Início Site Página 3103

Ministro britânico defende lei que autoriza pesquisas com embriões híbridos

O ministro da Saúde britânico, Ben Bradshaw, afirmou que o governo está certo em autorizar a criação de embriões híbridos de humanos e de animais por meio de uma legislação.

A declaração foi feita na sexta-feira (21) para a rede BBC após um cardeal da Igreja Católica atacar o governo chamando as pesquisas de “experiências ao estilo de Frankenstein”.

O líder da Igreja Católica na Escócia, cardeal Keith O’Brien, afirmou que a nova lei proposta permite práticas criminosas e quer que o governo permita voto livre dos deputados na hora de aprovar a legislação.

O ministro britânico disse que o religioso não teve a interpretação adequada e que suas críticas à legislação proposta foram “excessivas e emotivas”.

“Trata-se do uso de células pré-embrionárias para realizar pesquisas que podem ter o potencial de aliviar o sofrimento de milhares de pessoas no país. Para o governo, isto é uma boa coisa.”

Em janeiro, o órgão regulador de fertilidade e embriologia do Reino Unido deu sinal verde à criação de embriões híbridos destinados à pesquisa com fins terapêuticos.

O projeto de lei, que será submetido à votação no Parlamento nos próximos dois meses, autorizará a criação, para fins de pesquisa, dos embriões híbridos por meio de injeção de células ou DNA de animais em embriões humanos ou de células humanas em óvulos de animais.

A proposta permitirá também que casais de mulheres homossexuais que tenham contraído união civil se tornem pais legais de uma criança. Com isso, as clínicas especializadas não precisarão exigir que haja um pai antes de oferecer um tratamento de fecundação in vitro.

Fonte: Folha Online

Debate sobre células-tronco ultrapassa religião

O debate sobre a pesquisa com células-tronco embrionárias ultrapassa os limites da religião. Na opinião do professor da PUC-SP, Fernando Altemeyer, a discussão é filosófica, humana e espiritual.

O teólogo afirma que os pesquisadores precisam entender que estão diante de um tema que envolve toda a humanidade. Ele participou da 41ª edição do Sermão da Paixão Segundo a Jovem Pan.

O padre José Fernandes Oliveira, ou padre Zezinho, defende a participação da Igreja no debate. O religioso conversou com o teólogo Fernando Altemeyer sobre o tema. O bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Antônio Augusto Dias Duarte, acredita que os fins não justificam os meios. Ele defende que a vida humana não seja posta em risco sob nenhum pretexto.

Dom Antônio Augusto Dias Duarte lembrou do tema da Campanha da Fraternidade de 2008, que é “escolhe, pois, a vida”. O sacerdote é médico e membro da Comissão de Ética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB.

Quem também falou sobre a Campanha da Fraternidade foi o Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer. Ele acredita que o tema propõe uma reflexão à toda a sociedade, mesmo aos não católicos.

Fonte: Jovem Pan

Cientista acha improvável existência de vida em outros planetas

Na contramão da idéia popularizada por importantes cientistas de que a existência de formas de vida em outros planetas é provável, o especialista alemão em astrobiologia (ciência que estuda a chance de haver vida no espaço) Wolfgang Kundt acredita que estamos sós, ao menos nesta galáxia.

Kundt, que faz uma palestra sobre o tema nesta terça-feira à tarde no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), defende a idéia de que o surgimento da vida na Terra constitui um fato raríssimo, e possivelmente único, propiciado por condições encontradas exclusivamente no planeta.

De uma órbita espacial específica, passando por temperatura e pressão estáveis, até uma lista de 40 elementos químicos na superfície, só a Terra reuniria pressupostos indispensáveis ao surgimento da vida. Em entrevista ao GLOBO, no Rio, onde ministra um curso sobre o assunto, Kundt, que é diretor da Escola Erice de Física Nuclear, na Itália, falou sobre o tema.

– Temos uma compreensão crescente da estrutura da vida na Terra e das condições que propiciaram seu surgimento. Quanto mais exploramos esses temas, parece cada vez mais difícil que haja vida em outros planetas ou luas. Nos vizinhos certamente não. Até agora não vimos um que tenha uma temperatura controlada como a da Terra. E temosisso há bilhões de anos, o que é necessário para o surgimento da vida.

Fonte: Elnet

Busca por astro na TV afegã coloca a cultura pop contra religião

Lá fora, fundamentalistas islâmicos protestavam contra as charges do jornal dinamarquês que zombavam do islã. Lá dentro, um jovem de cabelo preto esticado para trás e com um terno branco reluzente foi declarado o mais quente astro pop do Afeganistão.

Em meio a uma inundação de luzes e confetes, Rafi Nabzada, um tadjique de 19 anos, venceu a terceira série de “Afghan Star”, o programa de televisão que é o equivalente local de “Ídolos”, superando outros 2 mil candidatos ao prêmio principal de US$ 5 mil e um contrato recorde.

O programa, apresentando números patrióticos que pediam a união nacional e canções de amor adocicadas com frases como “Oh, meu querido, quando você será meu convidado?”, tomou conta do país, mas os conservadores clérigos dizem que é imoral.

Os conservadores islâmicos pediram a proibição do programa, objetando-se especialmente às apresentações das mulheres. Um oficial do Ministério da Cultura e Informação disse que a Tolo TV, o canal responsável por “Afghan Star”, produz programas “nojentos”.

Mais de 300 mil pessoas votaram através de mensagens de texto em seu candidato favorito, aumentando a receita do patrocinador do programa, a companhia de telefone celular Roshan.

Enquanto nenhum dos juízes do painel é tão brutal em seu veredicto quanto Simon Cowell, o irritado produtor de discos britânico que aparece nas versões inglesa e americana do programa, o dr. Monesa Hassan às vezes mete a bota, gritando e rindo de uma apresentação especialmente ruim.

Mas, diferentemente de seus primos ocidentais, o programa tem um considerável impacto social e político local, seja inflamando as tensões étnicas ou defendendo a igualdade de gêneros.

Lima Sahar, que ficou em terceiro lugar, tem de usar uma burqa que envolve todo o corpo quando sai de casa na extremamente conservadora província sulina de Kandahar. Uma mulher de Herat recebeu ameaças de morte depois que seu lenço de cabeça escorregou no meio da apresentação, mostrando seu cabelo, e ela foi eliminada, provocando demonstrações de raiva na província oriental que faz fronteira com o Irã e alegações de que a votação foi manipulada.

O magnata da mídia Saad Mohseni, um afegão-australiano que está por trás da Tolo TV e de “Afghan Star”, diz que o programa está ajudando a mudar o país para melhor. “A geração jovem parece muito menos afetada por essas divisões étnicas, e está decidindo por si só em quem votar, pois muitas vezes parece discordar das opiniões dos juízes.”

Fonte: Financial Times

Arábia Saudita vai reeducar 40 mil clérigos para conter radicalismo

A Arábia Saudita vai reeducar 40 mil clérigos que convocam os fiéis para orações (imãs) em um esforço para conter militância política islâmica.

Detalhes dos planos foram revelados no influente jornal saudita Al-Sharq al-Awsat.

O plano é parte de um programa mais amplo lançado pelo monarca saudita, o rei Abdullah, há alguns anos, para encorajar moderação e tolerância na sociedade do país.

O Ministério de Assuntos Religiosos e novo centro nacional para diálogo vai se encarregar da reeducação, disse o jornal.

O centro foi criado há cinco anos para disseminar uma interpetação moderada das tradições islâmicas.

Há crescente consenso na sociedade saudita de que a incrementação de medidas de segurança por si só não é suficiente para conter a ameaça de radicalismo islâmico.

Ceticismo Clérigos sauditas vem sendo acusados há muito tempo de encorajar os jovens a se unirem ao Jihad global (luta religiosa) e de incitar o ódio a não-muçulmanos.

Quase mil imãs já foram demitidos nos últimos anos.

A pressão para que a família real saudita modifique livros de textos religiosos e controle os clérigos militantes vem aumentando, especialmente por parte do governo dos Estados Unidos.

Mas os críticos estão céticos em relação à eficácia de tais iniciativas em meio à enorme influência da cúpula religiosa ultraconservadora na Arábia Saudita.

Só na semana passada, um clérigo proeminente pediu a degola de dois escritores liberais que levantaram dúvida sobre a visão ortodoxa de que muçulmanos não podem introduzir mudanças na sua religião.

Fonte: BBC Brasil

ONU marca Dia Internacional contra Discriminação

Data lembra morte de 69 manifestantes negros por policiais na África do Sul durante os anos do apartheid.

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que a questão da discriminação racial é uma preocupação para todos os povos e países.

Ban emitiu uma mensagem para marcar o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial, neste 22 de março.

Revisão

A data foi instituída em memória das vítimas do Massacre de Sharpeville, na África do Sul, em 1960.

A polícia reprimiu um protesto pacífico contra o regime do apartheid matando 69 pessoas.

O Secretário-Geral da ONU lembrou que as comemorações deste ano coincidem com a preparação para o processo de revisão das ações tomadas para evitar a discriminação desde a Conferência Mundial contra Racismo, Xenofobia e Intolerância em 2001.

África

O embaixador de Cabo Verde no Brasil, Daniel Pereira, disse à Rádio ONU, de Brasília, que a realidade na África de hoje é diferente.

“Dado que a nossa sociedade é profundamente mestiça, é mais importante para nós, cabo-verdianos, a dignidade de uma pessoa do que a cor da sua pele. Não é que uma pessoa por ser mais escura ou mais clara é que ela é levada em consideração, e sim respeitada como pessoa, com a sua dignidade própria”, afirmou.

No Brasil, a Universidade Zumbi dos Palmares formou a primeira turma em 13 de março com base no sistema de cotas. Dos 126 jovens formandos, 116 eram negros.

De acordo com o reitor José Vicente, foi a maior proporção de jovens negros formados por uma instituição de ensino superior no Brasil e na América Latina.

Fonte: Rádio ONU

Revista Eclésia: 10 caminhos para melhorar sua vida espiritual

Práticas corriqueiras – mas negligenciadas – da fé cristã são capazes de ajudar o crente na busca pela plenitude de Deus. A revista perguntou a dez pessoas – como pastores, missionários, obreiros e escritores – o que elas sugerem como meio para buscar a plenitude espiritual. As respostas têm a ver com a atividade que cada um desenvolve dentro e fora da igreja, e surpreendem pela simplicidade.

Confira a matéria da revista Eclésia abaixo:

Todos os crentes – ao menos, os sinceros… – reconhecem que sua vida espiritual pode e precisa melhorar. Não existe uma pessoa que, confrontada com os padrões e ensinamentos propostos pela Bíblia, possa considerar sua vida como um exemplo de plenitude na fé. Afinal, é a própria Escritura que dá o alerta: se alguém cumprir toda a lei, mas tropeçar em um único ponto dela, já está em falta.

É claro que a vida com Jesus não é feita apenas de regras. Não fossem a graça e a misericórdia do Senhor, ninguém seria salvo. Por outro lado, a caminhada cristã pressupõe um constante aperfeiçoamento, processo que muitos chamam de santificação. É esta jornada, a do caminho estreito, que Deus propõe aos seus seguidores. Difícil? Por certo – mas a recompensa de andar seguro na mão de Deus supera todo e qualquer sacrifício.

Nesta edição, ECLÉSIA aborda a questão do desenvolvimento espiritual de maneira diferente. A revista perguntou a dez pessoas – como pastores, missionários, obreiros e escritores – o que elas sugerem como meio para buscar a plenitude espiritual. As respostas têm a ver com a atividade que cada um desenvolve dentro e fora da igreja, e surpreendem pela simplicidade. Assim, nossos entrevistados recomendam oração, leitura bíblica, socorro ao próximo, quebrantamento e outras atitudes básicas, aquelas coisas que todo crente sabe que deve fazer, mas que muitas vezes negligencia. Tudo muito simples e muito claro, exatamente como o Evangelho de Cristo. Mas quem sabe estes conselhos vão ajudar muitos leitores a trilhar, com passos mais rápidos, o rumo da soberana vocação que há em Jesus?

1- CULTIVE SUA ESPIRITUALIDADE

“A única forma de se exercer uma espiritualidade cristã equilibrada é retornar aos parâmetros da Bíblia Sagrada”

“Falar sobre o espírito é falar sobre aquilo que dá vida e ânimo a alguém ou alguma coisa. Pode-se definir espiritualidade cristã como o reflexo, a repercussão de todo o empreendimento ou esforço cristão para se buscar e sustentar um relacionamento com Deus. Isso inclui adoração pública e devoção privada. Espiritualidade tem a ver com a busca de uma vida religiosa plena, satisfeita e autêntica. A única forma de se exercer uma espiritualidade cristã equilibrada é voltar para os parâmetros da Bíblia Sagrada. Uma espiritualidade que não passa pelo crivo da Reforma Protestante não resultará em benefícios para o cristão ou para a Igreja. Acontece que os crentes já não são instruídos apenas pelos pastores de suas igrejas; há hoje um bombardeio de informações que desafiam a espiritualidade cristã. Além disso, bons pastores, capazes de conduzir o rebanho com ética e equilíbrio doutrinário, estão cada vez mais escassos. Somente pela Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus, o cristão poderá desenvolver uma caminhada segura e equilibrada em direção à espiritualidade.”

Paulo Romeiro é pesquisador, escritor e pastor da Igreja Cristã da Trindade, em São Paulo

2- ORE SEM CESSAR

“O principal elemento que leva o crente aos mananciais da vida do Espírito é a oração”

“Acredito que a vida espiritual de muitos cristãos nos dias de hoje não vai muito bem. Isso acontece pela ausência das disciplinas espirituais básicas, como a oração. Não por outro motivo, encontramos hoje poucas vidas espiritualmente saudáveis e muitas anêmicas. Creio que o principal elemento que leva o crente aos mananciais da vida do Espírito é a oração. Ao longo da história do cristianismo, os gigantes da fé se destacaram por passar muito tempo em oração diante do Senhor. Precisamos de mais entendimento quanto a isso – e, em minha opinião, são os pastores que relutam em levar o rebanho às fontes do poder indicadas no Novo Testamento. Não bastam as bênçãos; é preciso que as pessoas sejam transformadas, antes de mais nada, em discípulos do Mestre, fazendo com que Cristo seja de fato Senhor de suas vidas.”

Enéas Tognini é Doutor em Divindade, pastor emérito da Igreja Batista do Povo e da Igreja Batista de Perdizes. Preside a Sociedade Bíblica do Brasil e integra o Conselho de Pastores do Estado de São Paulo

3- ANDE EM SANTIDADE

“A santidade começa com um coração quebrantado e humilde diante do Senhor”

“Ser santo é separar-se para Deus, é buscar ser parecido com Cristo. Ou seja, é levar uma vida de contínua transformação. Essa busca por santidade precisa ser constante na vida de quem está desejando crescer espiritualmente. Mas não podemos confundir santidade com medidas externas, pois mais profunda é a mudança que precisa acontecer no interior do nosso ser, nas motivações do coração e nos pensamentos, pois isso é o que move tudo. A santidade começa com um coração quebrantado e humilde diante do Senhor, desejando sinceramente mais de Deus para sua vida. Não dá para começar de fora para dentro, com métodos e fórmulas que acabam se tornando vazios e mecânicos. É claro que para o crescimento é preciso passar tempo em oração, dedicar-se aos jejuns, ler a Palavra e manter a comunhão com os irmãos. Mas a postura do coração é fundamental. Acho que a nossa luta maior é contra nós mesmos, pois preferimos muitas vezes outros prazeres, e não aquilo que nos leva para mais perto de Deus, para um relacionamento mais fervoroso com ele. E nos nossos dias não faltam opções para nos tentar a desviar nosso caminho do Senhor. A perseverança é característica de quem tem uma vida espiritual crescente, pois muitas situações surgem para tentar abalar a caminhada do cristão, mas precisamos perseverar até o fim.”

Ana Paula Valadão é líder do Ministério de Louvor Diante do Trono e pastora da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG)

4- LEIA E MEDITE NAS ESCRITURAS

“Quando oramos, falamos com Deus; quando lemos a Bíblia, é Deus que fala conosco”

“O primeiro passo para uma vida vitoriosa diante do Senhor é ter desejo de ler a Palavra de Deus e obedecê-la. A Bíblia nos faz prostrar com o rosto em terra diante do Senhor e nos conduz ao segundo passo, que é um arrependimento que quebranta o coração. A negligência na leitura da Bíblia é fonte de problemas na vida do crente. É possível a um evangélico preencher todo o tempo fazendo boas obras, abençoando pessoas e derramando o coração no serviço cristão. Mas, se não conhecer a Palavra, ele fica fraco, temeroso, deprimido e, por fim, vai se tornar presa fácil para o diabo. É fundamental que haja um despertamento para a leitura da Palavra toda, por todos os crentes. A Bíblia continua sendo o livro mais lido, mas de um modo geral sua leitura é fragmentada. A proclamação de 2008 como o Ano da Bíblia no Brasil tem como objetivo principal motivar os brasileiros a lerem as Escrituras. Cabe lembrar que são necessárias apenas 72 horas para a leitura completa da Bíblia. Com uma disciplina de 15 minutos diários de leitura bíblica, em apenas 288 dias toda a Bíblia terá sido lida. Não é tão difícil quanto parece. Necessitamos urgentemente de um avivamento da devoção pessoal. Quando oramos, falamos com Deus; quando lemos a Bíblia, Deus fala conosco.”

Eude Martins é pastor assembleiano e coordenador do Ano da Bíblia

5- CUIDE COM CARINHO DO SEU PRÓXIMO

“A falta de pão na mesa do pobre é uma denúncia da falta de espiritualidade no altar dos cristãos”

“Fora do grande mandamento deixado pelo Senhor – ‘Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como Deus, em Cristo, nos amou’ –, a vida cristã pode ser qualquer coisa, menos espiritual. Todavia, a fé do brasileiro, na maioria dos casos, é alienada ou egoísta. Os dois maiores segmentos religiosos cristãos do país são o catolicismo e o pentecostalismo. O primeiro pratica uma crença idolátrica; já o pentecostalismo, assim como o neopentecostalismo, prega uma fé materialista. Uma fé materialista e idolátrica, quando enfrenta problemas sociais, econômicos ou políticos, tende a tentar ‘resolvê-los’ pela via do milagre, e não pelo engajamento sócio-político. Nos ambientes religiosos com a prática de fé a que estou me referindo, as iniciativas de obras sociais são muito mais para marketing da instituição eclesiástica do que para promoção humana dos empobrecidos. Pensar na missão integral da Igreja é, por exemplo, olhar a missão da adoração como chance de permitir a revelação de Deus por meio do nosso testemunho. Precisamos aprender a ser culto, antes de prestar culto. Ou seja, fazer da vida toda um culto a Deus, e eventualmente usar a liturgia religiosa como espaço pedagógico para animar e desafiar outros a cuidarem do próximo. Precisamos guiar nossa vida pelo que Jesus ensinou no Sermão do Monte. A falta de pão na mesa do pobre é uma denúncia da ausência de espiritualidade no altar dos cristãos. Espiritualidade é vida. Uma sociedade que destrói todas as formas de vida está condenada à frieza e à morte. O gemido da natureza, a morte de tantas crianças inocentes, a fome e as guerras são uma denúncia da falta de espiritualidade de nossa geração.”

Carlos Queiroz é pastor da Igreja de Cristo da Aldeota, em Fortaleza (CE) e diretor executivo da Visão Mundial no Brasil

6- VIVA EM COMUNHÃO

“A abundância da vida cristã só pode ser experimentada por meio da mutualidade”

“As igrejas estão cheias de gente, mas vazias de relacionamentos. Parece um paradoxo, mas é exatamente assim a realidade de nossas igrejas hoje. Muitos crentes não vivenciam uma comunhão coletiva e não se empenham em construir relacionamentos. Vêem na igreja um lugar para manifestarem seus interesses pessoais, suas necessidades e conflitos. Os próprios líderes alimentam isso, quando pregam um evangelho solucionador de problemas sem, contudo, instruir seus seguidores acerca da vida abundante no corpo de Cristo. Essas pessoas gostam de cultos das multidões, mas vivem num individualismo religioso e frio, com graves conseqüências na falta de relacionamentos com Deus e com o próximo. E aí está o motivo do esfriamento na intimidade com Deus. A verdadeira fé é aquela que prioriza os relacionamentos. Quando há intimidade com o Senhor e compromisso com o Evangelho da justiça, aflora a mutualidade entre os membros do corpo de Cristo. A Igreja perdeu, de certa forma, o sentido do viver em novidade crescente de vida abundante. Essa abundância só pode ser experimentada em coletividade. O fervor individual não pode ser confundido com uma vida fora dessa coletividade, mas deve ser entendido como a relação íntima do indivíduo com seu próximo, dentro e fora dos portões da igreja.”

Battista Soarez é teólogo, educador e jornalista. Pastor batista, desenvolve diversos projetos sociais no Maranhão

7-UM BOM TESTEMUNHO VALE MAIS QUE MIL PALAVRAS

“Deus deve estar em nós, nos nossos atos, nas nossas falas. É desta forma que as outras pessoas vão perceber a presença do Senhor na nossa vida”

“Muita gente fala que se deve separar a vida espiritual das chamadas atividades seculares, como o trabalho. Discordo disso. Não existe separação entre vida espiritual e secular. Estamos no mundo, embora, segundo a Escritura, não sejamos dele. O grande desafio é vivermos no mundo e não nos deixarmos contaminar por ele. Há crentes que falam em ‘1evar Deus para o ambiente profissional’. Ora, Deus deve estar em nós, nos nossos atos, nas nossas falas. É desta forma que as outras pessoas, inclusive os colegas de trabalho, vão perceber a presença do Senhor em nós e entender o que Ele é capaz de fazer em nossas vidas. Fomos chamados por Deus para o mundo, e não para as igrejas. Hoje, é moda no mundo corporativo – e muitas empresas estão investindo nisso – cultivar aspectos como o lado espiritual dos funcionários. É uma espécie de ‘sinal dos tempos’, e acho que os evangélicos deveriam aprender com isso. Em todo e qualquer lugar onde estejamos, devemos dar o correto testemunho de nossa fé.”

Paulo Angelim é crente presbiteriano, empresário do setor imobiliário e palestrante motivacional.

😯 “IDE” NÃO É UMA OPÇÃO

“O coração do Senhor pulsa pelo perdido”

“O serviço cristão, seja apresentar o Evangelho ao vizinho ou ajudar aquele que está caído ao longo do caminho, de certa forma mede nossa intimidade com Deus. Isso porque o coração do Senhor pulsa pelo perdido e pelo caído. Dietrich Bonhoeffer escreveu que ‘a Igreja é Igreja apenas quando existe para os outros’. Fomos chamados por Deus para servir. Quando esta compreensão enche o coração da Igreja, ela se torna missionária e envolvida com os desafios à sua volta. Há ainda mais de 30 mil comunidades ribeirinhas em nosso país sem o Evangelho de Cristo. Mais de cem etnias indígenas brasileiras não têm presença missionária e há cerca de 3.500 línguas e dialetos no mundo para os quais sequer um versículo da Bíblia foi traduzido. Perto e longe, vários segmentos da nossa sociedade padecem sem um testemunho objetivo do Evangelho. Muita gente não sabe como ser um missionário. Sugiro que simplesmente tentem se envolver com as pessoas que não conhecem a Cristo. Procure um projeto missionário perto de você. Saia para a evangelização dos sem-teto. Colabore na distribuição de alimentos aos carentes. Seja um voluntário em um projeto de férias no sertão. Procure conhecer missionários, saber mais sobre seu trabalho. Encoraje e invista no preparo do vocacionado ao ministério que está perto de você. Evangelize seu vizinho. Fale de Cristo a um parente. Saia de casa com folhetos nos bolsos. Enfim, use os dons que Deus lhe deu e semeie o Evangelho.”

Ronaldo Lidório é pastor presbiteriano e missionário transcultural

9- RESERVE TEMPO PARA DEUS

“O que precisamos é dar tempo e espaço para que o sagrado possa se manifestar em nossas vidas”

“Qualquer relacionamento, desde a simples amizade até o envolvimento conjugal, precisa de tempo e espaço para que a afetividade mútua possa ser expressada em atos concretos. A vida moderna está muito corrida. Todos nós chegamos ao fim de cada dia com a impressão de que alguma coisa ficou por fazer. A tirania do urgente controla nossa agenda e as coisas importantes vão ficando para trás. Aqueles que desejam zelar pelo seu fervor espiritual necessitam encontrar em sua agenda algum espaço para a quietude e o fortalecimento da vida devocional. Não estou falando de pessoas que oram no trânsito ou dentro do ônibus para ganhar tempo. Já pensou se a intimidade de um casal se resumisse aos encontros fortuitos dentro de uma condução ou ao volante do carro? O que precisamos é dar tempo e espaço para que o sagrado possa se manifestar em nossas vidas. Em Gênesis 18, lemos que Abraão sentou-se à porta de sua tenda na hora mais quente do dia – e, ao levantar os olhos, viu os três homens que caminhavam em sua direção. Deus nos visita, mas precisamos estar disponíveis para que esse encontro aconteça. Jesus mantinha uma dinâmica de vida bem interessante. Subia nos montes para orar e buscar a face do Pai. Lá, contemplava e ouvia Deus falar com ele. Descia dos montes e ia aos vales onde estavam os doentes, os possessos de espíritos maus, os paralíticos e os pobres. Quando os discípulos trabalhavam muito, Jesus os levava a um lugar à parte para descansar; mas quando queriam ficar no monte, o Mestre os conduzia aos vales, de volta às atividades do ministério. Qualquer espiritualidade saudável precisa desta alternância.”

Ronaldo Perini é pastor da Igreja Batista Central de São Bernardo do Campo (SP)

10- PODE TER CERTEZA: JESUS CRISTO É O SENHOR!

“Os crentes estão sendo ensinados a acomodar-se mais à vida terrena e à busca por valores materiais”

“As pressões da sociedade pós-moderna obscurecem a ação divina e valorizam demais o que é meramente humano. A valorização do ‘eu’ é tão forte que ameaça o sentido de comunidade e leva a um egoísmo extremo. Com a ajuda da ciência moderna e da tecnologia avançadas de nossos dias, somos levados a crer que podemos conseguir tudo sozinhos. Além disso, há uma predominância do materialismo, levando as pessoas a um consumismo desenfreado. Os reais valores da vida são substituídos por coisas e nos perdemos em busca das múltiplas chances de ser felizes, mas nunca alcançando satisfação. Como disse o psiquiatra escritor Admas Philips, ‘vivemos em uma sociedade em que é mais importante ser rico do que ter amigos íntimos; é mais importante ser famoso que amar. Isso é enloquecedor’. Por outro lado, o que está sendo pregado na maioria das igrejas evangélicas está muito distante do conteúdo bíblico-doutrinário e das experiências e conduta da Igreja primitiva. Os crentes estão sendo ensinados a acomodar-se mais à vida terrena e à busca por valores materiais – assim, sua fé assemelha-se mais a uma filosofia de bem-estar emocional e o cristianismo passa a ser uma religião puramente humanística. Deus se torna assessório, nunca o essencial da vida; o absolutismo da sua Palavra perde força diante do relativismo da necessidade humana.”

Durvalina Barreto Bezerra é diretora do Seminário Betel Brasileiro e coordenadora da Rede de Mulheres de Ação Global

Fonte: Revista Eclésia – edição 122, março 2008

Igreja iraquiana não abre mão de comemorações da Semana Santa

Dias depois do enterro do um arcebispo caldeu seqüestrado no norte do Iraque, novos seqüestros e assassinatos continuam assombrando os cristãos do país, especialmente nesta Semana da Paixão.

“Nós temos pessoas ameaçadas, seqüestradas e mortas – esta é a nossa Semana Santa”, disse o arcebispo caldeu de Kirkuk , Luis Sako.

O perigo em Mosul é grande o bastante e justifica o cancelamento dos festejos de Páscoa na cidade este ano, segundo o arcebispo.

“Nós poderíamos cancelar todas as celebrações e, ainda assim, talvez recebêssemos algumas bombas ou ataques”, disse o clérigo dominicano Najeeb Mikhail.

No entanto, de acordo com o dominicano, as denominações cristãs de Mosul decidiram permanecer na cidade, apesar do risco de ataques. “Vamos cercar nossas igrejas em Mosul, nos proteger e dizer a todo o mundo que nós não aceitamos a situação”.

Ataques recentes

No dia do funeral do arcebispo caldeu Boulos Faray Rahou, um jovem assírio foi baleado na mesma região de Mosul onde ele fora seqüestrado.

Homens não identificados tentaram seqüestrar Rani Youssef Hanna, de 25 anos, no momento em que ele deixava a Igreja Toma no dia 14 de março, segundo o site iraquiano Ankawa.com. Os homens atiraram no rapaz porque ele tentou escapar.

Rani Hanna havia se mudado para a Síria, onde dava aulas de religião, dois anos antes com a sua família por causa da perseguição que os cristãos iraquianos estão sofrendo no país. Ele só estava na região há duas semanas para uma visita e acabou morrendo.

No sábado, 15 de março, uma mulher cristã de uma aldeia síria predominantemente ortodoxa, mãe de cinco filhos, foi seqüestrada. O site Ankawa.com informou que os seqüestradores pediram dinheiro em troca da libertação dela.

De acordo com Mikhail, uma terceira tentativa de seqüestro aconteceu com um homem cristão em Mosul, nesta semana. O jovem foi hospitalizado depois que os seqüestradores atiraram nele, após uma tentativa de fuga.

Os ataques fazem parte do aumento da violência que está afetando todos os grupos étnicos e religiosos do Iraque. Aproximadamente 4.5 milhão de iraquianos foram desalojados pela guerra, segundo informações da “BBC”.

Comunidade órfã

Bispos ortodoxos e sírios se reuniram para decidir como vão ajudar o rebanho do arcebispo caldeu Boulos Faray Rahou, seqüestrado no mês passado e encontrado morto no último dia 13 de março sob uma sepultura rasa ( leia mais).

As causas da morte de Boulos Faray Rahou permanecem incertas, mas Mikhail disse que, segundo a autópsia, ele já havia morrido cerca de sete dias antes da descoberta do corpo. O arcebispo tinha um estado de saúde frágil, usava diversos medicamentos e não tomou nenhum deles desde que foi seqüestrado no dia 29 de fevereiro.

Fonte: Portas Abertas

“Jesus foi um grande homem de teatro”, diz o escritor ateu Dario Fo

Considerado um dos últimos trovadores, o Prêmio Nobel italiano em 1997, Dario Fo, demonstra aos 82 anos que não perdeu a capacidade de provocar, de fustigar os poderes políticos ou eclesiásticos e de criar através da palavra e da pintura.

Em seu site na Web (www.dariofo.it) há, antes de mais nada, um texto:
“Figura destacada do teatro político que, na tradição dos trovadores medievais, fustigou o poder e restaurou a dignidade dos humildes”. Dario Fo, nascido em 1926 em um pequeno povoado no norte da Itália, junto ao lago Maior, só quer ser visto assim. É preciso entrar em seu blog para saber outras coisas.

Prêmio Nobel em 1997, arquiteto, pintor prolífico, ativista político (nunca teve carteirinha), mobilizado na República de Salò, candidato à prefeitura de Milão por duas vezes, doutor pela Sorbonne, historiador da arte e, é claro, autor de teatro traduzido para vários idiomas e representado em todo o mundo. Suas obras foram em grande parte escritas junto com sua mulher desde 1951, a até agora senadora Franca Rame, atriz pertencente a uma saga de atores cujas origens remontam a 1600 e cujas atitudes políticas lhe custaram um seqüestro, com violação incluída, por parte de fascistas em 1973.

Os dois anciãos (ele com 82 anos, ela com 78) levam uma vida, em comum e em separado, marcada pela atividade frenética. A casa dos dois transmite isso. É um entra-e-sai de gente, tudo é alvoroço e trabalho, fotocópias, fax, palestras, gestões, telefonemas… Franca entra e sai do escritório de Fo, ao qual pergunta ou informa alguma coisa, e o mestre salta de um tema para outro com o virtuosismo de um comediante de variedades. Algumas frases servem para responder a Franca, outras para falar com as moças de sua equipe, e ao mesmo tempo responde à entrevista que, passado algum tempo, interrompe bruscamente para sair em velocidade de sua casa para ajudar um amigo. Franca o substitui e dá informações, incluindo a de que são bisavós.

No salão também há fotos, cartazes, quadros e os vícios do mestre. Suas peças especiais, sobretudo esculturas religiosas: uma Pietà, uma Virgem com o menino, um grande Cristo crucificado, um belíssimo São Sebastião (ele acredita que é igual ao de Mantegna), peças romanas…

Fo, que quase todos os anos visita a Espanha, atuará em abril em Córdoba, em agosto na Expo de Zaragoza com Juan Echanove e, possivelmente, na primavera em Madri (está negociando com Mario Gas).

Acaba de publicar na Itália “Gesù Amava le Donne” (editora Rizzoli) [Jesus amava as mulheres], continua editando estudos, a modo de aula-espetáculo sobre grandes pintores, e esta semana sai na Espanha “El mundo según Fo – Conversaciones con Giuseppina Manin” (editora Paidós), com tradução de sua biógrafa, Carla Matteini.

Sendo o senhor um ateu convicto e confesso, não deixa de ser curiosa essa paixão, transformada em autêntica investigação, sobre Jesus Cristo, os Evangelhos, São Francisco, a Igreja?
Jesus foi um grande homem de teatro, de verbo incrível e grande sentido da organização das histórias que contava; planejava espacialmente seus discursos utilizando os declives do terreno, de maneira que falava sem forçar muito a voz para 5 mil ou 10 mil pessoas. Que sentido da cena!

Com as técnicas usadas pelos gregos para seus teatros?
Exatamente. Ele enfrentava a necessidade de ter de improvisar, nem todos os que iam estavam de acordo, havia provocadores, e ele jamais os expulsava, tentava integrá-los. Parece que o fazia com circunstâncias em que não faltavam elementos cômicos e situações grotescas, tinha essa grande habilidade, como São Francisco, fazia discursos limados e polidos.

Isso se depreende da leitura dos Evangelhos?
Nos Apócrifos se vê claramente que buscava diálogos, criava atmosferas, réplicas com seus discípulos… se intuem muitas coisas se forem lidos com atenção, e se descobre que aquilo só poderia funcionar se fosse encenado com atores e com situações coletivas e corais. Isso é teatro!

Não havia improvisação?
Nada era deixado ao acaso. A mesma anedota era contada em lugares diferentes, como demonstram vários testemunhos, era um espetáculo em turnê; passou três anos em turnê em uma área geográfica enorme. Em teatro não se improvisa, é preciso respeitar algumas regras, e ele o fazia.

Segundo suas palavras, o senhor e Franca Rame viveram 300 anos. Que planos têm para os próximos 300?
Continuar trabalhando todos os dias. Uma das piores coisas que podem acontecer a um homem é deixar-se abater pela idade, assumir que deve aceitar retirar-se com tranqüilidade e serenidade. Na Itália dizemos “andare in pensione”. É o pior que pode acontecer, sair da vida.

Fonte: El País

Semana Santa: evangélicos fogem ao ritual padrão

Se dependesse tão somente dos evangélicos, a venda de pescados não aumentaria tão bruscamente na semana santa. Isso porque, durante este período, os costumes dos evangélicos se diferem dos católicos. Além de não praticarem a abstinência da carne, como aconselha a Igreja Católica, os rituais evangélicos não são uniformes.

Os rituais variam de congregação para congregação. Mas tudo em função de uma coisa: celebrar e manter viva a lembrança da vitória de Cristo na cruz.

Segundo o Pastor Antonio Martins Sousa Brito, da Igreja Batista Luz e Vida, é preciso tomar cuidado para que o sentido da Páscoa não seja algo pontual ou enfatizado apenas no momento do feriado. Para ele, a ausência da carne no cardápio desta semana é desnecessário. “Os evangélicos não fazem esse tipo de abstinência porque o que aconteceu no Velho Testamento é apenas simbólico. Não devemos tentar desenvolver o sentido religioso somente nesta época festiva”, comenta. E a celebração de tal verdade para esta parte dos cristãos é feita, geralmente, no culto do domingo, pela manhã ou à noite, conforme a organização da igreja.

A prioridade é sempre trazer à mente a libertação que o sacrifício de Jesus trouxe aos homens. Como na Páscoa do Antigo Testamento – em que era necessário um cordeiro para remissão dos pecados – Jesus veio para libertar o povo vez por todas do pecado, assim como Moisés foi usado por Deus no Egito para tirar o povo da escravidão. Segundo o Pr. Brito, o enfoque dos evangélicos é na ressurreição e não na morte de Cristo. “O que aconteceu com Jesus não foi surpresa, já estava escrito na Bíblia. Para nós, o Senhor Jesus não está morto. Ele está vivo!”, exclama.

Durante a Semana Santa, geralmente, as igrejas evangélicas têm programações, como congressos ou evangelismos, nos quais os membros saem a convidar pessoas para ouvir sobre Jesus. As Batistas, por exemplo, reúnem os jovens em um congresso da Juventude Batista Maranhense (Jubama). Este ano, a trigésima sexta edição do evento agregou mais de mil pessoas, na cidade de Santa Inês. “É um tempo em que o jovem é edificado na fé. Existe também a parte de recreação, de esportes, para estreitar a comunhão e envolver os jovens”, cita o pastor Brito. Apenas a sua congregação levou uma caravana com cerca de cinqüenta pessoas para aquela cidade.

Em congregações mais ortodoxas, há evangélicos que se recusam a comer ovos de chocolate. No entanto, a tradição cristã vem sendo mais permissiva quanto à questão.

Fonte: O Imparcial – Maranhão

Ads
- Publicidade -
-Publicidade-