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Espetáculo dirigido por Norton Nascimento estréia em SP

A atriz Kelly Nascimento tomou as rédeas da peça “Elias, a história”, que estava sendo dirigida pelo marido, o ator Norton Nascimento (foto), que morreu no dia 21 de dezembro de falência cardíaca causada por um quadro de infecção pulmonar.

Com textos da própria Kelly, o espetáculo mostra a saga ministerial do profeta Elias, que desafiou e exterminou os profetas de Baal, e restaurou o culto a Deus em Israel, conforme relato bíblico no 2º livro de Reis capítulo 18.

O elenco é formado por cerca de 65 atores e bailarinos da Igreja Renascer em Cristo. A peça será encenada nos dias 25 e 26 de janeiro, com sessões às 17h e 20h30, no Cine Teatro Copan, em São Paulo. Além do Ministério de Dança e Teatro, participa da montagem a Orquestra Sinfônica Renascer, sob direção do maestro Vladimir Zolnerkevic.

“Esse espetáculo não fica devendo em nada às montagens seculares”, compara Kelly, que fez questão de dar continuidade ao trabalho de Norton, falecido há um mês. “O cenário, o som, a luz: tudo está sendo preparado com muita competência”, diz.

A atriz, que iniciou o trabalho na igreja junto com o marido, vai continuar à frente do Ministério de Teatro Renascer, que já existe há 4 anos. “Temos uma equipe fixa muito talentosa, que tem crescido a cada apresentação”, justifica Kelly, que já faz planos para a próxima peça cujo tema será a história da rainha Ester.

Informações à imprensa: Adriana Bernardo, (11) 7811-0504

Serviço:

Peça: Elias, a história
Data: 25 e 26 de janeiro
Horário: às 17h e às 20h30
Local: Cine Teatro Copan
Endereço: Av. Ipiranga, 200 – Centro – SP
Ingresso: 1 kilo de alimento não perecível (exceto sal)

Igreja prepara ato de desagravo ao Papa Bento XVI

A Igreja católica italiana prepara para este domingo na Praça São Pedro um grande ato em solidariedade ao Papa Bento XVI, com a participação de personalidades políticas da Itália, após o cancelamento da visita do Sumo Pontífice à universidade La Sapienza de Roma.

A iniciativa foi lançada pelo cardeal vigário de Roma, Camillo Ruini, como resposta à onda de protestos de professores e estudantes da universidade La Sapienza.

Segundo cálculos da imprensa local, cerca de 300.000 pessoas irão participar do ato organizado para a hora do Ângelus dominical.

“Será um gesto de afeto e de expressão da alegria que sentimos por ter Bento XVI como bispo de Roma e como Papa”, afirmou Ruini em comunicado.

“Vamos ser muitos, queremos que o Santo Padre sinta que o amamos”, admitiu o padre Oscar, entre os milhares de religiosos que assistirão ao ato.

Destacados dirigentes dos três partidos de centro-direita, Aliança Nacional, Força Italia e União dos Democratas Cristãos, confirmaram sua presença assim como líderes sindicais, associações e estudantes de colégios e universidades católicas, além de vários dirigentes da formação de esquerda Pólo Democrático.

“Não se trata de uma reunião política e sim de um momento de oração e solidariedade”, explicou o cardeal Ruini.

As grandes organizações católicas nacionais e internacionais, entre elas Opus Dei, Comunhão e Libertação, Ação Católica, Pax Christi, Associação de Trabalhadores Católicos vão mobilizar seus membros.

Milhares de fiéis, provenientes de toda a Itália, irão confluir para a Praça São Pedro e se unirão aos 50.000 estudantes que já eram esperados para festejar a Jornada da Escola Católica.

Para as pessoas que não poderão assistir ao ato em Roma, a prefeitura de Milão (norte), decidiu instalar uma tela gigante na praça central para transmitir o Ângelus.

“É uma iniciativa aberta a todos que consideram grave, se não infame, o fato de terem negado a palavra ao Sumo Pontífice em uma das maiores universidades da Itália”, declarou o vice-prefeito de Milão, Riccardo de Corato.

O líder da Igreja Católica havia sido convidado pelo reitor da prestigiada universidade La Sapienza para a inauguração do ano acadêmico, mas cancelou a participação dois dias antes, o que gerou uma avalanche de reações por parte de personalidades que defendiam o “direito do Papa de falar” e lamentavam o cancelamento da visita.

Mais de 60 professores e estudantes defensores da laicidade da pesquisa e críticos do Papa protestaram contra a visita do líder máximo da Igreja católica.

Fonte: AFP

Prefeito pressiona pastor a banir crianças da igreja

A polícia em Gyanja, segunda maior cidade do Azerbeijão, ameaçou o pastor Elshan Samedov de prisão, caso não banisse de vez as crianças de comparecerem aos cultos e não parasse com as reuniões em duas igrejas próprias adventistas.

“As pessoas não têm o direito de se reunirem para louvar a Deus da maneira que querem”, disse ao Forum18 o prefeito Alovset Mamedov. “Elas precisam de permissão”.

O pastor, por sua vez, se defende: “Mamedov ameaçou prender-me por ‘converter’ as pessoas ao cristianismo”, declarou. “Ele viola nossos direitos de adorar a Deus – e ele insultou minha dignidade pessoal. Quem deu a ele a condição de violar meus direitos?”, questiona o Elshan Samedov.

Declaração assinada

O prefeito Mamedov exigiu que o pastor Samedov assinasse uma declaração de que ele impediria as crianças de irem à igreja, mas ele se recusou a fazer isso.

Após uma batida policial em Baku, capital do país, a polícia tentou pressionar oito adventistas a desistirem de sua fé e multou-os sob o Código Administrativo por realizarem reuniões “ligadas à conduta de rituais religiosos com o objetivo de atrair jovens”.

O prefeito voltou a dizer ao Forum18 da obrigação de ter uma permissão para os cultos cristãos de acordo com o Estatuto municipal. O pastor Samedov reclama das ameaças do prefeito durante o interrogatório.

Ameaças de falsas testemunhas

“Ele disse que poderá encontrar testemunhas para testemunhar contra mim, e mais, de que eles teriam provas concretas através de fotos. Talvez não fosse uma ameaça de verdade, mas certamente ele queria intimidar. Ele viola nossos direitos de adorar a Deus. Quem deu a condição para ele violar meus direitos?”.

Entretanto o prefeito Mamedov negou veementemente tais ameaças. “Eu não ameacei o pastor – não possuo qualquer queixa contra ele”, alegou ao Fórum 18. “Apenas disse para ele para agir de acordo com a lei”.

Crianças em ambientes religiosos

Durante o interrogatório de três horas, Mamedov acusou o pastor Samedov de permitir que crianças compareçam à igreja. “As crianças deveria ir à escola aos sábados”, disse Mamedov ao Forum18. “Existe uma instrução municipal que não permite crianças de freqüentarem igrejas, mesquitas ou qualquer outro tipo de ambiente religioso”.

O prefeito Mamedov exigiu que o pastor Elshan Samedov assinasse uma declaração de que ele iria evitar as crianças de freqüentarem a igreja, mas ele recusou. “Eu expliquei para ele de que os pais levam seus filhos à igreja, como posso proibir uma ordem dos pais?”, disse ele ao Forum18.

Fonte: Portas Abertas

Fiéis da Igreja Universal entram na Justiça contra a Folha

Desde o início desta semana, 28 fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) entraram na Justiça com ações individuais contra a Empresa Folha da Manhã S.A., que edita a Folha de São Paulo.

Apesar de os processos serem independentes -cada um tramita numa determinada cidade ou Estado-, todos os fiéis alegaram judicialmente terem se sentido ofendidos pela reportagem “Universal chega aos 30 anos com império empresarial”, publicada pela Folha de São Paulo em de 15 de dezembro.

Procurada pela reportagem desde anteontem, a Igreja Universal do Reino de Deus não se pronunciou. A reportagem telefonou nos dois dias e enviou e-mail com perguntas para o departamento jurídico da igreja, conforme indicação da assessora de imprensa.

A reportagem é da jornalista Elvira Lobato, que também foi citada nas ações de indenização por danos morais.

No texto, a repórter relatou que, em 30 anos de existência, a Igreja Universal construiu um conglomerado empresarial em torno do grupo. Lobato informou que uma das empresas da Iurd, a Unimetro, está ligada à Cableinvest, registrada no paraíso fiscal da ilha de Jersey, no canal da Mancha.

“O elo aparece nos registros da empresa na Junta Comercial de São Paulo. Uma hipótese é que os dízimos dos fiéis sejam esquentados em paraísos fiscais”, informou a repórter.

Semelhanças

Nos processos, os 28 fiéis sustentaram que a reportagem “insinuou” que os membros da igreja são pessoas inidôneas e que o dízimo pago por eles é produto de crime.

Todos os textos são muito parecidos, com parágrafos e citações bíblicas idênticas.

Por exemplo, o processo movido pelo pastor Nalcimar Estevam Araújo, de Jaguarão (RS), por meio da advogada Maristela Carvalho de Freitas, tem 23 parágrafos idênticos ao iniciado por Ailton Cantuário da Silva, de Catolé do Rocha (PB), que é defendido pela advogada Kaline Gomes Barreto.

Até mesmo o dano narrado pelas partes é idêntico:

“O autor [da ação] passou a ser apontado por seus semelhantes com adjetivos desqualificantes e de baixo calão, além de ser abordado com dizeres do tipo: “Viu só! Você que é trouxa de dar dinheiro para essa igreja!” “Esse é o povo da sua igreja! Tudo safado!!” “Como é que você continua nessa igreja? Você não lê jornal, não?” “É. Crente é tudo tonto, mesmo.'”

Em todos os demais processos, cada um dos fiéis também diz ter ouvido exatamente as mesmas frases provocativas.

Na grande maioria, as ações foram abertas em cidades pequenas, como Santa Luzia (PB), Cajazeiras (PB), Bom Jesus da Lapa (BA), Canavieiras (BA), Bataguassu (MS), Alegre (ES) e Barra de São Francisco (ES).

“Nenhum dos autores foi mencionado na reportagem e não há referência negativa nem aos fiéis da religião nem à Igreja Universal. Não houve nenhum abuso do direito de informação. Sei que sairemos vencedores nessa discussão”, afirmou a advogada Taís Gasparian, que representa a Folha.

Os e-mails enviados à Iurd não foram respondidos até o fechamento desta edição. No fim da tarde de ontem, a assessoria disse que “achava” que a igreja não se manifestaria.

Fonte: Folha de São Paulo

Papa deve alterar oração polêmica sobre judeus, diz jornal

O papa Bento 16 decidiu modificar uma polêmica oração que prega a conversão dos judeus, afirmou na sexta-feira o jornal italiano diário Il Giornale. O processo envolveria ao menos a remoção de uma referência à “cegueira” judia a respeito de Cristo. Mas as mudanças poderiam ser mais profundas.

Segundo um membro do Vaticano, as alterações devem ser anunciadas antes da Sexta-Feira Santa, que cai no dia 21 de março neste ano. Outros detalhes não foram fornecidos. A Sexta-Feira Santa marca o dia em que os cristãos lembram a morte de Jesus.

O Vaticano não quis se manifestar oficialmente sobre a reportagem.

No ano passado, surgiu uma polêmica quando o papa baixou um decreto permitindo um uso mais disseminado da Missa em Latim e de um missal, um livro de orações, deixado de lado depois das reformas aprovadas pelo Concílio Vaticano Segundo, realizado entre 1962 e 1965.

A oração da Sexta-Feira Santa em latim pede que deus retire o “véu” do coração dos judeus a fim de que reconheçam Jesus Cristo e fala da “cegueira” do povo judeu.

Os judeus defenderam a realização de mudanças na missa em latim que, se não alterada, seria usada por centenas de milhares de tradicionalistas que seguem o antigo ritual.

A grande maioria dos 1,1 bilhão de católicos do mundo usa um missal elaborado depois do Concílio Vaticano Segundo e que inclui uma oração da Sexta-Feira Santa para os judeus, mas que não faz referência à “cegueira” judia em relação a Jesus.

As críticas mais duras ao decreto papal partiram das comunidades judaicas dos EUA e havia temores de que a polêmica ressurgisse durante uma visita do líder católico ao território norte-americano, no final de abril.

O decreto de Bento 16, divulgado no dia 7 de julho, autorizou um uso mais amplo do antigo missal em latim, uma manobra que os católicos tradicionalistas exigiam havia décadas, mas que, segundo grupos judaicos e outros grupos cristãos, poderia provocar um retrocesso no diálogo entre as religiões.

A adoção da medida tem enfrentado problemas. O segundo homem na hierarquia da Igreja, cardeal Tarcisio Bertone, disse recentemente que o Vaticano preparava um documento a respeito de como a medida deveria ser adotada no mundo todo.

Antes do Concílio Vaticano Segundo, a missa e as orações católicas contavam com um elaborado ritual celebrado em latim por um padre que ficava de costas para a congregação.

Muitos tradicionalistas, desde então, sentem falta do sentimento de mistério que cercava aquela celebração e o antigo canto gregoriano que a acompanhava.

Alguns criticaram as reformas do Concílio, entre as quais o repúdio à culpa coletiva dos judeus pela morte de Cristo, e defenderam a realização de um diálogo com todas as outras religiões.

Fonte: Reuters

Vaticano condena clonagem de embriões humanos

O Vaticano condenou na sexta-feira a clonagem de embriões humanos, chamando-a de “o pior tipo de exploração do ser humano”.

“Isso se classifica entre os atos mais ilícitos em termos morais, eticamente falando”, disse o monsenhor Elio Sgreccia, presidente da Academia Pontifícia para a Vida, o departamento do Vaticano que ajuda a supervisionar a posição da Igreja em questões ligadas à bioética.

Uma empresa norte-americana disse na quinta-feira ter usado a tecnologia da clonagem para criar cinco embriões humanos, na esperança de conseguir obter células-tronco totalmente compatíveis com pacientes.

Se o feito for comprovado, a equipe da Stemagen Corp. será a primeira a ter clonado seres humanos para obter células-tronco.

Sgreccia disse que a pesquisa com clonagem não é justificável. Também afirmou que ela é desnecessária, considerando os avanços em pesquisas semelhantes que eliminam a polêmica destruição dos embriões.

“Não há nem — eu não diria justificativa, porque nunca é justificado -mesmo o pretexto de encontrar alguma coisa (nova)”, disse ele à rádio Vaticano.

As células-tronco embrionárias são consideradas as mais potentes porque podem se transformar em todo tipo de tecido do corpo. Outras equipes já conseguiram criar células-tronco que acreditam ser semelhantes às embrionárias, mas usando outras técnicas que não envolvam a destruição de embriões.

Sgreccia disse não entender por que os cientistas querem usar embriões humanos. “Não dá mais para saber se isso é só um jogo … feito unicamente com o desejo de fazer experiências em homens e mulheres.”

A Stemagen Corp. disse ter usado uma técnica chamada transferência nuclear de célula somática, a mesma usada para criar a ovelha Dolly, em 1996. Um óvulo tem seu núcleo retirado e substituído por uma célula adulta, da pessoa que se quer clonar. No caso da empresa, foram usadas células da pele de dois homens. Os embriões foram destruídos durante os testes.

Fonte: Reuters

Ultradireita preocupa Holanda com projeto de filme contra o islã

O deputado da ultradireita holandesa Geert Wilders levantou preocupações na Holanda ao divulgar um projeto cinematográfico que retrata o Alcorão como “um livro horrível e fascista”, sucitando o debate sobre os limites da famosa tolerância holandesa.

Até agora, ninguém sabe se o projeto do filme, anunciado em novembro pelo chefe do partido populista PVV (que tem 9 dos 150 deputados do Parlamento holandês), será de fato executado. O roteiro inclui cenas que mostram o livro sagrado dos muçulmanos sendo rasgado ou queimado.

Wilders, que segue os passos do líder populista Pim Fortuyn, fez fama com suas declarações eloqüentes e desastrosas, de preferência contra o islã, cuja proibição foi por ele pedida mais de uma vez no Parlamento.

O deputado, que defende o fim da imigração muçulmana para o país, mantém o conteúdo de seu projeto em segredo.

“Todo mundo está animado (com o filme), o que me mostra que devo continuar”, declarou Wilders à revista HP/De Tijd. “Eu não valeria grande coisa se desistisse agora”, afirmou.

Se os muçulmanos se sentirem insultados pelo projeto, seria “uma lástima, mas não é problema meu”, chegou a dizer em novembro.

Enquanto se aproxima a data de lançamento da produção, previsto para o final de janeiro, o país discute e as autoridades se preocupam com os eventuais resultados do filme.

Um grupo de manifestantes protestou há alguns dias em Amsterdã contra o projeto, que também foi criticado por prefeitos. O mufti da Síria, Ahmad Badr al Din al Hassun, alertou que poderia correr sangue, enquanto empresários disseram estar “preocupados” e, segundo a imprensa desta sexta-feira, o Governo elaborou um plano de evacuação de suas embaixadas e cidadãos no Oriente Médio.

“Temos sempre que estar preparados para diferentes cenários, para fazer frente a possíveis catástrofes”, disse à AFP Bart Rijs, porta-voz do ministro das Relações Exteriores, Maxime Verhagen.

“Nada me faz pensar que o governo holandês vá pôr em prática agora um plano de emergência”, e não há motivo algum para evacuar ninguém, explicou.

Em novembro, Verhagen se reuniu com o deputado para abordar “os riscos” envolvidos em seu projeto.

O governo holandês teme que se repita a crise das caricaturas de Maomé publicadas por um jornal dinamarquês no final de 2005, e que desencadeou na época uma onda de enfurecidos protestos da comunidade muçulmana em todo mundo, com centenas de mortos.

Em nivel interno, este capítulo recuerda el asesinato del cineasta Theo van Gogh en noviembre de 2004 en Amsterdam, tras la difusión de una de sus películas sobre las mujeres y el islam. En aquel entonces estallaron vivas tensiones intercomunitarias que no causaron víctimas.

Según Geert Wilders, su película mostrará que el Corán es “un libro horrible y fascista” que empuja a las personas a cometer “actos terribles”.

Sobre a distribuição, Geert Wilders não explicou como seu filme seria divulgado, mas especula-se que seja através da internet ou mesmo na televisão, aproveitando-se do espaço destinado à propaganda política.

Fonte: AFP

Jornalista que reproduziu caricaturas de Maomé é condenado em Belarus

Um tribunal de Belarus condenou nesta sexta-feira (18) a três anos de prisão um jornalista que reproduziu caricaturas do profeta Maomé que tinham sido publicadas pela primeira vez em 2005 em um jornal da Dinamarca, informa a imprensa local.

Alexander Sdvizhkov, editor do jornal independente bielo-russo “Zgoda” (Consenso, em português), foi condenado por incitação ao ódio religioso e nacional.

Em março de 2006, o “Zgoda” foi fechado pelas autoridades bielo-russas que o investigaram depois de receber queixas da comunidade muçulmana do país, que representa entre 2% e 3% da população de Belarus, de 10 milhões de habitantes.

“Que Deus e a santa cruz estejam conosco”, disse o editor ao saber da sentença. A defesa de Sdvizhkov já anunciou que recorrerá da decisão.

A publicação de 12 caricaturas de Maomé no jornal dinamarquês “Jyllands-Posten” em 2005 desencadeou uma crise entre o mundo muçulmano e a Dinamarca, que incluiu um boicote econômico a produtos dinamarqueses e ataques a suas sedes diplomáticas, além de um duro debate sobre a liberdade de expressão em vários países.

O representante para a liberdade de imprensa da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Miklos Haraszti, criticou a decisão do tribunal e assegurou que as autoridades bielo-russas utilizaram a controvérsia internacional para “eliminar uma voz crítica”, segundo o site da organização.

Mais de 50 pessoas morreram no mundo todo em protestos pela publicação das caricaturas, entre as quais se podia observar o profeta com uma bomba em seu turbante.

Fonte: Folha Online

Magno Malta vai buscar dados sobre pedofilia para embasar nova CPI

O senador evangélico Magno Malta (PR-ES) pretende se reunir na próxima semana com representantes do Ministério Público e da Polícia Federal para obter informações e conhecer os métodos usados por pedófilos, como a Internet, para a prática do crime.

As informações serão utilizadas pela comissão parlamentar de inquérito (CPI) que deverá ser instalada no Senado para investigar a prática da pedofilia e suas conexões com o crime organizado e o narcotráfico.

– A CPI precisa conhecer os casos e a teia de ocorrências para esse crime, que se tornou transnacional – disse, em entrevista à Agência Senado.

O parlamentar elogiou a Polícia Federal brasileira, que criou a tecnologia de rastreamento de computadores que permite identificar quem divulga imagens de sexo com menores. Na sua opinião, essa tecnologia é uma das “melhores e mais avançadas” do mundo. Malta crê ainda que a CPI será um” instrumento para ajudar a Justiça a dar celeridade ao processo, pois tem força de polícia” e poderá tornar “mais severas as leis que punem esse crime”.

A instalação dessa CPI deve acontecer no retorno dos trabalhos legislativos, em fevereiro, após a leitura de requerimento em Plenário. Sua criação ainda depende, entretanto, da indicação de seus integrantes pelos partidos da Casa. Apresentado originalmente com 27 assinaturas, o requerimento conta com mais um apoiador: o senador Edison Lobão (PMDB-MA). Malta não acredita que a proposta terá assinaturas retiradas, o que poderá ser feito até a publicação do requerimento no Diário do Senado.

– Quem vai querer acobertar essa investigação? – questionou.

A iniciativa de propor a CPI, explicou o senador, foi estimulada pela Operação Carrossel da Polícia Federal, que, em dezembro de 2007, prendeu pelo menos três pessoas em flagrante e cumpriu 102 mandados de busca e apreensão em 14 estados e no Distrito Federal, apreendendo material com imagens da prática de pedofilia.

A lei brasileira não possui o tipo penal “pedofilia”. Entretanto, a pedofilia, como contato sexual entre crianças e adultos, se enquadra juridicamente nos crimes de estupro e atentado violento ao pudor, ambos com pena de seis a dez anos de reclusão.

A pornografia infantil – apresentar, produzir, vender, fornecer, divulgar ou publicar, por qualquer meio de comunicação, fotografias ou imagens com pornografia ou cenas de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente – também é considerada crime no Brasil, passível de pena de prisão de dois a seis anos e multa.

Fonte: Agencia Senado

Juiz terá de julgar de novo ação contra Ratinho e SBT por crítica a igreja gay

O Tribunal de Justiça de São Paulo anulou sentença que livrou o SBT e o apresentador Carlos Massa, o Ratinho, de pagar indenização a um frequentador da Igreja Cristã Acalanto.

O tribunal mandou o caso de volta ao juiz Márcio Teixeira Laranjo, da 2ª Vara Cível da Capital, para que ele analise a gravação do programa em que houve a suposta ofensa e julgue se houve violação ao direito de imagem.

O caso foi apreciado antes de completar um ano da sentença de primeiro grau. Em fevereiro do ano passado, o juiz disse que a ação era improcedente. O recurso chegou ao Tribunal em maio e foi julgado nesta quinta-feira (17/1) pela 4ª Câmara de Direito Privado, menos de oito meses depois. Uma agilidade pouco comum no Judiciário paulista.

O juiz Márcio Teixeira Laranjo negou o pedido de indenização por dano moral com o fundamento de que a crítica feita a um grupo não pode gerar ofensa a uma só pessoa. A Igreja Acalanto foi alvo de reportagem no Programa do Ratinho, em maio de 2003. Na ocasião, o apresentador de televisão descreveu a comunidade como “a primeira igreja gay do Brasil”.

O autor da ação disse que se sentiu ofendido com os termos chulos e jocosos usados por Ratinho, quando da apresentação da reportagem. O freqüentador da igreja pediu reparação de R$ 230 mil. “Ora, a jocosa matéria, de claro gosto duvidoso, não foi dirigida especificamente ao autor, sequer identificado ou mesmo identificável na matéria jornalística. Não há individualização, mas clara referência à entidade religiosa”, afirmou o magistrado.

Outro caso

Pelo mesmo motivo mas em outra vara, o apresentador e a emissora foram condenados a pagar indenização a um outro fiel da Acalanto. O juiz Carlos Dias Motta, da 17ª Vara Cível Central de São Paulo, julgou parcialmente procedente o pedido de indenização feito por Paulo Antonio Rodrigues e condenou os réus (SBT e Ratinho).

As partes recorreram ao Tribunal de Justiça, que reduziu o valor da indenização por dano moral de R$ 150 mil para R$ 30 mil. Cabe recurso.

Fonte: Consultor Jurídico

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