Início Site Página 2993

Gattuso: ‘Sou contra casamento gay’

Assim como nas divididas em campo, o volante italiano Gattuso entrou de sola na entrevista coletiva que concedeu nesta sexta-feira, na antevéspera do confronto de sua seleção contra a Espanha, pelas quartas-de-final da Eurocopa.

Um jornalista lhe pediu a opinião sobre a lei espanhola que permite a união civil entre duas pessoas do mesmo sexo. E o jogador, conhecido pela brutalidade dentro e fora dos gramados, não se fez de rogado.

– Para mim, casamento na igreja é entre um homem e uma mulher. Sim, eu fico escandalizado, porque acredito na família. E se você acredita na família e na tua religião, não pode concordar. Porém, estamos em 2008 e cada um faz o que quer – afirmou.

Logo em seguida, ao ser avisado por um jornalista que, na Espanha, o casamento homossexual não é celebrado na igreja, Gattuso complementou:

– Melhor assim.

Fonte: Globo Online

Padre estaria trocando dinheiro por sexo

Um escândalo envolvendo o padre José Ramos de Araújo, pároco da igreja de Nossa Senhora Aparecida, no bairro João Cabral, em Juazeiro do Norte, abala a igreja católica no interior do Ceará. O padre denunciou à polícia que estava sendo vítima de extorsão.

A polícia já prendeu duas pessoas que negam a versão do padre. José Erasmo Ferreira, 27 anos, foi preso no momento que tentava receber 3 mil reais, na igreja onde padre Ramos trabalhava. Na versão de Erasmo, ele e seus amigos praticavam sexo com o padre em troca de dinheiro.

O outro acusado preso, Emerson Jorge, 23 anos, é casado e também afirma ter mantido relação sexual com o padre várias vezes por dinheiro. Ele negou está extorquindo o padre.

Fonte: Ceará Agora

Ministério Público investiga repasse de dinheiro de prefeitura para igrejas evangélicas

Relatórios do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro mostram que a igreja Assembléia de Deus recebeu da prefeitura de São Gonçalo, R$ 325 mil em dois anos para oferecer os serviços. Mas não apresentou provas da realização dos cursos.

As igrejas deveriam oferecer serviços sociais como creches e assistência médica e teriam recebido dinheiro para isso. Em visita da equipe de reportagem, o templo da Assembléia de Deus, no bairro Coelho estava fechado. Segundo o Diário Oficial do município de São Gonçalo, lá funcionou um posto de saúde, uma creche e espaço para cursos profissionalizantes entre 2005 e 2006. Mas os moradores nunca souberam de nada disso.

“Como você vê, não tem creche, não tem curso profissionalizante, não tem nada”, mostra o morador Sérgio Gomes Moreira.

De acordo com o os relatórios do Tribunal de Contas do estado, a igreja recebeu da prefeitura R$ 325 mil em dois anos para oferecer os serviços. Mas não apresentou provas da realização dos cursos.

No bairro Itaoca, outra região da periferia de São Gonçalo, deveria funcionar o projeto Crescer, com cursos profissionalizantes para jovens e prestação de atendimento médico para a comunidade, mas no endereço da sede do projeto só existe uma casa, onde mora um pastor.

“Houve o pedido do projeto, mas fiquei doente e passei adiante”, justifica o pastor Zilar de Souza Couto.

A assinatura do pastor Zilar de Souza Castro aparece numa solicitação de pagamento enviada à prefeitura. Em outro documento, os gastos com uma suposta folha de pagamento: médicos, dentistas, nutricionistas e outros profissionais que dariam os cursos. Mas também nesta comunidade, ninguém ouviu falar nestes serviços.

“Eu moro aqui há 40 anos e nunca ouvi isso. Aqui não tem nada, não tem curso”, diz um morador.

O pastor afirma que não recebeu o dinheiro. “Isso é coisa passada. Não vou entrar em detalhes”, desconversa Zilar de Souza Couto.

Mas o Diário Oficial mostra que foram liberados R$ 25 mil por mês para o projeto entre os meses de junho e dezembro de 2006. Total de gastos: R$ 175 mil. Os contratos com as igrejas são objeto de duas investigações no Ministério Público. Mas a procuradoria diz que não consegue obter informações da prefeitura de São Gonçalo.

“O dinheiro certamente saiu dos cofres públicos, mas não sabemos para onde foi”, aponta a promotora Renata Cavalcanti.

Para os moradores, ter os serviços perto de casa ainda é um sonho distante. “Se tivesse o posto seria muito bom. Aqui é carente de tudo”, garante um morador.

Apesar do que os moradores disseram e do que foi mostrado na reportagem, a prefeitura de São Gonçalo afirmou que um levantamento da Procuradoria Geral do Município mostrou que as duas igrejas promoveram as ações sociais.

A prefeitura decidiu suspender os convênios depois que recebeu denúncias de irregularidades, em outubro do ano passado. A prefeitura informou ainda que instaurou um processo interno para apurar o caso, e que se ficarem comprovadas as irregularidades, os responsáveis terão que devolver o dinheiro.

O pastor Moises Figueiró Moreira, da Igreja Assembléia de Deus Ministério da Reconciliação, não foi encontrado pela produção.

Fonte: RJTV

Igreja Anglicana declara ruptura por homossexualidade

Nesta quinta-feira, dia 19, a versão online do jornal inglês ‘The Telegraph’ publicou que líderes da Igreja Anglicana declararam o fim da comunhão universal de valores entre seus membros, afirmando que não mais se associarão aos liberais que tolerem a homossexualidade na religião.

O pronunciamento formal da cisão interna da Igreja Anglicana está contido em um documento de 89 páginas intitulado “The Way, The Truth and The Life” (O Caminho, A Verdade e A Vida) que será apresentado no encontro entre religiosos anglicanos na próxima semana.

O documento tem o total apoio de dirigentes das igrejas anglicanas africanas, espcialmente da Nigéria, da Uganda e de Ruanda, três países que possem juntos quase a metade de todos os seguidores da Igreja Anglicana mundial.

Segundo o Arcebispo nigeriano Perter Akinola, não há mais esperanças de unificação. “Se falharmos agora, corremos o risco de guiar milhões de pessoas para longe das Sagradas Escrituras e também, mais seriamente, encarar a real possibilidade de negar Nosso Salvador, o Senhor Jesus Cristo”, disse.

“Queremos a união, mas não pelo preço de renegar Cristo em detrimento de outro ‘professor’, que poder ser obedecido ou desobedecido”, completou.

O Arcebispo disse, ainda, que a cisão interna somente será evitada se as igrejas que toleram a homossexualidade e abençoam as uniões entre pessoas do mesmo sexo deixarem de agir desta forma.

Fonte: Mix Brasil

Obama pede desculpas a mulheres muçulmanas impedidas de serem fotografadas com ele

O candidato democrata à Presidência Barack Obama pediu desculpas pessoalmente a duas mulheres muçulmanas depois que voluntários de sua campanha as impediram de ser fotografadas com ele por estarem usando véus.

Obama conversou por telefone com Shimaa Abdelfadeel e deixou uma mensagem para Hebba Aref depois que líderes muçulmanos norte-americanos pediram ao candidato democrata que pedisse desculpas às mulheres pessoalmente.

A equipe de campanha teria culpado voluntários pelo incidente que, durante um comício em Detroit, Michigan (norte), disseram às duas mulheres muçulmanas que não poderiam ficar atrás de Obama devido as suas vestimentas.

“As ações destes voluntários são inaceitáveis e de forma alguma refletem uma política de minha campanha”, disse Obama em um comunicado.

“Nossa campanha quer unir as pessoas e estou muito agradecido de que a senhora Abdelfadeel tenha aceitado nossas desculpas e espero que a senhora Aref e quem quer que tenha se sentido ofendido aceite também minhas desculpas”, acrescentou.

Fonte: AFP

Bispo Crivella nega acordo de assessores com tráfico do Rio

O senador e bispo Marcelo Crivella (PRB-RJ) divulgou nota na qual contesta reportagem veiculada pela TV Globo dizendo que seus assessores haviam negociado com o tráfico uma espécie de pacto de não-agressão entre militares e traficantes do morro da Providência, região central do Rio de Janeiro.

“É falsa a informação de que um assessor do meu gabinete tenha negociado qualquer acordo com o tráfico do morro da Providência”, diz.

“O Comando do Exército nega a existência de qualquer relatório oficial que comprove tais afirmações, decidindo, inclusive, instaurar imediatamente inquérito administrativo para apurar vazamentos de informações sobre fatos não comprovados. Até porque, caso houvesse tais comprovações, o Exército seria obrigado a comunicar o ocorrido, imediatamente às autoridades policiais do Estado”, diz.

Crivella insinua que a reportagem visa a prejudicar a “boa aceitação pelo eleitorado do Rio de Janeiro”, nas pesquisas de intenção de voto para prefeito. O pré-candidato do PRB também repudia “qualquer tentativa de associar essa infâmia aos trágicos acontecimentos da última sexta-feira no morro da Providência, onde três jovens foram barbaramente assassinados”.

O parlamentar ainda afirmou que sua participação no projeto Cimento Social – desenvolvido no morro da Providência com a colaboração do Exército Brasileiro – faz parte de sua atividade parlamentar. “O que fiz foi unicamente apresentar e defender a importância do projeto para o resgate social de ampla parcela de nossa população mais humilde e garantir os recursos orçamentários necessários à realização da obra”, afirma.

Jovens entregues a rivais

Marcos Paulo da Silva Correia, 17 anos, David Wilson Florêncio, 24 anos, e Wellington Gonzaga da Costa, 19 anos, voltavam de um baile funk, na manhã do dia 14 de junho. Segundo testemunhas, eles foram detidos no morro da Providência e teriam sido entregues por militares do Exército a um grupo de traficantes do morro da Mineira, no Estácio, zona norte.

Os três foram torturados e mortos. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), Wellington teve as mãos amarradas e corpo perfurado por vários tiros. David teve um dos braços quase decepado e também foi baleado. Marcos morreu com um tiro no peito e foi arrastado pela favela com as pernas amarradas. Os corpos foram encontrados no dia 15, no lixão de Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Leia a íntegra da nota:

“A propósito da reportagem exibida ontem no Jornal Nacional e no Jornal das 10 da Rede Globo de Televisão, sob o título “Assessores de Crivella Negociam com o Tráfico” venho a público esclarecer que:

1. É falsa a informação de que um assessor do meu gabinete tenha negociado qualquer acordo com o tráfico do morro da Providência. O Comando do Exército nega a existência de qualquer relatório oficial que comprove tais afirmações, decidindo, inclusive, instaurar imediatamente inquérito administrativo para apurar vazamentos de informações sobre fatos não comprovados. Até porque, caso houvesse tais comprovações, o Exército seria obrigado a comunicar o ocorrido, imediatamente às autoridades policiais do Estado.

2. É falsa também a afirmação de que o senhor Gilmar de tal seja assessor do meu gabinete. Não é e nunca foi.

3. Se em algum momento qualquer assessor praticar um ato ilícito será afastado.

Reitero que minha participação no projeto do Cimento Social é, na essência, o exercício da atividade parlamentar que me foi confiado pelo povo do Rio de Janeiro. O que fiz foi unicamente apresentar e defender a importância do projeto para o resgate social de ampla parcela de nossa população mais humilde e garantir os recursos orçamentários necessários à realização da obra.

Por fim, lamento, e acho estranho, que essa matéria anteriormente publicada pelo Jornal Extra, volte a ser veiculada às vésperas do início da disputa eleitoral, e exatamente quando o meu nome aparece com boa aceitação pelo eleitorado do Rio de Janeiro nas pesquisas de intenção de voto.

Repudio qualquer tentativa de associar essa infâmia aos trágicos acontecimentos da última sexta-feira no morro da Providência, onde três jovens foram barbaramente assassinados.”

Fonte: O Dia

Bebê indiano “volta à vida” a caminho do cemitério

Um bebê recém-nascido dado como morto na cidade de Mumbai, na Índia, voltou a apresentar sinais de vida um dia depois, quando seus pais o levavam para o cemitério.

A diretoria do hospital Sion, onde a menina nasceu, determinou a abertura de um inquérito independente para investigar um possível caso de negligência dos funcionários que atenderam a mãe da criança.

“Temos que determinar a responsabilidade. Os médicos que estavam de plantão estão sendo interrogados”, disse Suleiman Merchant, diretor interino do Sion.

Merchant disse que a mãe da criança, de 30 anos, estava grávida de sete meses. Durante o final de semana antes do nascimento ela teve pressão alta e, durante o parto, teve convulsões. Para tratar estes problemas, ela teve que tomar remédios fortes.

Barulho

O bebê foi declarado morto na noite de segunda-feira. Um atestado de óbito foi emitido na manhã de terça-feira e, duas horas depois, o corpo foi entregue aos pais.

Mais tarde, quando o efeito dos remédios tomados pela mãe passou, o bebê “demonstrou que tentava respirar”, disse Merchant. Quando os pais levavam o bebê para o cemitério, a criança começou a fazer barulho e foi levada às pressas de volta ao hospital.

Há informações de que ela está em estado grave e respira com ajuda de aparelhos. Especialistas afirmam que provavelmente os remédios dados à mãe reprimiram os batimentos cardíacos da criança, que voltaram a ficar fortes depois que o efeito dos medicamentos passou.

Fonte: BBC Brasil

Extremistas ameaçam matar líder cristão na Indonésia

Membros da organização Front de Defensores do Islamismo (FPI), em Tangerang, na província de Banten, enfrentaram e ameaçaram matar o líder cristão Bedali Hulu quando o homem fazia uma visita à sua sogra, que mora em uma casa alugada e que servia como local de culto para a sua congregação.

Nos últimos 18 meses, a igreja de Bedali, que é a Igreja Cristã Batista de Jacarta (GKJB), luta pelo direito de promover cultos na vila de Pisangan. Em breve, os membros levarão o caso até a justiça na esperança de conseguir uma solução definitiva para a disputa.

O ataque do último dia 4 de junho, por muçulmanos membros da organização FPI, foi o último de uma série. Na semana passada, durante uma pequena reunião na casa de um dos membros da igreja – apenas uma refeição e alguns cânticos – integrantes do FPI apareceram e repetiram as ameaças que tinham feito em novembro do ano passado, de atacar as casas dos cristãos se as reuniões continuassem.

Até janeiro de 2007 a congregação se reunia na casa alugada por Bedali. Entretanto, depois de seguidas ameaças, a igreja começou a alternar suas reuniões em casas de vários membros.

Bedali começou a igreja em junho de 1995 e realizou os cultos em sua casa até dezembro de 2006, sem que nenhum vizinho reclamasse. Ele obteve uma permissão por escrito para realizar os cultos de uma autoridade local e a igreja foi registrada pelas autoridades de Assuntos Religiosos.

Campanha de intimidação

Entretanto, enquanto a igreja planejava uma celebração de Natal em dezembro de 2006, membros da FPI começaram uma campanha de intimidação com o objetivo expresso de acabar com a atividade cristã “ilegal” na vila.

De início, a FPI enviou uma carta à igreja avisando que não continuassem com o programa de Natal. Bedali imediatamente avisou à polícia, que providenciou segurança durante a celebração – mas depois, tomou partido da FPI.

Em novembro de 2007, Bedali prestou queixa contra a FPI pelas ameaças as casas dos membros da igreja. A polícia, entretanto, perdeu o documento, o que forçou Bedali a prestar uma segunda queixa em janeiro.

O advogado Djawadin Saragih aconselhou Bedali a prestar uma terceira queixa no dia 21 de maio, citando as contínuas ameaças dos membros da FPI.

Desde então, Bedali Hulu se mudou para outra residência alugada, deixando sua sogra na casa onde eram realizadas as reuniões.

No dia 4 de novembro, enquanto as crianças estavam na escola dominical na igreja, um grupo de aproximadamente 10 integrantes da FPI invadiu a reunião. Bedali imediatamente relatou o incidente à polícia.

Bedali encontrou com líderes da FPI e autoridades locais em 8 de novembro, mas não houve nenhum acordo.

Caça aos cristãos

No dia 19 de novembro, vários integrantes do FPI enviaram uma carta a Hulu intimando-o e à sua família a deixar a vila em seis dias ou então, os extremistas o caçariam. A polícia aconselhou Bedali a deixar a vila por algum tempo, mas sua esposa e sogra puderam permanecer.

Quando Bedali Hulu prestou uma nova queixa, a polícia o chamou para uma reunião na casa de um dos líderes da FPI, Habib Muhammad Assegaf. Durante a reunião, Hulu e sua esposa receberam uma mensagem de um dos membros de sua igreja dizendo que uma pequena quadrilha tinha atacado a igreja, quebrado janelas e roubado algumas coisas, incluindo a cruz. A quadrilha também teria obrigado a sogra do líder cristão a deixar a propriedade.

No dia 22 de novembro, Bedali informou mais uma vez à polícia de Tangerang sobre o incidente. A polícia deu a ele duas opções: voltar para Pisangan e parar com toda sua atividade religiosa ou buscar os meios legais. Cansado da constante pressão, Bedali Hulu prestou queixa oficialmente.

O líder da FPI de Pisangan, conhecido apenas por Ocit, disse que se Bedali não retirasse as queixas, os integrantes da organização destruiriam as casas dos membros da igreja.

Hostilidade, intimidação

As ameaças de novembro fizeram parte de uma série de tentativas de fechar a igreja. No dia 4 de janeiro de2007, poucas semanas depois da celebração de Natal, uma quadrilha incitou membros locais da FPI a cercarem a igreja durante um culto de domingo e exigirem que os cultos parassem uma vez que a igreja não possuía uma licença permanente para culto.

Um decreto sobre Organização Ministerial promulgado em 1969 e revisto em 2006 requer que uma congregação de 90 membros tenha a aprovação de 60 vizinhos e das autoridades locais para poder estabelecer um local de culto. Os líderes da igreja dizem que é praticamente impossível conseguir uma licença.

Em janeiro 2007, a Igreja Cristã Batista de Jacarta tinha aproximadamente 12 membros adultos e pouca esperança de chegar aos 90. Entretanto, Bedali conseguiu de uma autoridade local, uma permissão escrita para dirigir cultos em sua casa.

Ele conta que levou o incidente de janeiro de 2007 ao conhecimento da polícia, que pediu que parasse com os cultos. Quando se negou a fazer isso, alguns membros da FPI trancaram a casa e ficaram com as chaves.

Enquanto ia para a reunião com Habib Muhammad Assegaf, a polícia entregou um papel a Bedali que continha as exigências da FPI: que os cultos domésticos terminassem e a igreja entrasse com um pedido de licença permanente.

Sob pressão, Bedali assinou o acordo e a igreja começou com os cultos em uma casa diferente por semana. Eles continuaram com essa estratégia até outubro, quando Ocit, líder da FPI, e seu associado Atang Kosasih mais uma vez ameaçaram Bedali e disseram que não tolerariam nenhuma atividade religiosa ilegal na vila.

Em novembro, a congregação decidiu transferir os cultos para uma cidade próxima enquanto durar seu processo contra a FPI.

Fonte: Portas Abertas

Espanha: Governo estuda mudanças na lei de liberdade religiosa

O governo espanhol não abandonará seu projeto de modificação da lei de liberdade religiosa de 1980, segundo declarou a vice-presidente da Espanha, María Teresa Fernández de la Vega.

Ela insiste em dizer que o objetivo de adaptar a lei à nova realidade da sociedade espanhola é incorporar a jurisprudência dos tribunais sobre a liberdade de consciência e não restringir a liberdade de expressão.

Ao comparecer ao Senado, para explicar seus projetos para a legislatura, María de la Vega disse que a reforma não violará o artigo 16 da Constituição, mas apenas destacará que “nenhuma confissão religiosa terá caráter estatal”.

Segundo ela, a versão de 1980 não mencionava nada sobre o direito de liberdade de consciência e por isso essa atualização é mais do que necessária.

Desconfiança

A questão é controversa. Alguns líderes religiosos temem pela mudança que está sendo coordenada pelos socialistas. Ao abrir essa questão sob a alegação de “atualização”, o governo socialista de José Luiz Rodrigues Zapatero abre espaço para um grande debate sobre o laicismo, algo que a vice-presidente nega ter como objetivo.

María de la Vega diz que a mudança da lei não levará em conta outros avanços, como os limites à liberdade religiosa nas escolas. Segundo ela, no campo da educação, essa liberdade não é compatível com a separação dos estudantes por sexo, por exemplo.

Fonte: Portas Abertas

ONU avalia que racismo no Brasil ainda é preocupante

A situação de racismo no Brasil com destaque para a presença da discriminação em comportamentos cotidianos ainda é preocupante. A avaliação é do representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, Vincent Defourny.

Durante a abertura da Conferência Regional das Américas para a revisão da 1ª Conferência Mundial contra o Racismo, hoje (17), Defourny ressaltou alguns avanços brasileiros, como a implementação da Lei 10.639, que torna obrigatório o ensino da cultura e da história africanas na rede pública de ensino.

A Unesco, segundo ele, apóia a iniciativa por meio da tradução do idioma africano para o português, possibilitando a confecção de material pedagógico, além da capacitação de professores e do desenvolvimento de metologias “que permitam ao Brasil conhecer suas raízes africanas”.

“Isso é válido também para as culturas indígenas, que são parte da matriz brasileira. O conhecimento mínimo da formação da identidade brasileira é talvez uma chave para melhorar a discriminação racial”, disse o representante da Unesco.

Marie Pierre Pourier, representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, lembra que o Brasil é uma nação que busca ser “de todos”, mas que a análise de indicadores sociais mostra uma situação de desigualdade.

A mortalidade infantil em crianças brancas, segundo ela, é consideravelmente menor do que a registrada em crianças negras. Também no acesso à educação, Marie Pierre destaca que o acesso de crianças e adolescentes à escola apesar de ter alcançado 98% da população aponta que dos 660 mil alunos fora da escola, 450 mil são afro-descendentes.

“Precisamos utilizar as boas práticas e os sucessos que o Brasil realmente conseguiu. Para que esse processo dê certo, uma apelo muito forte é para o diálogo com os jovens. Não desenvolver programas para eles, mas com eles, oferecendo oportunidades”, disse a representante da Unicef.

A Conferência Regional das Américas para a revisão da 1ª Conferência Mundial contra o Racismo segue até quinta-feira (19). Serão avaliados os avanços desde a primeira conferência mundial realizada em 2001 na cidade de Durban, na África do Sul e traçadas as metas regionais de igualdade racial para os próximos anos.

A Conferência de Revisão de Durban acontecerá em 2009, em Genebra, Suiça. Vão ser avaliados os progressos obtidos na implementação da Declaração e do Plano de Ação de Durban, além de identificadas e compartilhadas boas práticas no combate ao racismo, à discriminação racial, à xenofobia e a manifestações de intolerância.

Fonte: Agência Brasil

Ads
- Publicidade -
-Publicidade-