House Company, uma organização que centraliza a distribuição de Bíblias no país, além de ser o responsável legal pela entidade. Desde o início de suas operações, em 1999, a Book House Company tem servido a todas as igrejas cristãs da península, oferecendo as Escrituras em diversos formatos.

[b]A perseguição
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A Constituição de 1962 estabelece o islamismo como religião oficial do Estado e utiliza a sharia (lei islâmica) como principal base de sua legislação. No entanto, o texto também assegura a liberdade e a livre prática religiosa.

Em comparação com muitos países islâmicos, o Kuweit mantém uma postura moderada no que se refere a outras religiões. Os cristãos residentes no país podem se reunir livremente e estabelecer igrejas, e as relações entre muçulmanos e cristãos são abertas e amistosas.

O governo não permite conversões para fora do islã. Quando elas acontecem, se dão de forma discreta. Se a conversão é descoberta, o indivíduo encontra hostilidade: perde o emprego, é intimado repetidas vezes à delegacia, é preso, abusado de forma física e verbal, monitorado pela polícia, sofre danos em sua propriedade.

As igrejas fora das quatro denominações reconhecidas (anglicana, copta ortodoxa, evangélica nacional e católica romana) são proibidas de expor sinais exteriores, como a cruz ou o nome da congregação. Também não podem realizar atividades públicas. Igrejas sem recursos financeiros para alugar um espaço podem se reunir em escolas nos fins de semana, embora os representantes das igrejas informem que as escolas foram pressionadas a impedir tais reuniões.

Não há uma lei específica que proíba estabelecer templos não-muçulmanos; contudo, na prática, os poucos grupos que solicitaram licenças para construir novos templos não tiveram permissão. Para alguns grupos religiosos, isso mostra que é impossível obter licença para se ter um novo templo.

[b]Motivos de oração
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1. A Igreja desfruta de relativa abertura. Ore pela continuidade desse clima e pela diminuição do nível de tensão entre muçulmanos e cristãos.

2. Em geral, a Igreja beneficia-se dos relacionamentos amigáveis entre líderes muçulmanos e cristãos. Ore para que esta situação gere oportunidades de discussão inter-religiosa que possam servir de testemunho ao clero muçulmano.

3. Missionários não são permitidos oficialmente. Ore para que cristãos estrangeiros que trabalham no país encontrem oportunidades discretas de testemunhar.

[b]Fonte: MIssão Portas Abertas[/b]

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