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Extremistas hindus bebem e atacam família cristã na Índia

Extremistas hindus que costumam ameaçar e perturbar os cristãos de uma vila no Estado de Madhya Pradesh agrediram os avós e a tia de uma menina de 15 anos no fim de semana passado quando a família impediu que os homens a estuprassem.

O grupo vinha bêbado de um festival hindu e gritava slogans anticristãos e maldições. Os nove homens do grupo extremista Bajrang Dal chegaram à casa de Brij Gopal Saket na vila de Bahera, distrito de Rewa, no sábado dia 22 de março e exigiram que a família entregasse a menina Urmila para que pudessem violentá-la.

“Eu implorei para que eles não fizessem isso e os lembrei de que somos irmãos da mesma vila e comunidade”, disse Saket ao Compass. “Eles disseram que não, e que por eu ter me convertido ao cristianismo, não era mais parte da comunidade”.

Saket conseguiu se trancar, juntamente com sua esposa e sua filha, dentro de casa, mas os extremistas – que já ameaçaram outros membros da comunidade de morte caso eles não parassem de adorar a Jesus Cristo – agarraram os pais de Saket e sua irmã que ainda estavam fora de casa. Os homens espancaram a mãe de Sake, Hirawa Saket, o pai, Sant Lal Saket, e a irmã Michwa.

“Os extremistas usaram varas, porretes e pedras”, disse a testemunha Ram Mani ao Compass. “Os moradores da vila se juntaram para acabar com essa carnificina”.

Casal de idade

Os moradores levaram os feridos ao Centro Médico Nai Garhi Primary que fica a 15 quilômetros da vila. Os médicos contaram que uma pedrada quebrou o nariz da mãe de Saket. A senhora de mais de 60 anos de idade apresentava outros ferimentos na cabeça e no corpo.

A irmã de Saket também apresentou sérios ferimentos na cabeça. O pai, que esteve seriamente doente nos meses anteriores ao ataque, apresentou ferimentos na mão esquerda, incluindo uma possível fratura no dedo médio.

Moradores da vila que foram recrutados e treinados pelos líderes extremistas hindus do local, Shrikant Tomar e Subhash Gupta (ambos pertencentes à altas castas), ameaçaram os cristãos de morte se eles não se juntassem ao grupo Bajrang Dal, ala jovem do grupo extremista Vishwa Hindu Parishad (Conselho Mundial Hindu).

Perseguição, abuso e embaraço

Extremistas da área de Bajrang Dal abusam continuamente das mulheres cristãs e negam aos cristãos acesso ao poço instalado pelo governo onde as pessoas tiram água, disseram moradores do local.

Saket diz que desde que se converteu ao evangelho, há dois anos, já sofreu dois ataques, em julho de 2007 e em 17 de janeiro. “O alvo do ataque anterior não foi a minha família”, disse Saket.

O caso foi registrado na delegacia de polícia de Nai Garhi, mas nenhum dos agressores foi preso até o momento. Os nomes registrados na queixa são Bhagwandeen, Jagdish, Kanhai, Somnath, Ramesh, Suresh, Shivpal, Mohan Lal and Gopilal. A polícia espera por um relatório médico definitivo.

O dia 22 de março marcou a celebração do Festival Hindu de Holi, na Índia, que por tradição é um momento onde as pessoas pintam umas as outras, mas é também uma desculpa para se embebedarem. Cerca de 40 cristãos da vila são pobres, não possuem nenhuma terra e não têm nenhuma voz política e social.

Fonte: Portas Abertas

Igreja metodista é dissolvida por manter escola dominical

O governo decidiu dissolver uma igreja metodista na Rússia por causa da escola dominical que atendia quatro crianças, na cidade ocidental de Smolensk. O Tribunal Regional proferiu a decisão no dia 24 março, segundo o pastor da Igreja Metodista Unida, Aleksandr Vtorov.

O tribunal concordou com a denúncia da polícia regional para o crime organizado, entendendo que os metodistas estavam quebrando a lei ao administrar uma “atividade educacional em uma escola dominical sem uma licença correspondente.”

“Todo aluno tem o próprio arquivo, mantido nos locais da igreja, contendo material de estudo e documentos que atestam os resultados de assimilação de conhecimento religioso recebidos em lições”, declarou a promotoria pública em sua suposta evidência contra os metodistas.

A investigação na congregação começou depois de uma reclamação do bispo ortodoxo russo lgnati Punin.

Inicialmente a denúncia fora feita contra uma faculdade missionária, mas depois passou para a escola dominical.

Escola dominical

Vladimir Ryakhovsky, do Centro Eslavo para Lei e Justiça, baseado em Moscou, teme que a liquidação da congregação metodista aumente a ameaça à educação religiosa na Rússia.

“Quase todas as organizações religiosas têm uma escola dominical”, contou ele ao Forum 18. “Eu não conheço uma que tenha uma licença de educação separada. Eles pretendem liqüidar tudo?”

Em outros lugares da Rússia, a educação religiosa, sem licença, para adultos já culminou com invasões e fechamentos forçados a igrejas.

Para surpresa adicional, o caso contra a igreja mudou abruptamente de foco. Inicialmente era contra os planos de instalação de uma faculdade missionária e em seguida foi mudado para a pequena escola dominical que já está em funcionamento.

Enquanto a ação estatal súbita chocou a congregação de 36 anos de existência, o pastor Vtorov permanece firme. “Nós somos metodistas, não queremos e não nos tornaremos ortodoxos, não importa quão duro eles tentem nos assustar”, disse o pastor.

Fonte: Portas Abertas

Le Monde: Conversão religiosa: da mesquita à igreja, uma estrada solitária

A edição desta quarta-feira do jornal francês “Le Monde” trouxe uma ampla reportagem na qual relata a conversão de dois ex-muçulmanos para o cristianismo (um para o catolicismo e outro para o protestantismo) e mostra o que ela representa na vida social destas pessoas. Confira a reportagem traduzida na íntegra.

Le Monde:

Tendo um padre como padrinho e uma amiga como madrinha, mas nem o seu pai, nem a sua mãe ao seu lado, Guy-Khaled recebeu o batismo no domingo (30/03), numa igreja no departamento do Var (sudeste). Desde então, ele se sente “iluminado”.

Nascido na França, criado dentro da tradição muçulmana, este jovem de 26 anos juntou-se a algumas centenas de muçulmanos que, de maneira mais ou menos declarada, se convertem todos os anos ao cristianismo, abraçando a religião católica ou protestante. Ele declara as suas convicções com o fervor de um militante. O seu pai e os seus meio-irmãos e irmãs desaprovam o caminho que ele escolheu, criticando-o por ter “renegado a sua cultura”. A sua mãe “tem dificuldades para compreender”, mas “aceita as suas decisões” e o acompanha de vez em quando nos encontros com cristãos dos quais ele participa. Alguns dos seus antigos amigos acusam-no de ter cometido a apostasia e não falam mais com ele.

Khaled garante ter chegado a se interessar pelo salafismo, uma vertente rigorista do Islã, quando ele tinha 17 anos. Durante um verão na Argélia, o então colegial, já fortemente influenciado pela sua formação “em literatura e em civilização francesas”, empreende o “seu caminho rumo ao Islã” sob a orientação de um primo salafista. Ao retornar à França, enquanto ele inicia seus estudos de direito, o jovem rapaz freqüenta assiduamente a mesquita. Mas, aos 20 anos, sentindo-se “mal à vontade em meio ao comunitarismo” imposto pelas suas novas orientações religiosas, atormentado por “questões fundamentais às quais o Islã não responde”, ele começa a sentir a necessidade de observar uma “pausa” religiosa. Diversas discussões com Guy, um professor de filosofia católico que ele conheceu por acaso, levam-no a descobrir uma “proximidade com o Deus cristão” e correspondem às suas expectativas. O nome de batismo que ele escolheu presta uma homenagem a este encontro.

O percurso de Fátima, que chegou da Argélia aos 13 anos com a sua família para se instalar no norte da França, é bem mais complicado que o de Guy-Khaled. Seduzida pela leitura da Bíblia e “convencida” desde a adolescência de que ela se tornaria cristã, ela demorou mais de trinta anos até se converter efetivamente Foi há cinco anos, aos 52 anos de idade. Ao longo de muitos anos, ela participou de reuniões de grupos de oração, em segredo. Atualmente, alguns dos seus oito irmãos e irmãs conhecem a sua nova fé, e outros não. “Eu ainda tenho medo de ser agredida ou que as pessoas zombem de mim, e não me sinto serena o suficiente para assumir essas coisas”, explica esta solteira que se fez batizar numa comuna distante da do seu domicílio. “Até mesmo aqui, não faltam muçulmanos que pensam que aqueles que mudam de religião são apóstatas. Na minha família, muitos são os que jamais poriam os pés dentro de uma igreja”.

Que eles estejam ou não apaziguados, as relações que cultivam os convertidos com o Islã permanecem marcadas por um ponto negro intransponível: a acusação de apostasia, que conduz eventualmente os convertidos a se tornarem alvos de ameaças.

“A falta de tolerância e o fato dos muçulmanos considerarem que eles são seguidores da única verdadeira religião me deixam revoltada. E quando eu penso no estatuto que esta religião atribui à mulher, me dá vontade de vomitar”, confia Fátima, que, entretanto, se diz mais “tranquila” em relação ao Islã. “No começo, junto com outros convertidos, eu me mostrava muito agressivo para com o Islã”, reconhece por sua vez Guy-Khaled. “Trata-se de um fenômeno psicológico normal que vai se atenuando à medida que você vai progredindo na sua nova fé”.

“As atitudes de denegrir e de se opor ao que é diferente não eram as armas do Cristo. É possível denunciar a face negra do Islã com amor e respeito”, afirma por sua vez o pastor evangélico Said Oujibou, um convertido de 39 anos, que se diz desconfiado das “falsas conversões, que se destinam apenas a compensar uma overdose de Islã”.

Em todo caso, todos eles lamentam que os representantes do Islã na França não adotem posicionamentos mais explícitos e claros no sentido de afirmarem o princípio da liberdade religiosa, principalmente no que diz respeito aos casamentos mistos (de parceiros de religiões diferentes), em relação aos quais “a parte cristã, com grande freqüência, é incentivada a se converter”. Após ter se mantido discreta em relação a este assunto até estes últimos anos, a Igreja católica, que batiza anualmente entre 150 e 200 adultos de origem muçulmana, desde então afirma julgar a “liberdade religiosa e a reciprocidade essenciais”.

“Não seria o caso de todos nós conseguirmos dizer as coisas abertamente uns aos outros, sem que seja preciso agir de maneira secreta?”, se interroga Dom Michel Dubost, um bispo de Evry (Essonne, região parisiense), que está envolvido em ampliar o diálogo com o Islã. Uma dezena de muçulmanos vem sendo batizada todos os anos em sua diocese; neste ano, revelou-se necessário celebrar um batismo de maneira “não pública”. Por sua vez, a diocese de Fréjus-Toulon, que não dá tanta importância para problemas desta natureza, implantou um fórum de “comunhão e evangelização”, especificamente dedicado às práticas missionárias voltadas para o mundo muçulmano.

Dentro deste contexto, a conversão, amplamente repercutida pelos meios de comunicação, de um muçulmano italiano, em 22 de março no Vaticano, foi comemorada pelos convertidos da França. “Eu abençôo o papa, que pôs o dedo na ferida”, comenta Mohammed Christophe Bilek, o fundador da igreja Nossa Senhora de Cabília, em Créteil (Val-de-Marne, região parisiense). “Esses conversões têm sido cada vez mais numerosas; tanto pior se isso desagrada aos guardiões do templo do Islã. Toda pessoa deve poder ser batizada, isso diz respeito aos direitos humanos”, acrescenta. Convertido já faz 38 anos, este comerciário originário da Argélia lembra que naquela época, “ninguém prestava muita atenção nessas coisas. As famílias não estavam necessariamente de acordo, mas ninguém corria o risco de ser agredido”.

Da mesma forma que outras comunidades, os franceses de cultura muçulmana, que eles sejam crentes ou agnósticos, vêm sendo confrontados a uma oferta espiritual diversificada, de maneira sempre mais intensa. Entre os convertidos, destaca-se principalmente a situação dos filhos de casais mistos. “Quase sempre embarcados no Islã por influência dos seus parentes muçulmanos”, conforme sublinha um padre católico, “eles acabam questionando esta herança ao chegarem à idade adulta”. A rejeição de um sistema de valores que não lhes parece adaptado à modernidade, um eventual encontro benéfico, uma experiência mística, ou ainda a descoberta dos textos cristãos, são ocorrências que caracterizam outros percursos de conversão, segundo explicam católicos dedicados a acompanhar os convertidos. “Na minha diocese, uma jovem mulher muçulmana descobriu que Santo Agostinho (354-430) era berbere; ela começou então a ler os seus textos, e foi isso que a conduziu para o caminho da conversão”, testemunha Dom Dubost.

Do lado protestante, os evangélicos e os carismáticos, que não hesitam a falar de Jesus em árabe, em turco ou na língua da Cabília (região da Argélia), buscam atrair fiéis que estejam “em busca de novas comunidades”. “Todo ano, nós acolhemos um número três vezes maior de convertidos do que os católicos”, garante o pastor Oujibou, que optou por orientar a sua militância no sentido de lutar para que um maior destaque seja dado para esses novos cristãos na sociedade francesa.

“É preciso lembrar que quando uma pessoa se converte, ela não está traindo a sua cultura”, insiste este pai de família que afirma com orgulho ser “marroquino e cristão”. Contudo, no começo, para os seus pais e para a maior parte dos seus onze irmãos e irmãs, a sua conversão e aquela da sua irmã primogênita representaram “o fracasso da sua migração na França”.

Diferentemente dos outros, Said não acrescentou um nome de batismo ao lado do seu nome de origem. “Eu teria tido a impressão de estar renegando a minha identidade”, diz, sorrindo. Os convertidos gostariam de ver um dia os franceses não colocarem necessariamente uma etiqueta “muçulmano” em alguém que se chama Mohammed.

Conversão religiosa: na Itália, um recém convertido causa constrangimento à Igreja

Ele explica que daqui para frente está “condenado à morte”, mas enfrentará o seu destino “de cabeça erguida”. Magdi Allam, nascido no Cairo (Egito) há 55 anos, criado dentro da tradição muçulmana, é desde 22 de março um dos católicos mais conhecidos no mundo. Por ocasião da vigília pascal, o papa Bento 16 derramou em três oportunidades a água do batismo sobre a sua testa, fazendo com que ele ingressasse de maneira espetacular na comunidade católica. É exatamente este gesto que conduz o novo batizado a temer por uma condenação à morte “por apostasia”, uma vez que o fato de mudar de religião, para um muçulmano, é um ato que continua sendo passível até hoje da pena de morte num grande número de países.

Contudo, muito além desta conversão que foi amplamente explorada pela mídia, foram as considerações de Magdi Allam sobre o Islã que engendraram uma polêmica. No dia que se seguiu ao seu batismo, este editorialista do diário “Corriere Della Sera”, instalado na Itália há muitos anos, e que se definia até então como um muçulmano moderado, voltou a abordar o assunto em extenso artigo publicado nas colunas do seu jornal. Neste texto, ele volta a apresentar as razões da sua conversão, atribuindo a esta sua decisão pessoal o sentido de um combate contra o Islã e em prol da liberdade de conversão dos muçulmanos. Ele também descreve a sua trajetória espiritual como uma libertação “das trevas de uma predicação do ódio”, acrescentando que “a raiz do mal é inerente a um Islã fisiologicamente violento e historicamente conflituoso”. Ao batizá-lo publicamente, o papa Bento 16, segundo afirma Allam, “dirigiu uma mensagem explícita e revolucionária a uma Igreja que, até então, tem se mostrado prudente demais em matéria de conversão dos muçulmanos”.

Estas afirmações provocaram a consternação entre os partidários do diálogo entre religiões, que eles sejam muçulmanos ou cristãos, e obrigaram o papa a se desvincular oficialmente das opiniões do novo convertido. Em 27 de março, o porta-voz do Vaticano interveio para explicar que: “O fato de aceitar na Igreja um novo crente não significa de maneira alguma abraçar todas as suas idéias”. Por sua vez, Magdi Allam argumentou em sua defesa, em 29 de março, negando “ser um provocador de guerra entre religiões”. “Eu estou absolutamente convencido de que é necessário dialogar com todos os muçulmanos que estão de acordo com os direitos fundamentais da pessoa, e que não estabeleçam condições nem restrições para tanto”, escreve o recém convertido numa carta publicada pelo seu jornal.

Conhecido de longa data pelas suas declarações polêmicas em relação ao Islã, autor de um livro intitulado “Viva Israel!”, Magdi Allam, que diz ser um simpatizante da comunidade católica conservadora Comunhão e Libertação, está sob proteção policial já faz cinco anos. Ele defendeu o discurso controvertido que Bento 16 pronunciou em 2006 em Ratisbon (Alemanha) a respeito do Islã, e se declarou a favor da difusão do filme “Fitna”, sobre o Alcorão, do deputado holandês de extrema-direita Geert Wilders, que foi colocado na Internet em 27 de março.

Fonte: Le Monde

Bispo quer enfatizar evangelização na educação católica

O bispo da Diocese de Jundiaí, a 60 quilômetros de São Paulo, d. Gil Antônio Moreira, levou à 46ª Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) sugestões para revigorar e inovar a evangelização no que a Igreja chama de “Mundo da Educação”.

Mudanças como ênfase na evangelização no ensino são algumas das propostas da Congregação para a Educação Católica, grupo para o qual d. Gil foi indicado a integrar em maio do ano passado, após nomeação feita pelo Papa Bento XVI. A assembléia da CNBB acontece no mosteiro de Itaici, Indaiatuba, no interior paulista.

D. Gil tornou-se membro ativo da congregação e esteve em Roma, em janeiro, na reunião que discutiu os desafios da educação num mundo que, segundo a Igreja Católica, cada vez mais relativiza valores e vive para o consumo e prazer. “Existe uma lacuna, sobretudo nas universidades católicas. O que a congregação propõe é uma revisão da identidade católica da instituição e a possibilidade de otimizar o trabalho de ensino com o papel da evangelização”, afirmou o bispo, que propõe ainda a reformulação das pastorais da educação dentro da Igreja.

O porta-voz da assembléia e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação, Cultura e Comunicação da CNBB, d. Orani João Tempesta, afirmou que será possível a discussão, durante os próximos dias, sobre os valores e mudanças dentro do conhecimento oferecido pelas universidades. Durante nove dias os bispos vão discutir e aprovar Novas Diretrizes de Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. As conclusões da 5ª Conferência do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, realizada no ano passado em Aparecida, no interior do Estado, também serão discutidas no encontro.

Fonte: Agência Estado

Novos pecados ainda dividem a opinião dos capixabas católicos, segundo pesquisa

Com a intenção de adaptar os pecados capitais à realidade da globalização, o Vaticano divulgou no início de março a inclusão de novos pecados na lista das condenações já existentes. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Futura, em parceria com a rádio CBN, mostra que a opinião dos capixabas sobre este assunto se mantém dividida.

De uma forma geral, a grande maioria dos capixabas acredita em pecado e no prejuízo que este ato pode trazer ao pecador. A maioria procura compensar os pecados cometidos com boas ações no dia a dia.

Quando questionados sobre os pecados capitais, 57,81% dos entrevistados afirmaram já ter cometido algum deles. Apesar desta afirmação, a maioria dos respondentes não soube dizer quais são os sete pecados capitais.

As pessoas com menor nível de renda e escolaridade são as que mais acreditam em pecado e procuram fazer boas ações para compensá-los; em contrapartida elas não possuem conhecimento sobre os pecados capitais. Conseqüentemente, as pessoas com maior nível de escolaridade e renda foram as que mais afirmaram já terem cometido pecados capitais e souberam listá-los. A gula foi o pecado capital mais lembrado pelos entrevistados.

Apesar de ter sido um assunto discutido e divulgado pelos principais meios de comunicação, mais da metade das pessoas entrevistadas não tinha conhecimento da decisão do Papa de incluir novos pecados à lista já existente e mesmo aquelas que ficaram sabendo da notícia, não conseguiram, em sua maioria, dizer quais eram esses novos pecados.

Mais uma vez, a escolaridade e a renda do respondente influenciou no nível de conhecimento sobre o assunto já que 61,84% das pessoas que possuem nível superior estavam informadas sobre a decisão do Vaticano e 68,29% pertencentes à classe A/B sabiam sobre o assunto. Dos novos pecados, o mais citado foi poluição ambiental.

No que diz respeito à aceitação da população, as opiniões estão bem divididas. As pessoas mais velhas são a favor da decisão e acreditam que isso possa influenciar no comportamento da sociedade. De forma oposta, quanto maior o nível de escolaridade e a renda, maior é o nível de rejeição à decisão da Igreja Católica. Quase 70% dos respondentes que possuem nível superior não acham que a inclusão desses novos pecados terá impacto no comportamento da sociedade.

A pesquisa do Instituto Futura foi realizada nos dias 07 e 08 de Junho de 2005 e 17 de março de 2008, nos municípios da Grande Vitória, considerando Vitória, Vila Velha, Cariacica e Serra. A margem de erro é de 4,9 pontos percentuais para mais ou para menos. Para conferir a pesquisa completa, basta acessar o endereço www.futuranet.ws.

Fonte: Gazeta Online

Cardeal assegura que papa João Paulo II pensou em renunciar

O papa João Paulo II, cujo falecimento completou nesta quarta-feira três anos, pensou em renunciar no período no qual sua doença se tornou irreversível, mas depois decidiu “colocar-se nas mãos de Deus “, segundo assegurou o cardeal Giovanni Battista Re, que foi um de seus colaboradores mais próximos.

Ré, prefeito da Congregação para os Bispos e presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina, fez estas declarações ontem, durante a apresentação, em Roma, de um novo livro sobre João Paulo II, escrito pelo jornalista do diário “La Repubblica” Marco Politi.

“Sobre a questão da renúncia, João Paulo II chegou a pensar nisso, mas depois decidiu levar a cruz até o final. O que pesou em seu raciocínio foi a Providência”, disse.

Segundo o cardeal italiano, após refletir sobre uma eventual renúncia, João Paulo II teria enxergado que ele jamais havia pensado em ser escolhido papa, e que fora a vontade de Deus que lhe teria levado aonde chegou.

“Continuarei (à frente da Igreja Católica) enquanto puder. Deixo nas mãos da Providência a decisão do dia e do momento para levar-me”, disse o papa, segundo a reconstrução feita por Re.

Giovanni Battista Re ressaltou que João Paulo II era um “místico”, e que colocar-se nas mãos da Providência foi o “verdadeiro motivo” que lhe manteve à frente da Igreja.

Já em seu testamento, aberto em 7 de abril de 2005, cinco dias após sua morte, João Paulo II havia dado a entender que pensara na possibilidade de renunciar após o jubileu do ano 2000.

Fonte: EFE

Crime em sacristia chega a 1 ano sem investigações

Lúcia Helena de Castro Miranda e o marido, Vanderlei, tentam minimizar a dor da perda da única filha, assassinada aos 24 anos, encontrada morta na sacristia da igreja Sagrados Corações, na Ponta D’Areia, em Niterói, no Rio.

É para o quarto da filha Viviane que Lúcia Helena de Castro Miranda vai quando aperta a saudade. Ali, lugar que ela faz questão de manter exatamente como a psicóloga deixou, Lúcia chora muito e, agarrada à boneca que Viviane mais gostava, ela e o marido, Vanderlei, tentam minimizar a dor da perda da única filha, assassinada aos 24 anos, encontrada morta na sacristia da igreja Sagrados Corações, na Ponta D’Areia, em Niterói, no Rio.

O crime completa um ano nesta sexta-feira e, até agora, o único suspeito permanece solto e as investigações estão paralisadas, aumentando o sofrimento da família.

Poucos dias antes do crime, Viviane e o ex-noivo, o estudante universitário Felipe Motta Pereira Natal, 24 anos, terminaram o relacionamento, que durou quatro anos. Segundo os pais, Viviane decidiu acabar o relacionamento porque ele era muito violento e ciumento.

Para a polícia, Felipe é o assassino da psicóloga e a teria matado porque não se conformava em ficar sem ela. Ele chegou a ficar preso 59 dias, mas foi solto depois de conseguir um habeas corpus.

Último encontro

Nas investigações, Felipe aparece como a última pessoa com que a vítima se encontrou horas antes do crime. Há registro de furto de uma arma do pai de Felipe e contradições em depoimentos. Um deles é do pároco Luiz Gonzaga. Embora conhecesse Felipe, disse não poder afirmar se o rapaz que esteve na igreja era ele, apesar de a pessoa apresentar as mesmas características do suspeito. O padre também alegou não ter escutado o tiro. Ele prestou novo depoimento, que não ajudou nas investigações.

Para o Ministério Público (MP), as provas apresentadas pela 76ª DP (Centro) não foram suficientes para denunciar o rapaz. O inquérito foi devolvido semana passada à polícia. O despacho do promotor pede apenas que seja devolvido o laptop de Viviane, sem mencionar novas diligências. O laudo do equipamento, pelo qual ela trocava e-mails com Felipe, ainda não foi entregue, assim como o do circuito interno do prédio onde Felipe mora. O advogado do acusado, Raphael Mattos, questiona a polícia afirmando que ela seguiu apenas a linha de investigação que levaria a Felipe.

Depoimento: “um tiro matou nossa família”

“Só agora consigo falar sobre a morte da minha filha. Já perdi 30 quilos e estou vivendo graças aos muitos remédios, à terapia, mas sobretudo a Deus. O apoio do meu marido também tem sido fundamental. Ele também sofre muito porque tem de segurar a dor que sente para cuidar de mim. Choro todos os dias. Vivíamos para ela. Com um tiro, o assassino da minha filha matou nossa família inteira, porque ninguém se conforma. Enquanto o culpado comemora um ano de liberdade, nós ‘comemoramos’ um ano de morte da Ane, como eu a chamava. Mas não vamos desistir”, desabafou a mãe de Viviane, Lúcia Helena de Castro Miranda.

Fonte: O Dia

ONU é inimiga dos muçulmanos, diz líder da Al-Qaeda

As Nações Unidas são inimigas do Islã e dos muçulmanos, disse o número dois da rede terrorista Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, em um vídeo difundido nesta quarta-feira, de acordo com o grupo de monitoramento da web IntelCenter.

“As Nações Unidas são um inimigo do Islã e dos muçulmanos: eles legitimaram a origem do Estado de Israel, que está se apropriando de terras muçulmanas”, disse Al-Zawahiri.

A declaração faz parte de quase 100 perguntas feitas a Al-Zawahiri pela Internet.

Fonte: AFP

Escolas inglesas retiram contos homossexuais após queixas muçulmanas

O jornal britânico “Daily Mail” publicou nesta quarta-feira (2) que cerca de 90 pais foram aos colégios Easton Primary School e Bannerman Road Community Road, ambos da cidade de Bristol, para expressarem seu incômodo com dois contos infantis.

Trata-se de “King & King”, uma história na qual um príncipe rejeita três princesas para se casar com um dos irmãos delas, e de “And Tango Makes Three”, que relata a história de dois pingüins machos que se apaixonam em um zoológico de Nova York.

O objetivo era ler estes contos para os estudantes a partir dos cinco anos de idade, diz o jornal britânico, que não especifica quando os pais realizaram suas queixas. A prefeitura de Bristol afirmou que as duas escolas usavam os textos para cumprir as leis sobre proteção dos direitos dos homossexuais, que entraram em vigor em abril passado, para evitar que o homossexualismo seja motivo de discriminação.

No entanto, a prefeitura da cidade decidiu retirar os livros dos dois colégios, nos quais 70% são de famílias muçulmanas, acrescentou o “Daily Mail”. Os membros da Sociedade Cultural Muçulmana de Bristol se mostraram ofendidos pela falta de consulta sobre o uso destes textos.

Fonte: Elnet

Pastor acusa shopping Ibirapuera de racismo

O shopping Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, sofre acusação de racismo, segundo informou a coluna de Mônica Bergamo na Folha de São Paulo desta quarta-feira.

Dois funcionários do shopping são acusados de praticar o crime contra um pastor batista. O advogado e ex-secretário da Justiça de SP, Hédio Silva Jr., entrou com uma representação criminal.

De acordo com o advogado, quatro taxistas do ponto do shopping se recusaram a levar o pastor batista Marco Davi, no mês passado. Eles teriam sido informados, pelo rádio de um segurança do shopping, que o pastor era “um tipo suspeito”.

De acordo com Silva Jr., um dos taxistas teria dito ao pastor Marco Davi: “Eu não vou te levar, negão!”.

Os quatro taxistas também são alvo da representação.

A assessoria do shopping Ibirapuera, que alegou desconhecer o episódio, afirma que seus seguranças não têm como contatar os taxistas por rádio.

Fonte: Folha de São Paulo

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