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Igrejas evangélicas e a mídia no Brasil

Uma jornalista discutiu em seu Trabalho de Conclusão de Curso com o tema Igrejas evangélicas e a mídia no Brasil: a abordagem da mídia em relação às igrejas evangélicas, o comportamento ético das revistas semanais Veja e Época em suas reportagens sobre as igrejas evangélicas, independente de denominação.

A jornalista é Eliana Motta. Ela discutiu em seu Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado à Faculdade de Comunicação Social e Artes do Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte), de Santos-SP, o comportamento ético das revistas semanais Veja e Época em suas reportagens sobre as igrejas evangélicas, independente de denominação.

O estudo abrangeu o período de 1997 a 2007 e foi orientado pelo professor e jornalista Adelto Gonçalves, doutor em Letras pela Universidade de São Paulo.

Segundo a jornalista, constatou-se, com clareza, que as revistas abordam o segmento evangélico, especialmente as igrejas Universal do Reino de Deus e Renascer em Cristo, de maneira preconceituosa devido ao seu crescimento nos campos midiático, político e no mercado fonográfico, entre outros. “O poder econômico, proporcionado por fiéis, é o grande gancho que alguns jornalistas encontram para endossar denúncias, sem que, na maioria, a parte atingida seja sequer ouvida e sua versão publicada“, disse.

Munida de técnicas de captação de informação e de metodologias científicas, a jornalista relacionou e comparou reportagens que considerou “tendenciosas, preconceituosas e eivadas de agressões pessoais que tiveram como conseqüência punição jurídica”.

Eliana entrevistou líderes religiosos, fiéis, não fiéis, jornalistas, advogados, sociólogos e estudiosos do fenômeno evangélico. O jornalista Carlos Brickmann, 45 anos de carreira, um dos entrevistados, acusou a elite de procurar discriminar igrejas evangélicas, afirmando que essas práticas não podem ser aceitas em nenhum momento. “Vejo no caso da Igreja Renascer um típico episódio de desvio de conduta do jornalismo”, disse. “Todas as igrejas se mantêm graças às contribuições de seus fiéis, o que é ótimo, pois não se mantêm por meio do Estado”, afirmou.

Brickmann lembrou que pouco adianta ao acusado recorrer à Justiça. “O resultado do direito de resposta pode sair daqui a dez anos”, disse. “Não é possível reparar o estrago, o dano causado pela palavra é permanente”, afirmou, lembrando que, quando sai a decisão da Justiça, a população não lembra mais do caso. “Além disso, a sentença é publicada na íntegra, com toda a sua formalidade, sem título e, dessa forma, não há quem a leia”.

Fonte: Pravda

Vários palestinos detidos em Jerusalém após atentado em escola religiosa

Mais de 10 palestinos foram detidos nesta sexta-feira no bairro de Jerusalém Oriental onde morava o autor de atentado que matou oito israelenses na quinta-feira em uma escola rabínica na área ocidental da cidade, informaram fontes palestinas.

A polícia fez uma operação no bairro de Jabal Al Mukaber e revistou a casa de Alaa Hicham Abu Dheim, de 25 anos, depois de ter informado à família do palestino que ele foi o autor do massacre.

A maioria dos detidos são pessoas próximas ou amigos de Abu Dheim. O pai dele foi preso na noite de quinta-feira e liberado pouco depois.

A polícia israelense não confirmou as detenções e se limitou a informar que um veículo diretamente relacionado com o terrorista foi encontrado em Jerusalém e que a investigação prossegue”

Policiais afirmaram ainda na quinta-feira que o autor do atentado, morto por um oficial da reserva e dois policiais, era conhecido pelos serviços de segurança israelenses.

Uma bandeira palestina, uma do movimento radical Hamas e outra do Hezbollah libanês foram colocadas na fachada da casa de Abu Dheim.

O atentado na yeshivah (escola talmúdica) de Mercaz Harav, em Jerusalém Ocidental, matou oito atentados e deixou dez feridos.

Fonte: AFP

Israel diz que ataque em seminário religioso não vai interromper negociação de paz

O governo israelense afirmou que a morte de oito estudantes atacados por um palestino em uma escola religiosa (seminário judaico) em Jerusalém, nesta quinta-feira, não vai interromper as negociações de paz.

Segundo informações do governo israelense, o atacante palestino foi morto depois de ter aberto fogo com um rifle AK-47 dentro da biblioteca no seminário de Mercaz Harav, no oeste de Jerusalém, onde estavam cerca de 80 pessoas. Ele seria residente da área, conforme testemunhas.

Pelo menos nove pessoas ficaram feridas no ataque. Segundo o canal de TV do grupo libanês Hezbollah, um grupo até então desconhecido, autodenominado Mártires de Imad Mughniyeh e Gaza, assumiu a autoria do ataque. Imad Mughniyeh era um líder do Hezbollah, morto em um ataque com carro-bomba em Damasco, na Síria, no dia 12 de fevereiro.

Micky Rosenfeld, porta-voz da polícia, afirmou que o atirador entrou na escola pela porta principal e seguiu até a biblioteca, onde havia cerca de 80 pessoas. Ele levava uma pistola e um rifle e usou as duas armas no ataque.

David Simchon, chefe da escola, disse que os estudantes se preparavam para a celebração do novo mês do calendário judaico, que inclui a data de Purim. “Nós planejávamos uma festa de Purim esta noite, e em vez disso, tivemos um massacre”, afirmou.

De acordo com o chefe do serviço de resgate Yehuda Meshi Zahav, que entrou na biblioteca logo após o ataque, “todo o edifício parecia um matadouro. O chão estava coberto de sangue. Os estudantes estavam em aula durante o ataque”, afirmou. “O chão ficou repleto de livros sagrados cobertos de sangue.”

O comandante do distrito policial de Jerusalém Aharon Franko disse que “não houve alertas sobre o ataque”. “Um terrorista chegou carregando uma caixa, de onde tirou uma arma e começou o massacre.”

Depois de trocar tiros com um militar e dois policiais, atirador foi morto.

Segundo a polícia, ataques em Jerusalém são raros. Em agosto do ano passado, oito pessoas foram feridas em Jerusalém Oriental quando um palestino abriu fogo contra alguns policiais. Em maio do mesmo ano, três atiradores foram mortos na parte israelense da cidade.

Autoridades de segurança de Israel afirmaram que o atirador da Mercaz Harav era de Jerusalém Oriental, região da cidade de maioria palestina.

Palestinos

O episódio é o mais recente envolvendo o conflito entre palestinos e israelenses. Na semana passada, Israel iniciou uma ofensiva de seis dias que deixou 116 palestinos mortos na Faixa de Gaza.

A TV Al Manar, do grupo radical xiita Hizbollah, anunciou nesta quinta-feira que um grupo até então desconhecido chamado Batalhões de Liberdade da Galiléia-Mártires do Imã Mughniyeh e Gaza é o responsável pelo ataque em Jerusalém.

Apesar de a alegação ter sido feita pela estação de TV do Hizbollah e o grupo levar o nome de um de seus membros recentemente assassinado –Mughniyeh, comandante militar morto em fevereiro na Síria–, não ficou claro qual é a relação entre o Hizbollah e a nova organização.

Após a morte de Mughniyeh, o Hizbollah declarou que retaliaria sua morte com “guerra aberta” contra Israel. O país judeu nega a acusação.

Nesta quinta, o porta-voz Hamas Sami Abu Zuheri disse que o ataque “surge logo depois dos atentados contra Gaza. Esta ação é uma resposta natural”.

Membros do Hamas e do Fatah no campo também comemoraram o ataque, mas não reivindicaram a autoria.

“O massacre de hoje é um momento definitivo”, disse Mark Regev, porta-voz de Israel. “Está claro que aqueles que celebram este derramamento de sangue não só são inimigos de Israel, mas de toda a humanidade.”

Os EUA e Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), condenaram o ataque.

O Ministério de Relações Exteriores de Israel afirmou que as negociaçoes com o líder palestino, Mahmoud Abbas, que condenou o ataque, vão continuar.

No entanto, Israel condenou o grupo palestino rival, Hamas, que considerou o ataque uma “reação natural” às ações militares israelenses na Faixa de Gaza na semana passada, que deixaram mais de 120 palestinos mortos.

“Aqueles que celebram esses assassinatos mostraram ser inimigos não apenas de Israel, mas da paz e da reconciliação”, disse Mark Regev, porta-voz do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert.

ONU

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o ataque. O Conselho de Segurança, porém, não conseguiu chegar a um acordo sobre uma declaração na noite de quina-feira.

Representantes de diversos países, como a Líbia, queriam que o Conselho de Segurança casasse qualquer condenação das mortes em Jerusalém com uma condenação também contra Israel, por ter provocado a morte de um grande número de civis, incluindo crianças, em Gaza.

O enviado russo, Vitaly Churkin, questionou o quão grave um ataque terrorista deve ser para merecer uma condenação específica, sem entrar em toda a história do conflito entre israelenses e palestinos.

O ataque é considerado o pior ocorrido em Jerusalém nos últimos anos. Segundo o editor de Oriente Médio da BBC, Jeremy Bowen, a escola religiosa pode ter sido escolhida como alvo por estar no centro do movimento que prega a manutenção dos assentamentos israelenses na Cisjordânia.

Muitos dos estudantes no seminário estão em cursos especiais que combinam estudos religiosos com serviço em unidades de combate no Exército israelense, afirma Bowen.

Segundo Bowen, haverá uma resposta israelense a este ataque, e a questão é o quão severa esta resposta será.

Fonte: BBC Brasil

Bento XVI recebe patriarca ecumênico Bartolomeu I no Vaticano

O papa Bento XVI recebeu nesta quinta-feira, 6, no Vaticano o Patriarca ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, no terceiro encontro entre os líderes religiosos cristãos.

Bento XVI e Bartolomeu I falaram a sós na Biblioteca privada do papa e compartilharam um momento de prece na capela Urbano VIII do Palácio Apostólico.

Este foi o terceiro encontro entre o Papa e o patriarca. O primeiro ocorreu quando Bento XVI visitou Istambul (Turquia) para a festa de Santo André, (padroeiro da Igreja Ortodoxa),em 2006. O outro encontro aconteceu em outubro do ano passado, quando Bartolomeu I viajou a Nápoles, no sul da Itália.

O patriarca ecumênico já visitou o Vaticano em quatro ocasiões.

As anteriores – em 1995 e em junho e novembro de 2004 – foram durante o Pontificado de João Paulo II.

A “Rádio Vaticano” lembrou que durante a viagem de Bento XVI a Istambul em 2006, o papa e Bartolomeu I assinaram uma declaração conjunta na qual renovaram o compromisso de trabalhar em prol da plena comunhão dos cristãos.

Bento XVI manifestou na ocasião que a Igreja Católica está disposta a fazer “todo o possível para superar os obstáculos” e para buscar junto aos irmãos ortodoxos “meios sempre mais eficazes de colaboração pastoral”.

O Patriarca ecumênico, que veio de Trieste (norte da Itália), onde há três dias foi condecorado Doutor Honoris Causa em Ciências Internacionais e Diplomáticas pela universidade da cidade, está hospedado na Domus Sanctae Marthae, conhecida como Casa Santa Marta, residência onde se alojam os cardeais durante o Conclave.

Bartolomeu I está acompanhado do arcebispo ortodoxo para a Itália e Malta, Athanasios, e do presidente ortodoxo da Comissão mista internacional pelo diálogo entre a Igreja Católica e a Igreja ortodoxa, o arcebispo Ioannis Zizioulas.

Fonte: EFE

Casos de violência contra cristãos aumentam no último mês

Cristãos no Sri Lanka assistiram a um aumento dramático da violência no último mês, de acordo com relatórios da Aliança Evangélica Cristã Nacional do Sri Lanka (NCEASL, sigla em inglês).

Na segunda-feira, dia 3 de março, a Casa de Oração Monte Zion, no distrito de Mulaitiyu, foi incendiada. O pastor, a esposa, uma criança e duas outras pessoas estavam lá dentro no momento do ataque. Acredita-se que eles tenham conseguido escapar, mas ainda não se sabe do paradeiro deles.

No dia anterior, dez estudantes de uma escola Bíblica em Lunuwila, distrito de Putlam, foram atacados por dez homens mascarados que andavam em motocicletas.

O ataque aconteceu quando estudantes da Faculdade Bíblica estavam caminhando na estação de estrada de ferro, por volta das 19h. Eles foram machucados, chutados e instigados com varas.

Outros agressores chegaram em um furgão e arrastaram um estudante para um veículo, onde ele foi espancado. Nove estudantes foram levados para o hospital.

Ultimato

No mesmo dia uma multidão de 200 pessoas cercou a casa de um pastor local em Udugama, distrito de Galle, e lhe disse para que deixasse a aldeia, caso contrário ele seria morto.

A multidão também foi atrás da esposa dele que é de etnia tâmil e advertiu que a Igreja dela, o Ministério Bíblico Opma, poderia ser acusada de cumplicidade com terroristas.
No começo de fevereiro três homens armados foram até a escola dominical e ameaçaram a igreja.

Esses ataques são os últimos de uma série de incidentes no início de fevereiro. No dia17, o pastor Neil Samson Edirisinghe foi morto a tiros. A esposa dele também foi ferida e ela permanece em uma condição crítica (leia mais).

No mesmo dia, uma cerca de 50 pessoas, armadas com varas, atacou a Igreja da Revivificação do Rei, em Mathugama, distrito de Kaluthara, assaltou uma criança de 10 anos, um homem e duas mulheres. No dia 14 fevereiro uma casa cristã em Weeraketiya, no distrito de Hambanthota, foi invadida enquanto o pastor local, sua esposa e dois filhos visitavam um padre doente.

Igreja Evangelho Quadrangular

Além da violência, os cristãos estão enfrentando outras formas de molestamento. No dia 3 março, o “Pradeshiya Sabhawa (Conselho Provinciano) de Kelaniya, distrito de Gampaha, revogou a aprovação para a construção de um local para uma nova igreja.
A Igreja do Evangelho Quadrangular tinha recebido aprovação para o edifício novo, mas foi ordenada a parar imediatamente a construção, sem explicação.

Alexa Papadouris, o diretor de Advocacia da Christian Solidarity Worldwide (CSW), disse: “O recente aumento da escalada de violência está nos aborrecendo profundamente. Embora no passado houvesse períodos semelhantes de hostilidade para os cristãos do Sri Lanka, os atos de violência tinham diminuído significativamente nos últimos dois anos”.

E finaliza: “Nós conclamamos urgentemente as autoridades do Sri Lanka para que entrem em ação imediata no sentido de suprimir esta nova de ataques, traga justiça aos perpetradores da violência e assegure que o clima de impunidade não se desenvolva”.

Fonte: Portas Abertas

Televisões holandesas não exibirão filme anti-muçulmano feito por deputado

Nenhuma rede de televisão holandesa exibirá o filme do deputado de extrema-direita Geert Wilders no qual critica o Corão e a religião muçulmana, pois o parlamentar exigiu às cadeias que, como condição indispensável para que vissem o material antecipadamente, deveriam se comprometer a exibi-lo integralmente.

As televisões pediram ao deputado que permitisse ver antecipadamente o filme, de 15 minutos de duração, para poder decidir se o exibiriam de forma integral, segundo indicou o jornal “De Volskrant”.

No entanto, Wilders não aceitou esse pedido, a menos que as televisões lhe prometessem de antemão que, depois de verem a produção, a exibiriam.

As cadeias de televisão rejeitaram esta exigência, que consideraram “irreal”.

“Seria como autorizar às cegas uma transmissão”, explicou Carel Kuyl, redator-chefe do programa de opinião Nova, transmitido na televisão pública.

Wilders apresentará seu curta-metragem “Fitna” (uma palavra árabe que significa desordem, caos, enfrentamento ou calvário), em entrevista coletiva que será realizada no centro internacional de imprensa de Haia-Nieuwspoort, e também através do site http://www.fitnathemovie.com/.

A direção do centro de imprensa de Nieuwspoort decidiu na noite da última quarta-feira permitir a Wilders realizar ali sua entrevista coletiva, embora ainda tenha que negociar com o deputado as medidas de segurança que serão aplicadas no evento.

Segundo a imprensa holandesa, a entrevista coletiva poderia acontecer no dia 28 de março, embora a data ainda não tenha sido confirmada pelo próprio Wilders.

O filme é uma crítica aberta ao Corão, livro que o deputado considera que incita a violência.

Diferentes organizações muçulmanas na Holanda denunciaram Wilders por ter comparado o Corão com o livro “Mein Kampf”, de Adolf Hitler, mas o Ministério Público ainda estuda se nessas declarações do político há indícios de crime.

Fonte: EFE

Disputa de poder levar ao fechamento da igreja em Java Central

Uma reunião no último dia 11 de fevereiro debateu a questão da Igreja Pentecostal Emanuel (GPI, sigla em inglês) no vilarejo de Keji, distrito de Ungaran, na província central de Java, que ganhou mais um prazo antes de ser completamente fechada pelo governo.

Participaram da reunião instituições muçulmanas locais, oficiais do vilarejo, o chefe da polícia distrital e representantes da igreja – incluindo a pastora Ribkah Harsinah.

“Eles insistiram em dizer que nós violamos o Decreto Ministerial sobre a permissão de construção de templos”, disse Harsinah, que tem liderado a congregação com mais de 35 cristãos por 21 anos.

Baseado no novo decreto, a igreja deve ter como provar a existência de pelo menos 90 membros, a aprovação de 60 vizinhos que professam outra fé e a aprovação das autoridades locais antes que a permissão para a igreja seja concedida. A permissão para uma construção separada é também requerida.

“Não há outra opção a não ser tomar as medidas legais. Nós assinamos uma declaração que cita dois pontos. Primeiro, não devem existir atos de violência enquanto o caso estiver em curso. Segundo, nós paramos a igreja e os programas com as crianças até que o caso seja resolvido”, disse a pastora.

Fechado pela comunidade

Em 24 de novembro de 2007, 150 muçulmanos extremistas e cidadãos locais entraram nos limites da igreja e forçaram os presentes a parar com todas as atividades religiosas.

A multidão mostrou à pastora Harsinah uma petição contra a igreja assinada por dezenas de cidadãos. Equipamentos da igreja foram destruídos e, para assegurar que a construção seria desocupada, o grupo fechou a entrada com galhos e folhas, pintou a parede com escritos em vermelho nas quais se lê: “fechado pela comunidade”.

“Qualquer um que abrir esta igreja novamente morrerá”, disse um dos perpetradores citado pela pastora Harsinah.

Suspeita de fraude

“A igreja foi fechada pela solicitação dos cidadãos”, disse o novo chefe do vilarejo Achmad Syakir, que abriu caminho ao tumulto em novembro. Syakir, que está no posto por apenas um ano, acusou a igreja de não possuir a permissão para construção de templo.

Entretanto, um ex-chefe do vilarejo informou que muitas das assinaturas foram falsificadas pelo chefe do vilarejo Achmad Syakir.

Permissão oficial

Desde quando foi fundada, em 1979, a igreja obteve o consentimento por escrito dos oficiais locais para a função de templo e para a condução dos cultos semanais.

Djawadin Saragih, um advogado que defende a igreja, acredita que a permissão era oficial e não deve ser revogada.

Segundo ele, o novo decreto começou a valer apenas em 2006, anos depois de a igreja ser estabelecida e oficializada. “Portanto, a lei não pode ser imposta sobre igrejas que foram estabelecidas antes do decreto. Ele [o decreto] pode se referir somente a centros de adoração que serão construídos em novos locais”, ele disse.

Programa das crianças

Em 2001, a igreja fechou uma parceria com a Compassion, uma organização mundial de adoção de crianças que possui uma divisão na Indonésia.

Mantida pela Compassion, a GPI distribuía auxílio financeiro que em parte cobria os gastos com escola e medicamentos das crianças pobres no vilarejo de Keji.

Além disso, a igreja mantém classes regulares para as crianças. “Nossos instrutores ensinam não somente lições básicas para incrementar os estudos das crianças nas escolas, mas também habilidades práticas como música, dança tradicional e artesanato”, disse a pastora Harsinah.

O programa, chamado Centro de Desenvolvimento da Criança (PPA), recebeu um acolhimento caloroso não só pelos cristãos da comunidade, mas também por aqueles que eram muçulmanos. Antes do fechamento, mais de 150 crianças de 3 a 21 anos participaram do PPA. A todas as crianças foram ensinados os valores cristãos nas classes, incluindo as 108 crianças muçulmanas.

O chefe do vilarejo Achmad Syakir via isso como uma intenção de cristianizar as crianças muçulmanas. “Isto é uma acusação infundada, porque nenhuma das crianças muçulmanas perdeu sua fé”, disse Harsinah. “Mesmo assim, nós poderíamos nos comprometer a tirar do currículo estas aulas se as pessoas se objetarem a ela”.

Contudo, isso foi uma razão forte o bastante para desativar o programa das crianças em 2007, juntamente com a igreja parceira. Os pais das crianças matriculadas negaram o pedido de fechamento e exigiram que o chefe do vilarejo reiniciasse o programa. Mas os pais não receberam resposta.

Luta de poder

O motivo do fechamento, entretanto, não foi só religioso. Na carta de Syakir à igreja, por exemplo, ele ordenou que todos os fundos do PPA – que podem exceder 200 milhões de rúpias (R$ 42 mil) por ano – fossem gerenciados pelo chefe do vilarejo.

Os cidadãos também informaram que em vez de observar as instruções islâmicas sobre o fechamento, Syakir estava mais interessando em ganhar popularidade na região. “Ele é um procurador de sucesso”, disse o chefe do Corpo de Cooperação entre Igrejas, o pastor Nataniel Didik Priyanto.

A reputação de Syakir entre os cidadãos começou a se deteriorar depois que ele falhou em cumprir as promessas dadas durante sua campanha eleitoral. Ademais, ele teria supostamente distribuído impropriamente fundos de desenvolvimento do vilarejo.

O relatório de avaliação da assembléia consultiva do vilarejo declarou: “Existem muitas reclamações da comunidade, e no topo dos problemas está o oficial do vilarejo”. O fechamento da igreja, dizem alguns, foi somente uma tentativa de desviar a atenção das pessoas de suas faltas e manter sua posição como autoridade no vilarejo.

Pontos de Oração

1. A Portas Abertas auxilia a igreja provendo assistência legal neste caso. Por favor, ore por sabedoria, coragem e perseverança para que seja encontrada uma solução permanente para esta situação.

2. Por favor, ore pela pastora Harsinah e por sua congregação. Que Deus possa fortalecer seu coração e sua fé em meio aos sofrimentos.

Fonte: Portas Abertas

Escola britânica ‘esconde’ rosto de alunos em site e causa polêmica

A escola de ensino primário Cann Hall, na cidade de Clacton-on-Sea, no sul da Inglaterra, “escondeu” o rosto dos alunos em fotos publicadas no site da instituição na internet como forma de protegê-los e causou polêmica no país.

As fotos mostram os alunos em diversas atividades, como coral e aulas de dança, mas em todas elas as crianças – de quatro a nove anos – aparecem com o rosto borrado.

De acordo com a diretoria da escola, Clare Reece, a decisão de borrar os rostos dos alunos foi tomada por questões de segurança e serve para “proteger os alunos dos perigos em potencial da exposição na internet”.

“A escola leva muito a sério as questões de segurança na internet”, disse Reece. Segundo ela, “nem todos os pais querem as fotos dos filhos publicadas na rede”.

O site das fotos manipuladas virou notícia de destaque na Grã-Bretanha, onde casos de pedofilia costumam ter grande repercussão na mídia.

Tablóides como The Sun, Daily Mirror e outros jornais questionaram a atitude da escola, chamando-a de “bizarra” e “alarmista”.

Especialistas e pais de alunos ouvidos pelos jornais se mostraram divididos sobre o assunto. Muitos acharam que houve exagero por parte da escola. Outros apoiaram a decisão.

“Qualquer pessoa que publica fotos de crianças na internet precisa considerar com cuidado os riscos colocados à criança”, disse Chris Cloke, chefe do departamento de proteção à criança da Sociedade Nacional de Prevenção à Crueldade da Criança (NSPCC, na sigla em inglês).

“Mas neste caso, o impulso de proteger as crianças pode ter ido longe demais”, disse Cloke.

Para ele, as escolas e outras organizações que trabalham com crianças têm outras opções para proteger os alunos.

“Colocar fotos das crianças em uma área protegida por senha que poderá ser acessada apenas pelos funcionários, pais e crianças é um exemplo”, recomendou.

“As escolas e outras organizações precisam tomar precauções para manter o equilíbrio entre a proteção e a celebração das conquistas das crianças”, concluiu Cloke.

O receio de pedofilia é um fenômeno comum na Grã-Bretanha. Em diversos locais públicos como piscinas, parques dedicados à crianças e outros lugares, é proibido fazer fotografias como medida para proteger a imagem das crianças.

Em 2006, o governo britânico criou a primeira agência mundial de combate à pedofilia na internet para controlar e punir os casos de abuso sexual de crianças veiculados na rede.

Fonte: BBC Brasil

Muçulmanos e polícia entram em confronto em Israel

Grupos de fiéis muçulmanos e policiais israelenses entraram em choque nesta quinta-feira na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém, sem registros de vítimas, indicaram testemunhas.

A polícia interveio para dispersar dezenas de fiéis, sobretudo árabes israelenses e palestinos de Jerusalém Leste, que alegaram estar no local para ajudar gratuitamente em sua limpeza e na manutenção.

Alguns fiéis foram agredidos e dois foram detidos, de acordo com testemunhas.

Este incidente foi registrado em um momento de tensão entre o Waqf, gabinete palestino de bens religiosos muçulmanos, e as autoridades israelenses a respeito das obras realizadas em um setor da esplanada, terceiro lugar santo do Islã depois de Meca e Medina na Arábia Saudita.

Na esplanada ficam localizadas a Mesquita e a Cúpula da Rocha de al-Aqsa, no setor oriental de Jerusalém, ocupado e anexado por Israel desde 1967.

Essa praça foi construída sobre o local onde se encontrava o templo judaico destruído pelos romanos no ano 70, vários séculos depois da destruição desse edifício, do qual resta apenas atualmente o muro ocidental, chamado de Muro das Lamentações, um local sagrado para o judaísmo.

A comunidade internacional não reconheceu a anexação de Jerusalém Leste por Israel e os palestinos querem que a cidade seja a capital de seu futuro Estado.

Fonte: AFP

Países muçulmanos tentam obter condenação de Israel na ONU

O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas começou hoje um tenso debate sobre a situação na Faixa de Gaza, solicitado de forma urgente pelos países-membros muçulmanos, que tentam conseguir uma condenação de Israel por sua última ofensiva, que matou 125 pessoas.

Durante as discussões, o representante do Egito, Sameh Shoukry, em nome do grupo africano, fez uma dura crítica à alta comissária da ONU para Direitos Humanos, Louise Arbour, por ter reagido à ofensiva israelense apenas seis dias depois, quando já havia mais de cem vítimas, e por “equiparar o agressor à vítima”.

Segundo o projeto de resolução apresentado pelo Paquistão em nome do grupo islâmico, o Conselho “condena os persistentes ataques militares israelenses e incursões na ocupada Faixa de Gaza, que mataram 125 palestinos e feriram vários civis palestinos, inclusive mulheres, crianças e bebês”.

Também denuncia o bombardeio por Israel de casas palestinas e o fato de este país ter infligido uma “punição coletiva” a toda a população civil. O texto se refere ainda ao lançamento de foguetes pelos militantes palestinos contra o território israelense, “que matou dois civis e deixou alguns feridos no sul de Israel”. Segundo fontes do Conselho de Direitos Humanos, a votação pode acontecer hoje ou amanhã.

Apesar da inclusão do parágrafo sobre os ataques das milícias palestinas contra o sul de Israel, em uma tentativa de conseguir respaldo dos países europeus à resolução, as diferenças e a política estiveram hoje no centro dos debates.

O embaixador egípcio, em nome do grupo árabe, acusou o “mundo civilizado” de observar o massacre contra os palestinos e disse que “a verdade vergonhosa é que muitas partes (ao longo da atual ofensiva) tomaram a liberdade de igualar a vítima ao agressor e enfatizar o direito de defesa de Israel”.

“Lamentamos que acusem os civis em qualquer lugar, mas temos direito a nos perguntar se o lançamento de foguetes justifica a represália indiscriminada com bombardeios pesados e mísseis de alta precisão durante mais de nove dias consecutivos”, destacou.

Também acusou Arbour de não apenas ter igualado a vítimas aos agressores, mas de ter “condenado” as práticas israelenses por um lado e “condenado fortemente” o lançamento de foguetes palestinos por outro, em sua primeira e tardia reação à crise.

“Queremos que nos expliquem por que esses foguetes são uma clara violação da lei humanitária internacional, enquanto as atrocidades israelenses são apenas uso desproporcional da força”, declarou.

O discurso do embaixador da Eslovênia, Andrej Logar, em nome da União Européia (UE), foi na direção criticada pelos árabes. Após pedir “tanto a Israel quanto à Autoridade Nacional Palestina (ANP) o respeito aos direitos humanos”, Logar disse que os europeus condenam “ataques indiscriminados com foguetes contra áreas civis israelenses. O terrorismo deve ser condenado em todas as suas formas, e seus responsáveis, levados à Justiça”. O representante europeu acrescentou que a UE está profundamente alarmada “pelas recentes operações militares israelenses que põem a população civil palestina em perigo”.

Fonte: EFE

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