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Ex-BBB Bruna Tavares diz que se entregou a Jesus

“Agora sou de Jesus. Sou uma outra Bruna. Aquela do BBB 7 tinha dentro de si um enorme vazio”, disse a ex-BBB 7 Bruna Tavares em entrevista na manhã desta quinta-feira à Rádio São Francisco FM, do Rio de Janeiro, onde reside atualmente.

Depois de sair quase casada com o Alberto Caubói da sétima edição do Big Brother Brasil, a vida da Taioense Bruna Tavares mudou muito. Um pouco acima do peso ela entrou numa clínica de emagrecimento para poder realizar seu grande sonho, modelar.

Possou inclusive para a revista VIP e para o site Paparazo, mas a formação religiosa falou mais alto. Ela já freqüentava uma igreja evangélica, quando residia em Taió, SC, sua terra natal.

A vida corrida das passarelas e a rotina de viagens pelo país fizeram com que rompesse o namoro com Alberto. Ele virou cantor sertanejo e ela está prestes a virar pastora evangélica.

“Sou uma outra Bruna. Aquela do BBB 7 tinha dentro de si um enorme vazio”, disse a ex- BBB.

Bruna concedeu entrevista à uma Rádio São Francisco FM na manhã desta quinta-feira (13). Ao chegar aos estúdios ela foi indagada sobre as fotos em que ela mostra sensualidade, e se ela se sentia constrangida, disse que não. “Podem ficar a vontade. A Bruna que acabou de chegar aqui é uma outra Bruna”, disse.

De 1,76 m de altura, loira e de olhos verdes será atração não nas passarelas de eventos e desfiles. Hoje, sua missão será outra, a de pregar a palavra de Jesus. E conforme ela disse na Rádio São Francisco FM: “Não gosto de citar nenhuma denominação religiosa. Por onde passo, deixo meu testemunho enfatizando que “sou de Jesus”.

Em seu site oficial, Bruna deixou uma explicação a uma internauta que pediu os motivos da mudança.

“Lilian, que a paz do Senhor Jesus esteja sobre você! Então amada, racionalmente e para pessoas que não me conhecem como ser humano, realmente é de se espantar como uma pessoa que obteve fama e poderia sim, trilhar uma carreira de modelo (que realmente ERA meu sonho), e se dar bem e obter tudo o que as pessoas costumam achar importante, e que abandona tudo e se deixa moldar pelo sobrenatural do Senhor Deus.

Passei a sonhar os mesmos sonhos de Deus para mim, e automaticamente o sonho de ser modelo foi apagado no meu coração. Vou realmente usar esse blog para mostrar o que Deus pode fazer com a vida de alguém assim como Ele transformou a minha vida e proclamar boas novas aos mansos de coração.

Ah, aquela Bruna do BBB não existe mais. Hoje é a Bruna de Jesus. Meus sonhos agora são os sonhos que Deus tem pra mim. Vivo para Honra e Glória Dele. Que Deus te abençoe grandemente! Com amor, Bruna Tavares

“É necessário que ele cresça e que eu diminua.” João 3:30

Fonte: O Barriga Verde

Líderes cristãos anseiam por celebrar o Natal na Índia

Líderes cristãos que se encontraram com o ministro-chefe do Estado de Orissa afirmam que eles estão esperançosos em ter um Natal de paz neste ano.

“Sem grandes celebrações. Pelo menos nosso povo poderá voltar para suas vilas e viverem lá. Isso é o que esperamos que acontecerá”, disse o arcebispo Raphael Cheenath de Cuttack-Bhubaneswar.

Em entrevista para agência de notícias UCA News, o arcebispo disse que as pessoas ainda estão com medo de voltar para as suas vilas. Cristãos desabrigados estão com medo de sofrerem ataques, serem forçados a se converter ao hinduísmo e de terem fanáticos invadindo suas terras e plantações.

Raphael disse que uma das exigências dos líderes cristãos é que o Estado ofereça policiais e segurança paramilitar para que as pessoas possam retornar às suas vilas. Outra exigência é dividir os campos de refugiado, atualmente com 2 a 3 mil pessoas, em grupos menores de 800 a 900 pessoas.

Os campos menores podem ser estabelecidos próximo às vilas dos refugiados, disse o arcebispo. “Desses campos menores, seria mais fácil para as pessoas voltarem, em grupo, para suas vilas. A polícia pode escoltá-los facilmente. Então, eles poderão começar a reconstruir seu lar, limpar as casas queimadas e reconstruir as que foram destruídas”, ele explicou.

Funcionários de igrejam, incluindo padres e freiras, também viveriam nos campos, ou em centros próximos que não foram danificados para ajudar os moradores das vilas.

“Estamos tentando começar, tentando voltar ao normal”, disse Rafael. Ele espera que esse projeto seja concluído até o Natal, e acrescentou que muitos cristãos migraram para outros Estados porque estão com medo de voltar para suas vilas.

As pessoas também temiam a ameaça de conversão forçada, ele disse. Os radicais hindus repetidamente exigiram que aqueles que planejavam voltar a suas vilas, deveriam se tornar hindus. Sendo assim, os cristãos não podiam fazer a colheita ou cultivar em sua própria terra a menos que eles se declarassem hindus e exibissem símbolos hindus em suas casas.

Em no mínimo, duas vilas, “nosso povo está vivendo como se estivesse em campos de concentração”, Raphael relatou. “Eles não têm liberdade. Até mesmo a hora de ir ao mercado e voltar são agendadas. Suas conversas e contato social também são observados.”

O prelado também disse o “objetivo maior” dos fanáticos hindus é “destruir toda a Igreja cristã de Kandhamal”, e “é por isso que nós insistimos em celebrar o Natal”.

A celebração do Natal é a identidade dos cristãos. Impedi-la seria “arrancar o coração e o espírito dos cristãos”, ele continuou, acrescentando que forças anticristãs ficariam felizes se os cristãos abandonassem o Natal.

“O ano passado, nós não pudemos celebrar o Natal por causa da violência”, ele relembra. Uma onda de violência começou na véspera do Natal de 2007 em Kandhamal, distrito que tem uma grande concentração de cristãos.

“Este ano nós devemos celebrar o Natal”, Raphael afirma, acrescentando que os líderes das igrejas expressaram estes sentimentos para o ministro-chefe de Orissa. Segundo o arcebispo, o ministro respondeu: “Vocês deveriam celebrar o Natal este ano”.

O ministro-chefe também prometeu analisar atentamente os pedidos que os cristãos fizeram por forças paramilitares e policiais, a fim de protegê-los em suas vilas até a próxima eleição estaduais, marcadas para abril de 2009.

Fonte: Portas Abertas

Chile adota feriado protestante e quer extinguir feriado católico

Países latinos há muito tempo celebram uma variedade de feriados públicos de origem católica romana, desde o dia de Corpus Christi até o dia de São Pedro e de São Paulo. Mas este ano, o Chile estabeleceu um feriado regional sem precedentes, e declarou o dia 31 de outubro como feriado público em honra às “igrejas evangélicas e protestantes”.

O novo feriado celebra a data de 1517, quando Martinho Lutero fixou suas 95 teses na porta de uma igreja em Wittenberg, Alemanha, iniciando assim a Reforma Protestante. Somente a Eslovênia e alguns estados da Alemanha estabeleceram essa data como feriado.

O que torna incomum a decisão de celebrar a Reforma é o fato de que o Chile é o único país da América Latina que ainda possui um Partido Democrático Cristão (católico). Apesar disso, o novo feriado foi aprovado com votação unânime no Congresso. Os políticos parecem reconhecer uma oportunidade.

No último censo, em 2002, em um país que era reconhecidamente católico, 15% da população disseram que eram “evangélicos” (na América Latina, o termo é um sinônimo para protestantes). As escolas estatais oferecem agora a escolha entre um ensino religioso católico ou evangélico, e o exército tem uma capelania de ambas as igrejas.

Marco histórico

O Chile não está sozinho nas mudanças. Mais de 15% dos brasileiros e cerca de 20% dos guatemaltecos são agora evangélicos. A maior parte dos protestantes latino-americanos é pentecostal e enfatiza a experiência direta com Deus. Em regiões pobres, como Santiago, as igrejas pentecostais continuam a se multiplicar. E apesar de um bispo católico da linha da teologia da libertação ter sido nomeado presidente do Paraguai este ano, a tendência é que os latino-americanos socialmente desfavorecidos e pobres adotem cada vez mais o protestantismo. Cinco séculos após a região ter sido forçada a se converter ao catolicismo, o novo feriado nacional do Chile é um marco histórico.

Mas tudo tem um preço. O Chile pode até ter uma reputação ruim de exigir um trabalho diligente, mas agora o país tem 16 feriados nacionais por ano (sem contar as “pontes” em que os chilenos aproveitam para emendar os dias quando o feriado cai perto do fim de semana). Um dia de trabalho perdido vale cerca de 735 milhões em prejuízo na produtividade. Então, o governo quer aos poucos retirar dois ou três feriados dedicados à Virgem Maria.

Fonte: Portas Abertas

Envelope com pó branco é enviado a sede mórmon nos EUA

Um envelope com um pó branco desconhecido endereçado ao templo histórico dos mórmons foi encontrado na quinta-feira, disseram autoridades policiais.

O envelope e seu conteúdo foram descobertos em uma área de escritórios que gerencia as correspondências da Praça do Templo, lar histórico da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, mais conhecida como Igreja Mórmon.

“Estamos avaliando (o envelope)”, disse Scott Freitag, porta-voz dos bombeiros de Salt Lake City. “Foi endereçado ao templo”.

Equipes de avaliação de materiais perigosos selaram o envelope em um saco plástico e planejam submetê-lo a exames, informou Freitag, que não sabia se o envelope continha alguma mensagem ou ameaça.

A Igreja Mórmon foi alvo de protestos de defensores do casamento gay, que marcharam diante de templos mórmons nos Estados Unidos. A Igreja Mórmon organizou uma enorme campanha a favor da proposta 8, que foi aprovada no dia 4 de novembro e proibiu o casamento entre pessoas do mesmo sexo na Califórnia.

Fonte: Reuters

Presidente do Uruguai veta legalização do aborto

O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, vetou nesta quinta-feira o artigo que previa a legalização do aborto e fazia parte do projeto da Lei de Saúde Sexual e Reprodutiva, aprovado pelo Congresso Nacional.

A decisão de Vázquez, que já era esperada, ocorreu dois dias após a votação no Senado e contraria deputados e senadores da base governista Frente Ampla que defenderam a medida.

O veto de Vázquez foi comunicado por ministros do seu governo ao jornal El Pais, que publicou a notícia na sua edição on line.

A autora do projeto foi a senadora da coligação governista Margarita Percovich, que contou com apoio dos diferentes partidos que formam a Frente Ampla.

“O presidente é médico, mas conservador como muitos políticos uruguaios”, disse à BBC Brasil quando já esperava pelo veto.

“A alternativa (ao veto) poderá ser um plebiscito, que poderia ser realizado junto com as eleições presidenciais no ano que vem. Para isso, vamos precisar contar com abaixo-assinado da população”, afirmou.

Pela Constituição uruguaia, os legisladores precisariam de três quintos dos votos para derrubar o veto.

Mas parlamentares da situação, como a senadora Percovich e o deputado Luis Gallo, reconheceram que seria “impossível” conseguir estes votos – 18 senadores e 60 deputados.

A discussão dividiu a base governista, quando faltam onze meses para o primeiro turno das eleições presidenciais de outubro.

Entre os senadores que votaram a favor da medida estavam o vice-presidente do país e presidente do Senado, Rodolfo Nin Novoa, e os pré-candidatos à sucessão de Vázquez, o ex-ministro da Economia, Danilo Astori, e o ex-ministro da Agricultura, José Mujica.

O artigo que legalizava o aborto autorizava a mulher a tomar a decisão até as primeiras doze semanas de gravidez.

Fonte: G1

CNBB comemora acordo jurídico firmado entre Brasil e Vaticano

A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) divulgou nota nesta quinta-feira em que comemora a assinatura do acordo que regulamentará aspectos jurídicos da Igreja Católica no país. O acordo foi assinado durante a visita realizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao papa Bento 16 no Vaticano.

Segundo os bispos, a assinatura “responde a uma exigência de natureza jurídica da Igreja e recolhe, num único texto, o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil”.

“O acordo, solicitado há alguns anos pela CNBB, vem, portanto, consolidar e formalizar esta situação já existente, dirimindo dúvidas de interpretação que ocorrem com certa freqüência em casos como os de personalidade jurídica de dioceses, paróquias e outras instituições eclesiásticas”, diz a nota da CNBB.

Embora o papa não estivesse presente durante o ato de hoje, durante a audiência com Lula, Bento 16 também expressou seu agradecimento ao presidente brasileiro pelo acordo que seria assinado pouco depois.

Durante visita que fez ao Brasil em maio do ano passado, Bento 16 já havia solicitado ao presidente brasileiro a assinatura do acordo que regulamenta a Igreja Católica no país.

Leia a integra do acordo abaixo:

Ato assinado por ocasião da Audiência Privada do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva com Sua Santidade o Papa Bento XVI – Vaticano, 13 de novembro de 2008

ACORDO ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A SANTA SÉ RELATIVO AO ESTATUTO JURÍDICO DA IGREJA CATÓLICA NO BRASIL

A República Federativa do Brasil

e

A Santa Sé
(doravante denominadas Altas Partes Contratantes),

Considerando que a Santa Sé é a suprema autoridade da Igreja Católica, regida pelo Direito Canônico;

Considerando as relações históricas entre a Igreja Católica e o Brasil e suas respectivas responsabilidades a serviço da sociedade e do bem integral da pessoa humana;

Afirmando que as Altas Partes Contratantes são, cada uma na própria ordem, autônomas, independentes e soberanas e cooperam para a construção de uma sociedade mais justa, pacífica e fraterna;

Baseando-se, a Santa Sé, nos documentos do Concílio Vaticano II e no Código de Direito Canônico, e a República Federativa do Brasil, no seu ordenamento jurídico;

Reafirmando a adesão ao princípio, internacionalmente reconhecido, de liberdade religiosa;

Reconhecendo que a Constituição brasileira garante o livre exercício dos cultos religiosos;

Animados da intenção de fortalecer e incentivar as mútuas relações já existentes;

Convieram no seguinte:

Artigo 1º

As Altas Partes Contratantes continuarão a ser representadas, em suas relações diplomáticas, por um Núncio Apostólico acreditado junto à República Federativa do Brasil e por um Embaixador(a) do Brasil acreditado(a) junto à Santa Sé, com as imunidades e garantias asseguradas pela Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, de 18 de abril de 1961, e demais regras internacionais.

Artigo 2º

A República Federativa do Brasil, com fundamento no direito de liberdade religiosa, reconhece à Igreja Católica o direito de desempenhar a sua missão apostólica, garantindo o exercício público de suas atividades, observado o ordenamento jurídico brasileiro.

Artigo 3º

A República Federativa do Brasil reafirma a personalidade jurídica da Igreja Católica e de todas as Instituições Eclesiásticas que possuem tal personalidade em conformidade com o direito canônico, desde que não contrarie o sistema constitucional e as leis brasileiras, tais como Conferência Episcopal, Províncias Eclesiásticas, Arquidioceses, Dioceses, Prelazias Territoriais ou Pessoais, Vicariatos e Prefeituras Apostólicas, Administrações Apostólicas, Administrações Apostólicas Pessoais, Missões Sui Iuris, Ordinariado Militar e Ordinariados para os Fiéis de Outros Ritos, Paróquias, Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica.

§ 1º. A Igreja Católica pode livremente criar, modificar ou extinguir todas as Instituições Eclesiásticas mencionadas no caput deste artigo.

§ 2º. A personalidade jurídica das Instituições Eclesiásticas será reconhecida pela República Federativa do Brasil mediante a inscrição no respectivo registro do ato de criação, nos termos da legislação brasileira, vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro do ato de criação, devendo também ser averbadas todas as alterações por que passar o ato.

Artigo 4º

A Santa Sé declara que nenhuma circunscrição eclesiástica do Brasil dependerá de Bispo cuja sede esteja fixada em território estrangeiro.

Artigo 5º

As pessoas jurídicas eclesiásticas, reconhecidas nos termos do Artigo 3º, que, além de fins religiosos, persigam fins de assistência e solidariedade social, desenvolverão a própria atividade e gozarão de todos os direitos, imunidades, isenções e benefícios atribuídos às entidades com fins de natureza semelhante previstos no ordenamento jurídico brasileiro, desde que observados os requisitos e obrigações exigidos pela legislação brasileira.

Artigo 6º

As Altas Partes reconhecem que o patrimônio histórico, artístico e cultural da Igreja Católica, assim como os documentos custodiados nos seus arquivos e bibliotecas, constituem parte relevante do patrimônio cultural brasileiro, e continuarão a cooperar para salvaguardar, valorizar e promover a fruição dos bens, móveis e imóveis, de propriedade da Igreja Católica ou de outras pessoas jurídicas eclesiásticas, que sejam considerados pelo Brasil como parte de seu patrimônio cultural e artístico.

§ 1º. A República Federativa do Brasil, em atenção ao princípio da cooperação, reconhece que a finalidade própria dos bens eclesiásticos mencionados no caput deste artigo deve ser salvaguardada pelo ordenamento jurídico brasileiro, sem prejuízo de outras finalidades que possam surgir da sua natureza cultural.

§ 2º. A Igreja Católica, ciente do valor do seu patrimônio cultural, compromete-se a facilitar o acesso a ele para todos os que o queiram conhecer e estudar, salvaguardadas as suas finalidades religiosas e as exigências de sua proteção e da tutela dos arquivos.

Artigo 7º

A República Federativa do Brasil assegura, nos termos do seu ordenamento jurídico, as medidas necessárias para garantir a proteção dos lugares de culto da Igreja Católica e de suas liturgias, símbolos, imagens e objetos cultuais, contra toda forma de violação, desrespeito e uso ilegítimo.

§ 1º. Nenhum edifício, dependência ou objeto afeto ao culto católico, observada a função social da propriedade e a legislação, pode ser demolido, ocupado, transportado, sujeito a obras ou destinado pelo Estado e entidades públicas a outro fim, salvo por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, nos termos da Constituição brasileira.

Artigo 8º

A Igreja Católica, em vista do bem comum da sociedade brasileira, especialmente dos cidadãos mais necessitados, compromete-se, observadas as exigências da lei, a dar assistência espiritual aos fiéis internados em estabelecimentos de saúde, de assistência social, de educação ou similar, ou detidos em estabelecimento prisional ou similar, observadas as normas de cada estabelecimento, e que, por essa razão, estejam impedidos de exercer em condições normais a prática religiosa e a requeiram. A República Federativa do Brasil garante à Igreja Católica o direito de exercer este serviço, inerente à sua própria missão.

Artigo 9º

O reconhecimento recíproco de títulos e qualificações em nível de Graduação e Pós-Graduação estará sujeito, respectivamente, às exigências dos ordenamentos jurídicos brasileiro e da Santa Sé.

Artigo 10º

A Igreja Católica, em atenção ao princípio de cooperação com o Estado, continuará a colocar suas instituições de ensino, em todos os níveis, a serviço da sociedade, em conformidade com seus fins e com as exigências do ordenamento jurídico brasileiro.

§ 1º. A República Federativa do Brasil reconhece à Igreja Católica o direito de constituir e administrar Seminários e outros Institutos eclesiásticos de formação e cultura.

§ 2º. O reconhecimento dos efeitos civis dos estudos, graus e títulos obtidos nos Seminários e Institutos antes mencionados é regulado pelo ordenamento jurídico brasileiro, em condição de paridade com estudos de idêntica natureza.

Artigo 11º

A República Federativa do Brasil, em observância ao direito de liberdade religiosa, da diversidade cultural e da pluralidade confessional do País, respeita a importância do ensino religioso em vista da formação integral da pessoa.

§1º. O ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, em conformidade com a Constituição e as outras leis vigentes, sem qualquer forma de discriminação.

Artigo 12º

O casamento celebrado em conformidade com as leis canônicas, que atender também às exigências estabelecidas pelo direito brasileiro para contrair o casamento, produz os efeitos civis, desde que registrado no registro próprio, produzindo efeitos a partir da data de sua celebração.

§ 1º. A homologação das sentenças eclesiásticas em matéria matrimonial, confirmadas pelo órgão de controle superior da Santa Sé, será efetuada nos termos da legislação brasileira sobre homologação de sentenças estrangeiras.

Artigo 13º

É garantido o segredo do ofício sacerdotal, especialmente o da confissão sacramental.

Artigo 14º

A República Federativa do Brasil declara o seu empenho na destinação de espaços a fins religiosos, que deverão ser previstos nos instrumentos de planejamento urbano a serem estabelecidos no respectivo Plano Diretor.

Artigo 15º

Às pessoas jurídicas eclesiásticas, assim como ao patrimônio, renda e serviços relacionados com as suas finalidades essenciais, é reconhecida a garantia de imunidade tributária referente aos impostos, em conformidade com a Constituição brasileira.

§ 1º. Para fins tributários, as pessoas jurídicas da Igreja Católica que exerçam atividade social e educacional sem finalidade lucrativa receberão o mesmo tratamento e benefícios outorgados às entidades filantrópicas reconhecidas pelo ordenamento jurídico brasileiro, inclusive, em termos de requisitos e obrigações exigidos para fins de imunidade e isenção.

Artigo 16º

Dado o caráter peculiar religioso e beneficente da Igreja Católica e de suas instituições:

I – O vínculo entre os ministros ordenados ou fiéis consagrados mediante votos e as Dioceses ou Institutos Religiosos e equiparados é de caráter religioso e portanto, observado o disposto na legislação trabalhista brasileira, não gera, por si mesmo, vínculo empregatício, a não ser que seja provado o desvirtuamento da instituição eclesiástica.

II – As tarefas de índole apostólica, pastoral, litúrgica, catequética, assistencial, de promoção humana e semelhantes poderão ser realizadas a título voluntário, observado o disposto na legislação trabalhista brasileira.

Artigo 17º

Os Bispos, no exercício de seu ministério pastoral, poderão convidar sacerdotes, membros de institutos religiosos e leigos, que não tenham nacionalidade brasileira, para servir no território de suas dioceses, e pedir às autoridades brasileiras, em nome deles, a concessão do visto para exercer atividade pastoral no Brasil.

§ 1º. Em conseqüência do pedido formal do Bispo, de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro, poderá ser concedido o visto permanente ou temporário, conforme o caso, pelos motivos acima expostos.

Artigo 18º

O presente acordo poderá ser complementado por ajustes concluídos entre as Altas Partes Contratantes.

§ 1º. Órgãos do Governo brasileiro, no âmbito de suas respectivas competências e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, devidamente autorizada pela Santa Sé, poderão celebrar convênio sobre matérias específicas, para implementação do presente Acordo.

Artigo 19º

Quaisquer divergências na aplicação ou interpretação do presente acordo serão resolvidas por negociações diplomáticas diretas.

Artigo 20º

O presente acordo entrará em vigor na data da troca dos instrumentos de ratificação, ressalvadas as situações jurídicas existentes e constituídas ao abrigo do Decreto nº 119-A, de 7 de janeiro de 1890 e do Acordo entre a República Federativa do Brasil e a Santa Sé sobre Assistência Religiosa às Forças Armadas, de 23 de outubro de 1989.

Feito na Cidade do Vaticano, aos 13 dias do mês de novembro do ano de 2008, em dois originais, nos idiomas português e italiano, sendo ambos os textos igualmente autênticos.

Fonte: Folha Online

Bush promove liberdade religiosa em evento da ONU

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, defendeu na quinta-feira a liberdade de religião como fundamento de uma sociedade saudável e afirmou que seu país tem tradição em defender muçulmanos envolvidos em conflitos estrangeiros.

Falando a um evento interreligioso, provavelmente em sua última visita à ONU como presidente, Bush — cristão metodista praticante — disse que a liberdade religiosa é um elemento central da política externa dos EUA.

A reunião, com a presença de líderes e diplomatas de cerca de 70 países, foi iniciada na quarta-feira com um discurso do rei saudita, Abdullah, que denunciou o terrorismo como inimigo de todas as religiões.

Bush implicitamente criticou os países que restringem práticas religiosas — como a Arábia Saudita, que proíbe qualquer tipo de manifestação religiosa que não seja islâmica.

“A liberdade é um presente de Deus a cada homem, mulher e criança – e essa liberdade inclui o direito de todos os povos a cultuarem como quiserem”, disse Bush, lembrando que a ONU foi fundada por pessoas que haviam sido perseguidas por sua religião.

“Nossa nação tem ajudado a defender a liberdade religiosa dos outros, desde libertar os campos de concentração da Europa (na Segunda Guerra Mundial) até proteger muçulmanos em lugares como Kosovo, Afeganistão e Iraque”, disse Bush.

“Não temos medo de ficar ao lado de dissidentes religiosos e crentes que praticam sua fé mesmo onde isso não é bem-vindo”, disse ele.

O ministro alemão Hermann Groehe defendeu o direito de se converter para outra fé– algo que alguns países islâmicos rejeitam.

“É inaceitável que até agora as leis de alguns países ameacem com a pena de morte aqueles que querem converter”, disse Groehe, sem citar nenhum país.

O presidente do Paquistão, um país muçulmano, disse não haver “nada mais antiislâmico” do que a discriminação, a violência contra a mulher e o terrorismo. Na opinião de Asif Ali Zardari, um político laico, “o medo imaginário do Islã” está crescendo e isso é exatamente o que os terroristas esperavam provocar”.

“Quem aceita isso no Ocidente está caindo na armadilha dos terroristas”, insistiu Zardari, cuja esposa, a ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, foi assassinada há menos de um ano.

Ele defendeu um consenso internacional contra o discurso do ódio, a discriminação e a difamação religiosa, e pela promoção de um diálogo religioso.

Fonte: Reuters

Vaticano pede fundos de combate à Aids entre crianças

O responsável de Saúde do Vaticano, o cardeal mexicano Javier Lozano Barragán, pediu ontem aos presentes no chamado congresso “Pastoral nos Cuidados das Crianças Doentes” fundos para poder adquirir remédios anti-retrovirais para os desfavorecidos e, sobretudo, para os menores.

“Peço que mandem dinheiro (…) com o qual poderemos comprar diretamente remédios anti-retrovirais para deter o avanço da aids, que afeta, infelizmente, muitas crianças”, disse Barragán perante os representantes dos 64 países que foram ao congresso.

O responsável pelo setor de Saúde do Vaticano comentou que em alguns países, especialmente da África, onde foram dados de forma sistemática anti-retrovirais, foram obtidos “resultados consideráveis”.

“Um núncio nos confirmou que em uma missão no Quênia graças à distribuição destes remédios se passou de um morto por aids ao dia a um morto ao mês”, acrescentou Barragán.

O cardeal citou, além disso, outros fatores que afetam a saúde dos menores como “a destruição do meio ambiente, a destruição da família, a violência e os abusos sexuais e as agressões”.

Fonte: EFE

Igreja Universal e Rede Record preparam-se para separação em 2010

Por enquanto, os programas e cultos evangélicos da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) estão restritos às madrugas na grade de programação da Rede Record. Mas isso já não deve mais acontecer no ano de 2010, quando a emissora pretende separar definitivamente a igreja do canal de TV.

Reportagem do Meio&Mensagem dá conta de que a estratégia partiu do presidente da ordem religiosa e principal acionista da Record, Edir Macedo. O objetivo é mostrar ao mercado e ao público que a Iurd é apenas um dos anunciantes da casa e não proprietária dela.

O vice-presidente comercial da emissora, Walter Zagari, disse que o projeto de eliminar o conteúdo evangélico ainda está na fase inicial e a direção não tomou nenhuma posição definitiva sobre o assunto.

Zagari explicou que, quando o afastamento ocorrer, o investimento da Universal na Record poderá ser aplicado para ampliar suas instalações ou até comercializar novos espaços, em outras redes. Para ele, essa separação provaria que as receitas e os negócios da emissora e da Iurd não estão atrelados.

“Considero que 99% das pessoas do mercado já entendem não existir nenhuma relação empresarial entre a igreja e a televisão. O 1% que sobra são os mais radicais, que não conseguem enxergar a realidade como ela é”, disse.

O conteúdo evangélico é exibido, diariamente, na faixa entre 1h e 6h15min.

Segundo a assessoria da Record, a emissora desconhece qualquer comentário neste sentido, mas afirma que o contrato de locação da Iurd termina em 2010.

Fonte: JC Online

Arqueólogos encontram igreja de 1.300 anos de antiguidade na Síria

Uma equipe de arqueólogos sírios e poloneses descobriu uma igreja de 1.300 anos de antiguidade em Palmira, no leste da Síria, que acredita-se ser a maior encontrada na região, informou nesta quinta-feira a agência de notícias oficial “Sana”.

O diretor de Museus e Ruínas de Palmira, Walid Assad, afirmou que o templo, com dimensões de 47 metros de comprimento, 27 de largura e seis de altura, tinha um pátio amplo, rodeado por seis colunas, três em cada lado, que levavam a corredores que acabavam na fachada do mesmo.

Assad explicou que, no pátio da igreja, há um pequeno anfiteatro, que era dedicado a rituais e cerimônias cristãs, enquanto em torno do templo há dois quartos que eram empregados para efetuar batismos e outros rituais.

Segundo o diretor do museu, o santuário permaneceu ativo durante a dinastia Omíada (661-750 d.C.) e, mais tarde, foi substituído por igrejas menores.

Fonte: G1

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