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Albina de seis anos é morta ‘para feitiçaria’ no Burundi

Uma menina de seis anos que sofria de albinismo foi encontrada morta e com seus membros cortados no Burundi, em mais um caso de assassinato, aparentemente motivado por rituais de feitiçaria, de pessoas com essa desordem genética.

A menina, que foi atacada no domingo, foi a terceira pessoa com albinismo a ser morta no país africano desde setembro.

Outros ataques contra albinos ocorreram também na Tanzânia, país vizinho ao Burundi.

Os albinos da região se transformaram em alvos devido à crença divulgada por feiticeiros de que as partes dos corpos destas pessoas podem ser usadas em poções mágicas para garantir às pessoas juventude, riqueza e poder.

De volta para casa

O último ataque ocorreu na província de Ruyigi, leste do Burundi. Segundo o correspondente da BBC no país Prime Ndikumagenge, pessoas armadas atacaram a casa da família e amarraram os pais da menina.

Segundo as autoridades locais, o grupo então deu um tiro na cabeça da criança.

O governador da província, Moise Bucumi, disse à BBC que acredita que os responsáveis pelo ataque podem ser da Tanzânia e que iria falar com as autoridades daquele país para coordenar uma ação contra estes ataques.

O diretor da Associação de Albinos do Burundi, Kasim Kazungu, afirmou que as pessoas com o problema não sofriam nenhuma discriminação até que outras pessoas no país ficaram sabendo do lucrativo comércio de partes dos corpos de albinos na Tanzânia.

Na semana passada, a polícia no sudoeste da Tanzânia prendeu um homem que estava tentando vender sua mulher, albina, para comerciantes congoleses.

Duas mães no oeste da Tanzânia também foram atacadas com facões depois que gangues não conseguiram encontrar seus filhos albinos.

Fonte: BBC Brasil

Aipral saúda Obama e lembra promessas de campanha

O Comitê Executivo da Aliança de Igrejas Presbiterianas e Reformadas da América Latina (Aipral) enviou carta aberta ao presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, saudando sua eleição e pedindo para ele a bênção de Deus, a fim de fazer frente às difíceis decisões que terá de tomar na Casa Branca.

“Reconhecemos a difícil situação com a qual deverá se afrontar. Isso significa assumir desições que propiciem mudanças das quais sua campanha eleitoral fez importantes antecipações, que dão esperança”, escreveram os reformados a Obama.

Eles destacaram que o mundo precisa de estadistas que assumam projetos de governo que priorizem a justiça e o respeito à vida, “que pode significar maior eqüidade no campo econômico, a pacificação do mundo , ações de cuidado com o meio ambiente e de políticas que que evitem o sofrimento de famílias migrantes”.

A carta da Aipral leva as assinaturas do presidente do organismo, reverendo Clayton Leal da Silva, e do secretário-executivo, reverendo Germán Zijlstra.

Fonte: ALC

Show da banda gospel Hillsong reúne cerca de cem mil pessoas na Praça da Apoteose

Cerca de cem mil pessoas, segundo os organizadores, enfrentaram o calor na Praça da Apoteose, no fim da tarde de sábado, para uma mistura de música e fé.

Organizado pela Comunidade Zona Sul, o show da banda gospel australiana Hillsong atraiu pessoas do Rio e de cidades como Belo Horizonte (MG) e Volta Redonda (RJ). Entre as atrações de abertura, estavam as cantoras Eyshila e Aline Barros, além do grupo Toque no Altar e da Comunidade Zona Sul.

Fernando Araújo, de 29 anos, saiu de Belo Horizonte na sexta-feira à noite, com uma caravana de mais de 40 pessoas, para ver a Hillsong.

– Minha música preferida deles é “Take it all”. Aproveitamos a viagem para conhecer o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor e a Praia de Copacabana – contou Fernando.

Na limpeza

A atriz Solange Couto, que se converteu há três anos e faz parte da Comunidade Zona Sul, estava na equipe de organização do evento, com seus filhos.

– Sempre trabalho nessas ocasiões. E não tem isso de função bonitinha. Dessa vez, fiquei na limpeza. Pedi para catar lixo. Temos o compromisso de entregar a Apoteose limpa – disse Solange.

Fonte: Extra

Seminaristas da Sicília terão curso sobre a máfia

Pela primeira vez na Itália, 40 seminaristas da diocese de Palermo, na ilha da Sicília, terão um curso sobre a máfia durante sua preparação como sacerdotes, informou nesta segunda a imprensa local.

Segundo o reitor do seminário, Raffaele Mangano, trata-se de uma iniciativa que pretende dar uma formação aos jovens para que “quando tiverem uma paróquia sob sua responsabilidade, não se encontrem perdidos perante o fenômeno mafioso”.

“É preciso levar em conta que ser sacerdote em Palermo não é o mesmo que em Milão”, disse Mangano.

Os seminaristas participarão de conferências e encontros organizados por sociólogos, especialistas em máfia e párocos que explicarão a estrutura e a maneira de agir da Cosa Nostra, a máfia siciliana, assim como sua evolução e influência na região.

Além disso, os seminaristas também serão instruídos sobre a postura da Igreja diante da máfia e a respeito das várias instituições para lutar contra a Cosa Nostra.

Palermo, capital da Sicília, onde a máfia está fortemente enraizada, se transforma na primeira diocese a incorporar o estudo do crime organizado em seu seminário, uma iniciativa “revolucionária”, segundo o jornal italiano “Corriere della Sera”.

O mesmo veículo lembra hoje como, há 15 anos, foi assassinado em Palermo o padre Pino Puglisi pela Cosa Nostra em represália por suas ações contra os traficantes de drogas e suas homilias (leituras), nas quais condenava as ações dos mafiosos.

Fonte: EFE

Anéis de pureza que simbolizam virgindade até o casamento são mania adolescente

Eles são usados por ídolos dos teens, como Jonas Brothers e pela atriz Miley Cyrus, de “Hannah Montana”, e podem ser comprados em site da internet ou confeccionados por quem vai usar.

O movimento conservador entre adolescentes parece cada vez mais forte. E a prova é o anel da pureza: símbolo religioso de virgindade, ele virou moda entre adolescentes quando começou a ser usado pelos ídolos Jonas Brothers e pela atriz Miley Cyrus, de “Hannah Montana”.

Existem anéis sendo vendidos por cerca de US$ 30 no site Purity Rings. Alguns vêm com frases como “Uma vida, um amor” ou “O amor espera”, outros tem cunho bem religioso, com um crucifixo.

Segundo o psicanalista Fernando Tavares de Lima em reportagem no site da CAPRICHO, isso não deixa de ser parte da adolescência, como uma contestação: “O que a geração anterior conquistou vai tentar ser superado pela atual, seja para conseguir mais liberdade, seja para questionar tanta liberdade”.

O programa “True Love Waits” (“O verdadeiro amor espera”), dirigido para adolescentes e que prega a abstinência sexual até o casamento, é originalmente da Igreja Batista e começou na década de 90, nos EUA. Foram eles os responsáveis pelo anel da pureza, que hoje pode tanto ser comprado como confeccionado pelos próprios adolescentes.

Miley Cyrus começou a usá-lo após fazer uma turnê com os meninos evangélicos do Jonas Brothers – que também não fumam e não bebem.

Fonte: Abril

Judeus estão perto da extinção na Síria e no Líbano

As comunidades judaicas da Síria e do Líbano estão próximas da extinção. Dos milhares de judeus que habitavam esses países, apenas algumas dezenas ainda vivem em Damasco e Beirute.

Os poucos que permaneceram não gostam de aparecer e raramente concordam em dar entrevistas. Encontrá-los é uma tarefa árdua.

Nas ruas da cidade antiga de Damasco, todos sabem indicar onde fica o bairro judaico. Sem os cafés e restaurantes da área cristã de Bab Touma ou os bazares muçulmanos, o bairro judaico, conhecido como Al-Amin, parece uma cidade fantasma. Muitas casas cujos donos eram judeus estão completamente abandonadas, com pichações e vidros quebrados. Outras são trancadas com cadeados. Algumas foram entregues a refugiados palestinos que pintam bandeiras palestinas nas entradas.

As poucas pessoas que circulam pelas vielas parecem ser acostumadas a responder para turistas e jornalistas se ainda existem judeus vivendo ali.

Um judeu conhecido de Damasco é George Dabdoub. Ele tem uma loja de antiguidades e tapetes na entrada do palácio de Azem, que é uma das principais atrações de Damasco e fica no lado muçulmano. Mas ele não estava quando procurado pelo Estado.

Calcula-se que hoje vivam no máximo cem judeus na Síria, quase todos em Damasco, em uma vila próxima ou em Aleppo. Na virada do século 19 para o 20, estima-se que até 100 mil judeus residiam no que hoje é a Síria. Pouco antes da fundação do Estado de Israel, 30 mil ainda viviam no país. Mas a maioria partiu ainda em 1948. Há divergências sobre os motivos que os levaram a sair da Síria. Alguns historiadores afirmam que foram expulsos e temiam por sua segurança. Outros dizem que os próprios israelenses colocavam bombas em áreas judaicas para forçar os judeus sírios a emigrar para Israel.

Nos anos 70, o número de judeus havia se reduzido para 4.500. Nas décadas anteriores, eles tinham em suas carteiras a inscrição “mossawi” para designar que eram judeus, além de serem monitorados pelas autoridades sírias e impedidos de deixar o país. Com a chegada de Hafez Assad ao poder em 1971, a situação dos judeus sírios melhorou um pouco, mas eles ainda estavam longe de ter os mesmo direitos que cristãos, muçulmanos e drusos e continuavam proibidos de emigrar. No início dos anos 90, o então líder sírio autorizou que os judeus emigrassem. Ele imaginava que a maioria optaria por permanecer. Errou. Quase todos foram embora, especialmente para os EUA, onde hoje formam uma comunidade no Brooklyn.

Os poucos judeus residentes em Damasco ainda se reúnem na sinagoga em datas religiosas, como o Yom Kippur. Diferentemente do Líbano, onde os judeus praticamente não se encontram. Segundo estudo do pesquisador Roni Chatah, da Universidade Americana de Beirute, há no máximo cem judeus ainda vivendo no Líbano.

Assim como em Damasco, eles não gostam de aparecer e muitas vezes omitem a religião. Chatah tentou colocar o Estado em contato com uma mulher de 26 anos que circula pelas ruas de Beirute com uma estrela de David no pescoço, mas ela não aceitou dar entrevista. Outra mulher pediu US$ 20 por uma entrevista.

A sinagoga Maghen Abraham, considerada a principal de Beirute, foi destruída, ironicamente, por uma bomba de Israel durante a ocupação do Líbano, em 1982. Até hoje, a sinagoga está destruída e completamente abandonada no centro da capital. O governo, que reconstruiu grande parte dos prédios de Beirute destruídos na guerra civil (1975-90), não restaurou a sinagoga, pois não pode tocar em prédios religiosos. Mesquitas e igrejas foram reerguidas com dinheiro das comunidades muçulmanas e cristãs.

Fonte: Estadão

Ingresso de Igrejas Ortodoxas no Conic é histórico, diz pastor

O presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), pastor sinodal Carlos Augusto Möller, classificou de “histórico” o ingresso da Igreja Greco-Ortodoxa de Antioquia e da Igreja Ortodoxa Grega (Patriarcado de Constantinopla) como Igrejas-membro do Conic.

O ato de adesão aconteceu durante a 13ª Assembléia que o Conselho realiza, desde o dia 13, em Luziânia (GO).

“O ingresso de duas Igrejas Ortodoxas é histórico e altamente significativo porque elas se juntam a nós e querem conosco dialogar, caminhar no ecumenismo e dar testemunho do que vivemos no Brasil”, disse Möller. Segundo o presidente, a função do movimento ecumênico, no Brasil e no mundo, passa por uma fase de reflexão “muito crítica”. Por esta razão, a adesão das duas Igrejas assume um caráter significativo.

“O ingresso das duas igrejas fortalece o Conic e reitera o mandato de sermos um Conselho que reúne as Igrejas para a convivência ecumênica. Além disso, anima as Igrejas para seu testemunho no país. A sociedade brasileira clama por um testemunho claro das Igrejas”, afirmou o presidente. O Conic, agora, passa a ter oito Igrejas-membro.

A Assembléia

Membros das Igrejas que participam do Conic discutem, em sua 13ª assembléia, o tema “Água, fonte de paz e vida”. Segundo o pastor Möuller, a água tem despertado a atenção e o interesse das pessoas. “Para nos cristãos é símbolo do batismo que nos torna novas criaturas”. A preocupação das Igrejas, no entanto, é com o interesse econômico que a água tem despertado em muitos grupos.

“A água tem se tornado objeto de interesse porque há uma crescente tendência de sua comercialização e boa parte da população não tem acesso à água, que é um bem indispensável”, observou o pastor.

O Conic, juntamente com a CNBB, é signatário de uma declaração ecumênica que afirma ser a água um “bem público e direito humano”. “Ao tematizar ‘Água, fonte de vida e paz’, o Conic coloca o significado bíblico e uma dimensão profética da água, no sentido de defendê-la como uma riqueza, falando contra empresas e grupo de pessoas que querem comercializá-la”, sublinhou o presidente do Conic.

O 3º vice-presidente do Conselho das Igrejas, reverendo Gerson Antônio Urban, da Igreja Presbiteriana Unida (IPU), classificou a assembléia de histórica “pelo acolhimento de duas famílias da Igreja ortodoxa antioquina e grega”. Para ele, outro ponto de destaque da assembléia é a revisão estatutária que aprovou, entre outras mudanças, a criação do Conselho Curador, formado pelos líderes nacionais das Igrejas-membro do Conic. “O Conselho Curador vem para ajudar a direção do Conic e melhorar o andamento de seus programas”, disse.

CF-2010

Um dos últimos pontos de pauta da assembléia, que termina na tarde deste sábado, trata da Campanha da Fraternidade de 2010, assumida pelo Conic. Realizada ecumenicamente, a Campanha terá como tema “Economia e Vida” e o lema ” Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24c). “Reconhecemos com profundo respeito e gratidão a decisão da assembléia da CNBB em convidar o Conic para mais uma Campanha da Fraternidade Ecumênica”, disse o pastor Carlos Möuller. Segundo informou, uma comissão composta por representantes de todas as Igrejas-membro do Conic já está preparando diversos materiais da Campanha. “Até metade do ano que vem todo o material deve estar pronto”, disse.

Fonte: Canção Nova

Premiê palestino pede que Obama atue rápido para paz no Oriente Médio

O primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Salam Fayyad, ressaltou que o presidente eleito americano, Barack Obama, deve atuar “rápido” no conflito entre israelenses e palestinos para preservar a paz na região, algo que requer uma “forte” intervenção internacional.

“Não haverá solução sem um forte envolvimento da comunidade internacional sob a direção determinada dos Estados Unidos”, afirmou Fayyad, em entrevista publicada neste sábado, 15, pelo jornal francês “Le Figaro”.

Para garantir uma solução, “é preciso garantir que cada um respeite suas obrigações” e “esse será o teste que permitirá julgar as intenções dos americanos”, disse o chefe do Governo palestino, em referência à Administração de Obama que deve ter início em janeiro.

Do passado, disse que o Mapa do Caminho fixado pela comunidade internacional “não funcionou para nada. Os israelenses deviam congelar a colonização na Cisjordânia e a aceleraram. É muito grave, se quiserem preservar as oportunidades de um acordo sobre a coexistência de dois Estados”.

Afirmou que a ANP, “embora não controle o que ocorre em Gaza, progrediu muito em matéria de restabelecimento da ordem e da gestão. Até os israelenses reconhecem isso”.

Fayyad, que esta semana esteve na França, acrescentou que a economia palestina poderia se reativar com a suspensão dos bloqueios e das restrições aos movimentos da população impostas por Israel.

Perguntado sobre quando haverá eleições, o primeiro-ministro lembrou que a Constituição estabelece que os pleitos presidencial e legislativo devem ser organizados ao mesmo tempo.

“As legislativas devem acontecer, no máximo, no início de 2010. Se conseguirmos entrar em acordo sobre uma data mais próxima, seria bom”, disse, antes de especificar que, “para isso, teria que retomar o diálogo” com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

Fonte: EFE

Amigos e parentes se despedem de pastor vítima de assalto

“Morrer não é o problema. O problema é a forma como ele morreu”, resumia um dos inúmeros amigos do pastor Helnir Cortez, ontem, durante o enterro do fundador da Igreja Presbiteriana da Aldeota. O pastor emérito foi vítima de um assalto.

Os jovens se amparavam nos abraços e mantinham o olhar longe, tentando alcançar a resposta. Igualmente os mais velhos, embora mais vividos, não sabiam o por quê. “Como amigo, fomos criados juntos, na Igreja Central. Muita fé juntos… Fica a certeza de que Deus tem propósitos que só Ele conhece”, fala o educador Ednilton Gomes de Soárez. Assim, gerações se uniram na mesma crença para enterrar, ontem, o pastor fundador e emérito da Igreja Presbiteriana da Aldeota, Helnir de Melo Cortez, 74.

Na última terça-feira, Helnir Cortez pegou dona Célia – um casamento de 48 anos, três filhos e quatro netos – no ensaio do coral. Desceu do carro para abrir o portão de casa, no bairro Edson Queiroz, e dois assaltantes, armados com revólver, mudaram o curso da noite. “Ele nem reagiu”, o assombro passava de boca em boca, no velório do pastor.

“O Helnir era paciente, incapaz de exasperar-se… O que fica para nós é, exatamente, a morte de um cordeiro, que só fez o bem”, sintetiza o presbítero Anfrísio Gomes da Rocha Neto, arquiteto que projetou a Igreja Presbiteriana de Fortaleza, nos anos 70. “Morrer não é o problema. O problema é a forma como ele morreu”, completa o advogado Gerson Fonteles, indignado com a violência “contra um homem de bem. A revolta que dá é você perder um amigo como perdeu. Nesse momento, a dor maior é essa”.

“Mas temos a paz que vem do Senhor e que nos ajuda a suportar essa dor. A fé não é insensível à dor, mas ela nos dá esperança para suportarmos”, dialoga o pastor Francisco Jonatan Soares. Ele conviveu com Helnir Cortez “desde dos dez anos de idade” e, ontem, despedia-se de um segundo pai: “Foi ele quem fez meu casamento, batizou meus filhos e me fez pastor dessa igreja. Agora, temos a herança dele: a bondade”. “Sua vida, suas obras são, para nós, motivos de seguir seus passos”, ratifica o pastor Francisco Paixão, presidente da Ordem dos Ministros Evangélicos do Estado do Ceará – entidade que tinha Helnir Cortez como vice-presidente. “Ele me inspirava… Realmente, é uma lacuna muito grande que foi deixada”, acrescenta.

Helnir Cortez pastoreou várias igrejas presbiterianas no interior do Ceará e em São Paulo. Era formado em História e Teologia. O pastor emérito inspirava também a juventude presbiteriana. O seminarista Samuel Ribeiro, 26, já tinha marcado uma entrevista com ele. Queria conversar sobre a igreja na pós-modernidade. “Ele era muito sábio, via além do que eu mesmo via”, justifica a escolha. O compromisso ficou pendente.

Assim como a visita que Cortez faria à filha de um grande amigo, semana próxima. O professor Manassés Fonteles guarda uma amizade de meio século: “Ele permeava comigo várias vocações”. Professor (aposentado, da Universidade Estadual do Ceará) e humanista, “que sabia sobre muitas coisas”, Helnir e Manassés também se entretinham no estudo do hebraico. “Ele foi semeador da Igreja Reformada pelo Ceará”, destaca. Talvez por isso, ontem, havia tantas rosas e monsenhores no caminho até o cemitério Parque da Paz, dizendo sobre “amor e saudades infinitas”.

Mais

> Os primeiros protestantes que aqui aportaram eram presbiterianos de Nova Iorque, Nashiville e Recife, de 1880 em diante. Vinham com a missão de propagar as Escrituras.

> O pastor De Lacy Wardlaw organizou a Igreja Presbiteriana de Fortaleza, em 1890. Ele desembarcou, em 1882, com a mulher e a bagagem de Recife. Começou pregando na Praça dos Mártires (atual Passeio Publico).

> Entre 1915 e 1952, o potiguar Natanael Cortez se torna o principal pastor da Igreja Presbiteriana de Fortaleza. O pai de Cortez se convertera em contato com De Lacy. Cortez é lembrado como conciliador, ao lado de D. Delgado (arcebispo de Fortaleza, nos anos 60), pregando o ecumenismo.

Fonte: O Povo

Padre diz que quem votou em Obama não deve tomar hóstia

Um padre americano disse aos fiéis de sua igreja em Greenville, na Carolina do Sul, que eles não poderiam tomar a hóstia se tivessem votado em Barack Obama porque o presidente eleito dos Estados Unidos apóia o aborto

Para o sacerdote, votar nele foi “cooperação material com a maldade intrínseca”. Jay Scott Newman afirmou em um jornal distribuído na igreja católica de St. Mary no domingo que eles estariam colocando suas almas em risco se recebessem a comunhão antes de fazer penitência pelo voto.

“Nossa nação escolheu para seu Executivo o político mais radical pró-aborto que já serviu no Senado americano ou concorreu para presidente”, escreveu o padre, referindo-se a Obama por seu nome completo, incluindo o sobrenome Hussein. “Votar em um político pró-aborto quando existe uma alternativa pró-vida plausível constitui cooperação material com a maldade intrínseca”, continuou. “Pessoas nessas condições não devem receber comunhão até se reconciliarem com Deus no Sacramento da Penitência, ou então estariam comendo e bebendo de sua própria condenação.”

Obama venceu o republicano John McCain nas eleições de 4 de novembro, tornando-se o primeiro presidente negro dos EUA. Na Carolina do Sul, parte conservadora do país, a disputa foi vencida por McCain. Durante a campanha, muitos religiosos falaram contra o aborto mais abertamente do que no pleito anterior, dizendo aos políticos e eleitores católicos que a questão deveria ser a mais importante a ser considerada na formação política e na escolha de candidatos.

Alguns líderes da igreja disseram que os fiéis arriscaram suas almas ao votarem em candidatos que apóiam o direito ao aborto. Mas as lideranças diferem em quando os legisladores e eleitores católicos não devem receber a comunhão se divergirem do ensinamento da igreja sobre o aborto. Cada dirigente aplica suas normas em cada diocese.

Em um encontro anual, bispos católicos americanos prometeram na quinta-feira confrontar a administração Obama por apoiar o aborto. De acordo com pesquisas de opinião, 54% dos católicos votaram no democrata, que é protestante. Na Carolina do Sul, 61% dos eleitores no condado de Greenville votaram em McCain, enquanto 37% optaram por Obama.

Fonte: Estadão

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