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Pastor liberta condenados pelo tráfico no Rio de Janeiro

Matéria exibida neste domingo no programa da Rede Globo, Fantástico, mostra imagens do pastor Marcos Pereira da Silva e sua equipe, libertando pessoas no momento em que seriam executadas pelos traficantes. Veja o vídeo da matéria.

São cenas de pessoas brutalmente julgadas, segundo os rituais, as leis e as penas impostas pelo tráfico. Os condenados – entre eles, jovens e mulheres – são torturados até quase a morte. Até que, de repente, as histórias tomam um outro rumo, com a chegada de um pastor. Foi ele quem gravou as negociações e cedeu, ao Fantástico, apenas as imagens que não permitem a identificação dos locais onde foram gravadas, nem dos traficantes envolvidos.

Dentro de uma casa, uma mulher está prestes a morrer.

“Que isso, rapaz? Que isso? Que isso, rapaz? Que isso? Não faz isso, não! Não faz isso, não, em nome de Jesus!”, diz o pastor Marcos Pereira da Silva.

Uma pessoa que acompanha o pastor mantém a câmera ligada. Dois traficantes estão armados.

A mulher que está enrolada com fita é acusada de um ato imperdoável para os traficantes.

“Eles dizem lá que ela era X-9, informante da polícia. E chegou ao meu conhecimento que havia uma pessoa amarrada para ser morta. Tentamos achar, até que encontramos onde seria o cativeiro”, conta o pastor.

Um dos bandidos aponta a pistola na direção da mulher e dispara.

“A arma fez ‘tec’ e a bala não saiu”, relata o pastor.

“E ali eu orei. Manifestou o demônio e eles caíram. Está amarrado em nome de Jesus! E consegui tirar a moça, com a minha equipe, e salvamos aquela vida”.

Na semana passada, o jornal O Globo mostrou o julgamento de um rapaz, de 15 anos, que tinha sido condenado à morte pelos traficantes e torturado, mas que também foi salvo com a chegada do pastor Marcos.

O julgamento foi presenciado pelo repórter Mauro Ventura, que depois fez o relato em uma impressionante reportagem.

“A comunidade, quando sabe que tem alguém amarrado para ser morto, o morador liga para a igreja, dizendo: ‘Tem uma pessoa aqui que eles querem matar’”, conta o pastor.

Outra gravação mostra um rapaz, de 16 anos, com marcas de tortura e um corte profunda na cabeça.

O rapaz tinha sido condenado à morte pelos bandidos, porque roubou na favela. Também foi salvo pelo pastor, que usa sempre a mesma argumentação.

“Nós os conscientizávamos que não era para matar, porque quando uma pessoa mata uma pessoa, sai espírito maligno daquele corpo e entra no autor do crime”.

“Vamos entrando pela favela adentro, não somente nas comunidades, quando tem alguém amarrado, mas em rebeliões também, que eu participei, que foram dez rebeliões, no estado do Rio de Janeiro”.

O pastor se refere a rebeliões que só acabaram depois da chegada dele, por exigência dos presos.

Ele e outros pastores da igreja que fundou, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, costumam visitar delegacias e presídios, onde promovem o que eles chamam de sessões de exorcismo.

O pastor Marcos diz que já salvou centenas de pessoas que tinham sido condenadas pelo tráfico.

“De 91 para cá, eu tenho umas 500 ou mais pessoas que nós tiramos da morte. Mas já houve caso de eu não conseguir resolver e a pessoa morrer”, diz.

Algumas das pessoas resgatadas pelo pastor são levadas para uma fazenda, bem distante, em Nova Iguaçu, outro município da Baixada Fluminense. O lugar é tido como o centro de recuperação da igreja. O pastor faz o que chama de desintoxicação do físico e do espírito.

Você vai ver imagens de homens que passaram pelo centro de recuperação, depois de serem julgados, condenados e torturados pelo tráfico. Wakson Santos, 22 anos, furtou um celular dentro da comunidade onde morava.

“Lá o próprio juiz é o traficante. O que ele bater o martelo, o que ele falar está decretado. Os traficantes me abordaram, iam carbonizar o meu corpo. Levei cinco tiros. E a pena do erro na comunidade é a morte”, relata Wakson.
Émerson Sá, 23 anos, era traficante e foi apanhado roubando cocaína do bando. As duas mãos tinham marcas de tiros.

“Eu fui amarrado em um poste com as mãos para trás. E ali eles começaram a me dar pauladas, garrafadas. E eles: ‘Você ainda vai sofrer muito mais. Você está em nossas mãos!’”, conta Émerson.

Severino da Silva, 40 anos, foi encontrado no porta-malas de um carro.

“Eu fui acusado de ter agarrado uma garota. Ia morrer. Teve uma hora que eu já tinha entregado os pontos. Eu falei: ‘Entrega esses documentos para a minha família, para a minha família receber a pensão’”, diz.

“Eu prefiro não falar a comunidade, até mesmo, não que eu estou preservando a bandidagem. É porque, infelizmente, eu ando de um lado para o outro e não é bom nem para mim, nem para a minha igreja, nem para a minha equipe”, argumenta o pastor.

“Decidi começar a registrar esses momentos, porque o objetivo é mostrarmos o antes e o depois. A pessoa machucada, amarrada, e depois mostrar ela de terno e gravata para a comunidade. Botar um telão, faz o evento e mostra”, explica.

Mas veja o que acontece com um homem. É um agente penitenciário que foi reconhecido por traficantes, dentro de uma favela. Ele tem marcas de tortura por todo o corpo. Mal consegue andar. Só que, em vez de ser levado para o hospital, é conduzido para a igreja, lotada.

Segundo o pastor, de cada dez pessoas que são salvas por ele, uma se converte e vira fiel da Assembléia de Deus dos Últimos Dias.

Em nenhuma das imagens que recebemos da igreja aparecem carros ou homens da polícia.

“A entrada da polícia em uma comunidade se torna até, talvez, pior, eles executam a pessoa mais rápido, porque a polícia pode chegar até o ponto. Então, muitas vezes, eu não comunico por isso”, diz o pastor.

Como ele consegue ser aceito, entrar em lugares em que o estado não entra?
“Olha, eu posso dizer que é pela pureza do trabalho, que desde o momento que você não tem nenhum tipo de envolvimento, você consegue entrar em todas as áreas”.

Como ele consegue ter o contato, mas não ter o envolvimento?

“Existe uma passagem que o sábio Salomão nos apresenta que o lírio nasce em um pântano. E com toda aquela imundície do pântano, ele não se contamina”.

[url=http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM812341-7823-O+PASTOR+QUE+SALVA+VITIMAS+DO+TRAFICO,00.html]Clique aqui[/url] e assista a matéria exibida no Fantástico deste domingo, 6 de abril.

Fonte: Site do Fantástico

Pesquisa: país não quer pena de morte, liberação da maconha, da união homossexual e do aborto

Pesquisa realizada em março mostra que 47% dos brasileiros votariam a favor de lei para restabelecer a pena capital. Além disso, pesquisa também revela que 76% querem que uso de maconha siga proibido, 45% são contra a união civil de homossexuais, 68% defendem que aborto continue crime no Brasil.

Uma pesquisa Datafolha sobre a pena de morte revela o quanto o apoio a esse tipo de medida extrema pode ser circunstancial e emotivo. No ano passado, logo após o assassinato do garoto João Hélio, 6, no Rio, 55% dos brasileiros apoiavam a adoção da pena de morte no país. Era a maior taxa desde 1993, quando um índice idêntico ao de 2007 foi apurado.

Levantamento realizado entre 25 e 27 de março mostra que esse índice tinha algo de volátil: 47% dos brasileiros votariam agora a favor de uma lei para restabelecer a pena de morte no país. A última vez que o Brasil aplicou legalmente esse tipo de pena foi em 1855.

Os 47% representam uma queda de oito pontos percentuais em relação ao ano passado. Declararam-se contra esse tipo de medida 46% dos entrevistados. Em março de 2007, 40% se diziam contrários.

O Datafolha entrevistou 4.044 brasileiros com 16 anos ou mais em 159 municípios. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

A pesquisa de março último mostra o quanto o tema divide os brasileiros: a diferença entre os que apóiam e os que são contrários à pena de morte é de um ponto percentual -ou seja, está dentro da margem de erro, o que indica uma situação de empate. No ano passado, quando o garoto João Hélio foi arrastado por um carro nas ruas do Rio, essa diferença era de 15 pontos.

Essa divisão sobre a pena de morte não era registrada em pesquisas do Datafolha desde 2003. Naquele ano, 49% se declararam a favor e 47% contra. Nas quatro pesquisas seguintes, a parcela de brasileiros a favor sempre superou os que eram contra a pena de morte.

Uma das maiores quedas do apoio à pena de morte ocorreu no segmento mais rico da sociedade -os que têm renda familiar mensal acima de dez salários mínimos. Nesse segmento, o apoio caiu de 64% em 2007 para 47% agora. Os que recusam esse tipo de medida cresceram na mesma proporção, de 34% para 51%.

Entre os mais pobres, cuja renda familiar mensal não passa de dois salários mínimos, a aprovação à pena de morte recuou oito pontos percentuais -foi de 52% para 44%.

Os mais pobres estão entre os que mais rejeitam a medida. O índice de 44% é o segundo mais baixo de apoio à pena. Só entre as mulheres ele é menor -43%.

O maior repúdio à adoção da pena de morte ocorre entre os que têm curso superior. É um dos poucos segmentos em que taxa de reprovação ultrapassa os 50% -é de 51%.

Outra queda expressiva de apoio à pena capital foi registrada entre os moradores da região Sul do país. Foi de 16 pontos percentuais -de 66% no ano passado para 50% hoje.

A pesquisa flagra a diferença de mentalidades entre os moradores das cidades do Rio e de São Paulo. Entre os paulistanos, 52% dizem apoiar a pena de morte. Já entre os cariocas, esse índice é nove pontos percentuais inferior, 43%.

Mais racionalidade

Dois pesquisadores de violência ouvidos pela Folha, o sociólogo Claudio Beato e a antropóloga Paula Miraglia, afirmam que o resultado da pesquisa aponta uma volta da racionalidade no debate da pena de morte. Ambos são contrários a essa medida.

Beato, professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), diz que chamou sua atenção a baixa adesão dos mais pobres à pena de morte.

“A população mais pobre parece perceber que já existe a pena de morte informal no Brasil, praticada pela polícia e por grupos de extermínio, e que isso não funciona”, afirma.

Isso pode explicar, segundo Beato, porque os que têm renda familiar de até dois salários mínimos apóiam menos (44%) a pena de morte do que aqueles que ganham mais de dez salários mínimos (47%). Os mais pobres, de acordo com ele, convivem mais intimamente com a violência e sabem, empiricamente, que não há “soluções simplistas” para combatê-la.

Miraglia, diretora-executiva do Ilanud (Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para a Prevenção do Delito e Tratamento do Delinqüente), afirma que o resultado da pesquisa acompanha uma percepção que ela tem sobre o debate na área de segurança:

“As pessoas já não acreditam em soluções mágicas”, diz. Para ela, isso pode ajudar a entender por que os mais pobres e as mulheres estão entre os que mais rejeitam a pena de morte.

Sobre os mais pobres, ela tem uma hipótese para a rejeição da pena de morte: “Eles sabem que a Justiça se distribui de maneira desigual e os pobres iriam pagar o pato.”

Já as mulheres, diz ela, rejeitam a medida porque historicamente são as maiores vítimas de violência e conhecem a ineficácia desse tipo de resposta.

76% querem que uso de maconha siga proibido

Três quartos dos brasileiros -ou exatos 76%- dizem querer que o consumo de maconha siga proibido por lei, segundo pesquisa Datafolha. Os que defendem que o uso não seja tratado como crime somam 20%.

Houve uma pequena oscilação em relação à última pesquisa sobre esse tema, realizada em agosto de 2006. À época, 18% defendiam a descriminalização, enquanto 79% queriam que a maconha continuasse a ser um caso de polícia.

A defesa de mudanças na legislação é maior entre os que têm escolaridade mais elevada. Entre os que possuem curso superior, 29% afirmam querer que o uso de maconha deixe de ser considerado crime.
A maior taxa de apoio à descriminalização da maconha foi encontrada no topo da pirâmide econômica: é de 33% entre aqueles com renda de mais de dez salários mínimos.

O maior apoio ao tratamento criminal da maconha ocorre entre os que têm 60 anos ou mais (83%), entre os que ganham até dois salários mínimos e entre as mulheres (82% nas duas categorias).

45% são contra a união civil de homossexuais

A união civil de pessoas do mesmo sexo tem a oposição de 45% dos brasileiros, segundo o Datafolha. Declaram-se a favor 39% e 14% dizem ser indiferentes. Não é possível comparar com pesquisas anteriores porque é a primeira vez que o Datafolha faz esse levantamento.

As mulheres se dividem: 42% são a favor à união e 41% contra. Entre os homens, 49% são contrários e 36% favoráveis.

Entre os mais jovens (16 a 24 anos), 53% são favoráveis; a partir dos 60 anos, 62% contra.

O apoio à legalização sobe conforme a escolaridade aumenta: entre os que só têm o ensino fundamental, 51% são contra e 32% a favor; entre quem tem ensino superior, 51% a favor e 34% contra.

Norte e Centro-Oeste destoam: 52% são contra. Em São Paulo, 43% a favor e 40% contra. No Rio, é semelhante: 43% a favor e 41% contra.

68% defendem que aborto continue crime no Brasil

Sete em cada dez brasileiros, praticamente, defendem que a lei de aborto continue como está. Segundo pesquisa Datafolha, 68% dos brasileiros querem que a lei não sofra qualquer mudança. Aborto é considerado crime pelo Código Penal, punido com pena de prisão de um a quatro anos para a mulher que consentiu a prática.

A taxa dos que querem que o aborto continue sendo tratado como crime está em ascensão. Em 2006, os que defendiam a lei somavam 63%; em 2007, eram 65%. A taxa dos que não querem flexibilizar a lei cresceu 14 pontos percentuais entre 1993 e 2008. Naquele ano, 54% defendiam a punição criminal ao aborto.

Quanto mais elevada a escolaridade, maior é o apoio a mudanças na lei. Entre os que concluíram curso superior, 30% defendem que o aborto seja permitido em mais situações do que é hoje: quando a mulher corre risco de morte, quando há má-formação no feto e quando a gravidez é resultado de crime.

Entre os que só cursaram o ensino fundamental, a taxa dos que são contrários a mudanças é a terceira mais alta: 71%. A segunda taxa mais elevada dos que defendem a manutenção da lei está na região Sul do país (72%). O percentual mais alto é encontrado entre os que têm 60 anos ou mais: 73%.

O grau de urbanização parece influenciar os que defendem mudanças. Um quinto dos moradores das capitais dizem que gostariam de uma lei que permitisse o aborto em mais situações -seis pontos percentuais acima da média nacional. Já nas cidades do interior, 70% querem que a lei siga sem mudanças -dois pontos acima da média. Cariocas e paulistanos têm visões diferentes sobre essa questão. No Rio, o tema é tratado com mais liberalidade -53% defendem que a lei continue a mesma (15 pontos abaixo da média). Já em São Paulo, essa taxa é de 59%.

Campanha

O aumento da taxa dos que são contrários a flexibilizar a lei de aborto pode ter alguma relação com a campanha que a Igreja Católica move contra esse tipo de prática no Brasil.

A campanha mais contundente foi feita pela Arquidiocese do Rio de Janeiro. Lá, no último mês, padres levaram às missas reproduções de fetos.

Foram produzidos 600 bonecos imitando fetos com três meses de gestação. Eles foram usados em procissões e nas 264 igrejas da cidade. Os bonecos de fetos fazem parte da campanha da fraternidade de 2008 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), cujo lema é “Escolhe, pois é vida”.
Em São Paulo, as manifestações da Igreja Católica tiveram um tom menos contundente: foi realizado um ato público contra o aborto na praça da Sé.

O alvo da CNBB é um projeto de lei que descriminaliza o aborto. Ele está parado há 16 anos na Câmara dos Deputados e havia a previsão de que poderia entrar na pauta neste mês.

Fonte: Folha de São Paulo

Manifestantes pedem aprovação de pesquisas com células tronco no STF

Cerca de 250 manifestantes deram ontem um abraço simbólico no STF (Supremo Tribunal Federal) para protestar contra a demora em julgar a constitucionalidade das pesquisas científicas com células tronco embrionárias.

Sob o olhar de seguranças e da Polícia Militar, eles soltaram balões, além de distribuir flores. “Minha esperança está congelada”, dizia um cartaz levado pelos manifestantes.

“Sabemos que será apertado, mas não dá para saber o resultado. Só queremos que votem logo”, disse Gabriela Costa, coordenadora do Movimento em Prol da Vida.

O Supremo analisa se o uso de células tronco embrionárias em pesquisas científicas fere ou não a Constituição federal. O julgamento foi interrompido em 5 de março, porque o ministro Carlos Alberto Menezes Direito pediu vista do processo -um mecanismo previsto em lei para avaliar mais detidamente os autos.

A assessoria de imprensa do Supremo informou ontem que amanhã vence o prazo do pedido de vista de Direito e o processo volta à pauta do tribunal nos próximos dias. No mês passado, apenas os ministros Carlos Ayres Brito, que relata o processo, e Ellen Gracie chegaram a apresentar seus votos. Ambos favoráveis à legalidade das pesquisas.

A ligação de Direito com a Igreja Católica foi alvo de críticas de manifestantes. A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) é contrária à pesquisa. A Folha não conseguiu falar com Direito.

Fonte: Folha de São Paulo

Polícia resgata 137 meninas que eram mantidas com seita

As autoridades do estado americano do Texas resgataram 137 meninas de um rancho da seita poligâmica liderada por Warren Jeffs, preso em novembro e condenado a 10 anos de prisão por ter forçado uma adolescente de 14 anos a se casar com seu primo, informa o site do jornal “The Houston Chronicle”.

A operação, que se deu ontem, foi resultado de uma investigação iniciada a partir de denúncias de abuso infantil. Segundo a publicação, “18 das moças, de entre seis meses e 17 anos, ficaram sob custódia do estado e o restante, em casas de amparo”.

Na última sexta-feira, 4, funcionários do serviço de proteção ao menor invadiram o local em que as meninas eram mantidas, no condado de Eldorado, a 260 quilômetros de San Antonio, uma das maiores cidades do Texas.

As investigações do caso começaram depois que uma pessoa contatou o serviço de proteção infantil dizendo que uma jovem de 16 anos tinha sofrido “abuso físico”, diz o jornal.

A Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, da qual Jeffs é líder, é uma cisão centenária dos mórmons com cerca de mil seguidores, surgida quando a Igreja Mórmon resolveu proibir o casamento polígamo, apesar de as doutrinas de seu fundador, Joseph Smith, não serem contra.

A Igreja Fundamentalista tem sede nas cidades de Hildale (Utah) e Colorado City (Arizona), e conta com filiais em Eldorado (Texas), Mancos (Colorado) e Pringle (Dakota do Sul).

Como profeta e chefe da igreja, Jeffs tinha grande controle sobre a vida dos membros do grupo, a ponto de administrar os bens e propriedades deles e até de escolher esposas para os homens.

Fonte: Estadão

Papa expressa pesar por assassinato de sacerdote sírio ortodoxo em Bagdá

O papa Bento XVI expressou seu pesar pelo assassinato do sacerdote Youssef Adel Abudi, da igreja sírio-ortodoxa, ocorrido em Bagdá, e “implorou a Deus para que o povo iraquiano encontre o caminho da paz para construir uma sociedade justa e tolerante”.

O pontífice se expressou em um telegrama enviado em seu nome pelo cardeal secretário de Estado, Tarcisio Bertone, ao arcebispo sírio ortodoxo de Bagdá, Saverius Jamil Hawa, publicado hoje pelo Vaticano.

Em sua carta, o papa manifestou sua solidariedade e proximidade à família do assassinado e aos membros dessa igreja cristã.

“Sua Santidade reza para que o povo (iraquiano) encontre o caminho da paz para construir uma sociedade justa e tolerante na querida terra do Iraque”, precisou Bertone no telegrama.

O sacerdote Youssef Adel Abudi foi baleado no sábado por homens encapuzados que fugiram após o ataque.

Ele era pároco de uma Igreja no centro de Bagdá. Adel Abudi estava na porta de sua casa quando os desconhecidos o atacaram.

Este é o segundo caso de assassinato de um religioso cristão em pouco menos de um mês no Iraque.

No dia 13 de março foi encontrado morto o arcebispo de Mossul, Faraj Rahou, que tinha sido seqüestrado em 29 de fevereiro.

Fonte: EFE

Bispo de Washington diz que pedofilia na Igreja é problema resolvido

O arcebispo de Washington, monsenhor Donald Wuerl, afirmou que o escândalo envolvendo padres norte-americanos e pedofilia, que há poucos anos atingiu os Estados Unidos, é um “problema resolvido”.

Em entrevista à ANSA, Wuerl afirmou não saber se o assunto será mencionado pelo papa Bento XVI durante sua visita ao país, que acontece entre os dias 15 e 20 de abril.

“De qualquer modo, demos uma belíssima resposta sobre esse assunto. Existia um problema a ser resolvido e nós o resolvemos. Agora se trata de voltar-se para o futuro”, disse o arcebispo.

Fonte: UAI

Dioceses católicas e anglicanas da Austrália assinam acordo ecumênico

“Esquecer as divisões do passado e construir um futuro baseado na colaboração recíproca, num espírito de plena amizade, solidariedade e caridade.” Com esse espírito, as dioceses australianas de Newcastle, da Igreja Anglicana, e as dioceses católicas de Maitland-Newcastle e Broken Bay assinaram um acordo ecumênico para abrir novos caminhos de diálogo, de partilha e de estudos entre os fiéis cristãos.

Numa celebração realizada ontem na catedral anglicana de Newcastle, bispos, sacerdotes, religiosos e leigos cristãos das três comunidades se comprometeram em construir novos caminhos rumo à unidade.

Os bispos católicos de Maitland-Newcastle e Broken Bay, respectivamente Dom Michael John Malone e Dom David Louis Walker, assinaram com os bispos anglicanos Brian Farran e Graeme Rutherford e os principais líderes das comunidades um acordo de reconhecimento recíproco que os une.

O acordo foi inspirado nas palavras de Jesus “a fim de que todos sejam um”, do Evangelho de João (Jo, 17, 20-21). “Esse acordo é um desafio e um convite a continuarmos as atividades que iniciamos juntos, no compromisso de abrirmos novos caminhos para o futuro”, ressaltou Dom Walker.

Fonte: Rádio Vaticano

Indonésia bloqueia sites que difundem filme holandês contra Islã

Os provedores indonésios de acesso à internet começaram a bloquear páginas ou blogs que tenham divulgado o filme contra o Islã produzido pelo deputado holandês de extrema direita Geert Wilders, informou a presidente da Associação de Provedores de Serviços da Internet, Sylvia Sumarlin.

O vídeo foi disponibilizado em um primeiro momento no site britânico liveleak.com, antes de passar para o popular YouTube.

Sumarlin disse ao site de informações detikcom que o acesso ao YouTube foi bloqueado, embora não tenha garantido que estivesse cortado em todo o país.

O filme intitulado “Fitna”, que significa divisão no Islã, ainda podia ser visto no YouTube em alguns provedores neste sábado.

Esta semana, o governo indonésio pediu em uma carta enviada ao site de vídeos para que deixasse de divulgar o filme, que associa o Islã ao terrorismo.

Na carta, o ministério considerava que o filme “poderia perturbar a harmonia religiosa e civil em nível global”, embora não mencionasse especificamente o Youtube.

O presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, proibiu nesta semana a entrada de Geert Wilders no país, e pediu calma à população. Na quarta-feira, dezenas de estudantes atacaram o consulado holandês da cidade de Medan (oeste), queimando uma bandeira e provocando danos materiais.

Fonte: UOL

Bebê é encontrado em bolsa dentro de banheiro de igreja evangélica

Um bebê de 4 dias foi encontrado em uma bolsa abandonada dentro do banheiro de uma Igreja Universal no Bairro do Cipó, em Embu-Guaçu, na Grande São Paulo, na tarde deste sábado.

Segundo a Polícia Militar, a menina foi encontrada por volta das 15 horas por um funcionário da igreja que chamou a PM. Junto com a criança havia um bilhete em que a mãe diz que não tinha condições de criar a menina.

O bebê foi encaminhado para um abrigo da cidade e, no final desta tarde, passava bem. O caso foi registrado no Distrito Policial de Embu-Guaçu.

Uma policial militar da 2ª Companhia do 25º Batalhão, que participou do socorro da criança, informou que pretende dar entrada no pedido de adoção. As informações são do G1, da Globo.

Fonte: A Tribuna Online

CNBB vai discutir transposição do rio São Francisco

Os bispos e arcebispos da 46ª Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada em Itaici, Indaiatuba, no interior de São Paulo, vão discutir na próxima semana a polêmica sobre a transposição do rio São Francisco.

O bispo de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio, que no ano passado fez 24 dias de greve de fome contra a transposição, informou hoje que bispos e arcebispos deverão discutir mais questões sociais do que técnicas.

Em dezembro, o grupo ligado a dom Cappio apresentou documento ao governo federal com oito contrapropostas à transposição. Entre elas estava a redução do volume de água captado, de 28 mil para 9 mil litros de água. “Mas não são questões técnicas como esta que estarão em discussão na CNBB”, disse dom Cappio. O bispo de Barra vai propor o debate de dúvidas sobre os projetos alternativos à transposição.

“Temos de dirimir essas dúvidas. A imprensa tem dito que a questão dividiu o episcopado, mas não é isso. Os bispos têm opiniões diferentes sobre assuntos diversos. O que deve ser discutido aqui é que a transposição não vai resolver o problema do nordeste setentrional. O abastecimento pela transposição visa ao uso econômico da água e não das comunidades carentes do nordeste”, afirmou dom Cappio. “Temos água acumulada em açudes e rios. O que faria a diferença seria a distribuição.”

Entre os pontos a serem abordados o bispo de Barra citou as 530 obras hídricas previstas no Atlas Nordeste de Abastecimento Urbano de Água, proposto pela Agência Nacional de Águas (ANA). “A soma dos projetos da ANA e da Articulação do Semi-Árido atenderiam 44 milhões de seres humanos de dez Estados e não apenas quatro Estados, como prevê o projeto de transposição”, disse dom Cappio.

Até sexta-feira, aproximadamente 300 bispos e arcebispos na ativa e outros 80, aposentados, vão discutir e aprovar Novas Diretrizes de Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Hoje, após missa e assembléia realizadas pela manhã, dom Cappio disse que os trabalhos sobre as novas diretrizes têm como um dos principais focos o espírito missionário.

Fonte: Estadão

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