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Igreja Anglicana ordena pela primeira vez mais mulheres que homens

A Igreja Anglicana ordenou pela primeira vez em sua história mais mulheres que homens na Inglaterra, segundo os dados referentes ao ano passado. A Igreja ordenou 213 mulheres e 210 homens sacerdotes em 2006.

A maioria das mulheres exerce o sacerdócio voluntariamente, sem remuneração.

O Sínodo Geral do anglicanismo votou em 1992 a favor da ordenação de mulheres, o que só ocorreu em 2004.

A entidade debate atualmente se permite ou não às mulheres chegar ao posto de bispo, o que pode resultar tão polêmico como a ordenação de homossexuais.

Algumas províncias da comunidade anglicana, como as dos Estados Unidos e o Canadá, já contam com mulheres à frente de bispados.

Apesar de haver cada vez mais mulheres no sacerdócio, o clero feminino quase não teve impacto na Igreja Anglicana devido, principalmente, a que a maioria das mulheres trabalha voluntariamente.

Se forem contabilizados somente os sacerdotes devidamente remunerados pelo trabalho que fazem, na Igreja da Inglaterra há atualmente 7.001 homens, contra 1.495 mulheres.

Fonte: EFE

Petróleo mostra que “Deus pode mesmo ser brasileiro”, diz Economist

Reportagem publicada na edição desta semana na revista britânica The Economist comenta a descoberta do campo de petróleo de Tupi, num país já farto em recursos naturais, afirmando, com ironia, que “Deus pode mesmo ser brasileiro, afinal”.

“As florestas do Brasil são maiores do que as de qualquer outro. Seu solo é tão fértil que algumas árvores chegam à plena maturidade mais rápido do que as pessoas. Debaixo de seu solo há enormes depósitos minerais que são a matéria prima para o crescimento chinês de dois dígitos. O Brasil já está no caminho para se tornar uma superpotência da energia alternativa”, lista a revista.

“E como se provasse o dito popular de que ‘Deus é brasileiro’, agora parece que há bilhões de barris de petróleo a mais do que se pensava antes sob as águas profundas da costa brasileira”, diz a reportagem.

A Economist observa que a exata dimensão do novo campo ainda é desconhecida, mas que se as estimativas da Petrobras estiverem corretas, já seria maior do que todas as reservas da Noruega e representam a segunda maior descoberta de petróleo no mundo em duas décadas.

Reforço na economia

A reportagem relata as dificuldades técnicas para a extração do petróleo de Tupi, debaixo de uma grossa camada de sal, mas afirma que “é razoável assumir que a economia brasileira e sua moeda terão um reforço quando o petróleo começar a fluir, como é esperado, em 2010”.

“A descoberta pode também mover a balança de poder na América do Sul mais ainda em favor do Brasil”, diz o texto “Já auto-suficiente em petróleo, o Brasil deve agora se tornar um exportador significativo. Isso pode reduzir a influência na região do rico em petróleo presidente da Venezuela, Hugo Chávez”, afirma.

A revista comenta, porém, que “em meio à euforia”, houve suspeitas sobre o momento escolhido para o anúncio da descoberta da Petrobras. “Menos de uma semana depois, a companhia anunciou resultados financeiros ruins, com um lucro 22% mais baixo comparado com o mesmo trimestre do ano anterior”, diz o artigo.

A revista observa ainda que a Petrobras também enfrenta “crescentes dificuldades para suprir gás natural às usinas termelétricas, especialmente desde a quase-nacionalização dos seus campos na Bolívia, no ano passado”. “Algumas pessoas vêem o anúncio sobre o campo de Tupi como uma tentativa de desviar a atenção sobre isso”, diz o texto.

Fonte: BBC Brasil

Missionários da GFA são agredidos e precisam de orações na Índia

Extremistas anticristãos atacaram os missionários da Gospel for Asia (GFA) Rujul Mahish e Kirti Shyam, perto da fronteira entre a Índia e Paquistão, no domingo retrasado.

Rujul e Kirti iam para uma reunião quando um grupo de oito pessoas abordou o ônibus em que eles estavam. Eles entraram no veículo, arrastaram os dois missionários para fora e começaram a espancá-los.

Em seguida, os missionários foram levados até um templo, onde foram mais uma vez agredidos. Depois disso, o líder do templo ordenou que os extremistas atirassem neles para matar até o pôr do sol.

Entretanto, em vez de escutar o líder, os extremistas levaram missionários à força até uma clínica médica onde a mídia os aguardava.

Admissão de culpa

O grupo então mostrou todos os pertences dos evangélicos e tentou forçá-los a admitir na frente das câmeras que eles tinham convertido pessoas ao cristianismo e pago a elas por isso.

Quando os dois missionários discordaram, foram agredidos de tal maneira que Kirti ficou com os olhos roxos. Por fim, os missionários não agüentaram os açoites, e acataram as falsas acusações.

Depois, os dois evangelistas foram levados pelos extremistas à delegacia. No caminho, Rujul e Kirti falaram de Cristo. Os extremistas então os ridicularizaram e pediram aos dois para que Jesus os livrasse dessa situação e convertesse mais pessoas ao cristianismo.

Ao chegarem à delegacia, os missionários ficaram detidos sob custódia da polícia. Ao tomarem conhecimento da situação, os líderes da GFA imediatamente foram até a delegacia.

No caminho, eles encontraram um líder da vila que os ajudou. Desse modo, os evangélicos não sofreram denúncia e tiveram seus pertences devolvidos pelos próprios agressores.

Os líderes da GFA pedem por oração, encorajamento e cura aos dois missionários, bem como pela conversão destes oito perseguidores.

Fonte: Portas Abertas

Núncio diz que relações entre Santa Sé e Israel eram melhores antes de diplomacia

As relações entre a Santa Sé e Israel “eram melhores quando não havia relações diplomáticas”, disse o ex-núncio em Israel e atual nos Estados Unidos, monsenhor Pietro Sambi.

“Todos podem ver o valor das promessas de Israel”, disse Sambi em uma entrevista divulgada hoje pelo site Terrasanta.net, referindo-se ao fato de que, mais uma vez, não se chegou a lugar algum em uma reunião de uma comissão bilateral encarregada de esclarecer por quê Israel não aplica os acordos firmados com a Santa Sé há anos.

Considera-se que as declarações desse diplomata têm especial relevância, posto que é uma das personalidades da Igreja que, durante as últimas décadas, mais contribuiu à construção de um clima de colaboração entre as partes.

Em 30 de dezembro de 1993, a Santa Sé e Israel firmaram um acordo fundamental que, além de abrir caminho às relações diplomáticas que seriam formalizadas meses depois, previa um acordo jurídico (firmado em 1997, mas nunca posto em vigor no território israelense) e um acordo econômico sobre as propriedades da Igreja e seus serviços sociais e educativos, além de isenções fiscais.

“Mas agora há uma estranha situação: os acordos já firmados, o fundamental e o jurídico, têm valor internacional, mas não em Israel, porque a legislação deste país prevê que um acordo internacional seja aprovado pelo Parlamento para ter validade no território israelense. Agora, ninguém pediu a aprovação do Parlamento”, continuou.

O monsenhor acrescenta que “o problema dos vistos aos religiosos católicos era mais fácil de se resolver quando não havia relações entre a Santa Sé e Israel”.

“A confiança não se compra no mercado, mas se consolida com respeito aos acordos firmados e com a palavra. O estancamento atual parece misterioso não apenas para a Santa Sé, ao mundo cristão e a muitos países amigos de Israel, mas também a muitos judeus, tanto de Israel como de outros países.

Fonte: Ansa

Igreja no Chile pede que fiéis ajudem vítimas do terremoto

O Presidente da Conferência Episcopal do Chile, Dom Alejandro Goić Karmelić, bispo de Rancagua, pediu num comunicado que todos sejam solidários com as vítimas do terremoto que abalou o norte do Chile, no dia 14 deste mês.

O prelado explica no comunicado os momentos difíceis que essas pessoas estão enfrentando, sobretudo nas dioceses de Calama, Antofagasta, Iquique e Arica. Dom Alejandro rezou pelas famílias que perderam seus familiares e pediu o descanso eterno para aqueles que morreram em decorrência do terremoto.

O prelado convidou ainda a comunidade chilena a um gesto de solidariedade, realizando uma coleta durante as celebrações eucarísticas deste fim de semana, que serão destinadas para as vítimas do cismo.

Dom Alejandro pediu também que os fiéis colaborem e sejam generosos com a campanha que está sendo realizada pela Caritas do Chile. O Presidente da Conferência Episcopal do Chile finalizou o comunicado pedindo à Virgem Maria que proteja as terras atingidas por terremotos.

Fonte: Rádio Vaticano

Católicos articulam para barrar descriminalização do aborto em conferência de saúde

Setores da Igreja Católica atuam na 13ª Conferência Nacional de Saúde para barrar a aprovação da proposta de apoio à descriminalização do aborto no país. O assunto tem sido debatido no encontro e deverá ir à votação final no domingo, na plenária de encerramento.

Um eventual apoio da conferência ajudaria a reforçar a pressão no Congresso Nacional a favor de mudanças na legislação do país.

A Pastoral da Criança é o setor religioso que atua com mais veemência e distribui material contrário a essa proposta. A coordenadora da Pastoral, Zilda Arns, está em campanha contra essa iniciativa.

No primeiro teste de votação, realizado na quinta, a descriminalização do aborto foi aprovada em sete dos dez grupos plenários que discutem e votam as quase 600 propostas nas áreas da saúde. Mas para ser aprovado em definitivo, a proposta precisaria da aprovação unânime, ter passado pelas dez plenárias. Como não ocorreu, o tema vai ser apreciado e votado pelos cerca de 4 mil delegados da conferência neste fim de semana.

Nos panfletos que distribui, a Pastoral da Criança argumenta que o aborto é um crime covarde e que implica em matar um ser humano inocente no ventre de sua mãe.

– Ser contra o aborto é fazer uma opção pela vida – disse Zilda Arns.

Fonte: Globo.com

Membros de seita russa ameaçam cometer suicídio coletivo

Integrantes de uma seita russa que acredita no fim do mundo ameaçaram cometer suicídio coletivo nesta sexta-feira.

Os 29 integrantes, entre eles quatro crianças –uma de um ano e seis meses– montaram um acampamento em uma caverna na região russa de Penza (650 km de Moscou). Eles levaram víveres para se manter até maio próximo, quando, segundo dizem, o mundo acabará. A temperatura na caverna está abaixo dos 12 ºC, informa a agência de notícias russa Itar-Tass.

O líder da seita –intitulada “A Verdadeira Igreja Ortodoxa Russa”–, Pyotr Kuznetsov, passa por exames psiquiátricos e responde a processo por formar uma organização cujas “atividades são associadas à violência”, afirma a Itar-Tass.

Os membros da seita recusam os pedidos das autoridades para soltar as crianças e deixar o local. Eles ameaçam explodir galões de gasolina caso a polícia use a força para demovê-los, afirmou o porta-voz da administração regional Yevgeny Guseynov.

Psicólogos, médicos e uma equipe de resgate ajudam nas negociações com os membros da seita.

“Obviamente é uma insanidade”, disse um membro da Igreja Ortodoxa Russa. “Provavelmente é um caso clínico. Há um fenômeno muito perigoso acontecendo na vida religiosa na Rússia”

Pyotr Kuznetsov formou o grupo após deixar a Igreja Ortodoxa Russa, mas não acompanha seus seguidores na caverna.

Fonte: Folha Online

Marido invade igreja e esfaqueia mulher

Na noite de ontem os participantes de um culto na Igreja Missionária 7 Castiçais de Ouro no Clima Bom foram surpreendidos quando por volta das 20 horas José da Silva de 30 anos invadiu a igreja e esfaqueou sua esposa Maria das Dores Conceição de 42 anos.

A vítima que levou uma facada no abdômen foi levada a Unidade de Emergência Dr. Armando Lages enquanto o agressor foi detido por populares e conduzido pela polícia a Delegacia de Plantão II

Fonte: Alagoas em Tempo Real

Pesquisa reprova discriminação de igrejas a homossexuais

Pesquisa realizada entre os dias 5 e 7 de novembro pelo Instituto Phoenix, publicada pelo site OObservador, aponta que 1,3% dos cidadãos de Porto Velho, capital de Rondônia, acham errada a posição da igreja em discriminar homossexuais.

Outros 22,9% acham que as igrejas estão certas na discriminação, 2,3% não souberam opinar e 3,5% não revelaram opinião.

Foram 433 entrevistados que responderam à pergunta “Você acha que as igrejas estão certas ou erradas em discriminar os homossexuais?” A margem de erro é de mais ou menos 3%.

Para a senadora Fátima Cleide, relatora do PLC 122/2006, que trata de criminalizar a homofobia, o resultado da pesquisa demonstra que a população condena a discriminação cometida por alguns setores da igreja, e que a sociedade é sensível à garantia dos direitos humanos de todas as pessoas.

Segundo a senadora, existem diversos Estados que já têm em vigor lei que pune a homofobia – aversão e intolerância a pessoas com orientação sexual diferente em decorrência do preconceito e discriminação. Minas Gerais e São Paulo estão dentre eles.

“Há um crescente movimento para que a intolerância seja punida com rigor. Se o racismo, a violência contra mulheres e a xenofobia já são crimes, porque não a homofobia?”, pergunta a senadora. Ela lembra que no mês de setembro deste ano o Senado americano aprovou lei idêntica a que tramita no legislativo brasileiro, “após muita luta da comunidade GLBT nos Estados Unidos”.

Veja abaixo a pesquisa do Instituto Phoenix:

Homossexuais

Pesquisa do Instituto Phoenix foi às ruas para perguntar aos cidadãos porto-velhenses “Você acha que as igrejas estão certas ou erradas em discriminar os homossexuais? e o resultado foi o seguinte: 71,3% achou errada a posição da igreja em discriminar os homossexuais e 22,9% acham que as igrejas estão “certas” na discriminação. Cerca de 2,3% não souberam opinar e 3,5% nenhum.

Você acha que as igrejas estão certas ou erradas em discriminar os homossexuais?

A sondagem com a abordagem dos dois assuntos foi realizada entre os dias 5 e 7 de novembro de 2007, com 433 entrevistados na cidade de Porto Velho. e possui margem de erro de + ou -3%.

Fonte: Rondoniaovivo

Adeptos do candomblé fazem marcha contra intolerância dos evangélicos

Debaixo de chuva de milho branco, arroz e pipoca, representantes do povo-de-santo e militantes negros acompanhavam um carro de som, onde representantes de terreiros denunciavam agressões e constrangimentos sofridos pelas igrejas evangélicas neopentecostais, segundo eles.

A luta contra o desrespeito às tradições religiosas africanas uniu centenas de pessoas durante a III Caminhada Contra a Violência, a Intolerância Religiosa e pela Paz, na tarde de quinta-feira na Bahia. Vestidos de branco, integrantes de mais de 50 terreiros do Engenho Velho da Federação e de outros bairros pediram paz e respeito aos cultos afro.

O início da marcha foi decretado com a soltura de pombos brancos pelas mãos de sete crianças. Num percurso de cerca de uma hora e 30 minutos, os participantes percorreram as ruas do Engenho Velho de Brotas até a Avenida Cardeal da Silva, seguindo pela Federação, e retornou ao bairro. Cada terreiro situado no percurso era reverenciado com salva de palmas e fogos de artifício.

Debaixo de chuva de milho branco, arroz e pipoca, representantes do povo-de-santo e militantes negros acompanhavam um carro de som, onde representantes de terreiros denunciavam agressões e constrangimentos sofridos por outras religiões, sobretudo das igrejas evangélicas neopentecostais, segundo eles. “O nosso objetivo é mostrar que todos têm o direto de escolher o seu culto e acreditar no que quiser. Nosso país precisa de uma cultura de paz. Esse tipo de coisa só gera violência. Não queremos isso”, afirmou a mãe-de-santo Valnízia de Ayrá, do Terreiro do Cobre, no Engenho Velho da Federação.

Ela denuncia que no bairro, onde está concentrado o maior número de terreiros da cidade, as perseguições são constantes. Segundo ela, é cada vez maior o número de igrejas evangélicas que surgem no local, o que acaba promovendo desavenças. O pai-de-santo Ducho do Ogum, do terreiro Ilê Axé Awa Negy, sentiu na pele o preconceito. Durante cerca de três anos, conviveu com ofensas de integrantes de uma igreja evangélica localizada em frente ao seu terreiro.

“Durante os cultos, eles nos agrediam verbalmente e distribuíam panfletos que satanizavam a nossa religião. Já tentaram até invadir o terreiro”, lembra. Cansado de constrangimento, ele chegou a recorrer à prefeitura e delegacias para denunciar o abuso. “Depois que eles foram pressionados, decidiram fechar a igreja. Se eles (os evangélicos) querem respeito, têm que aprender a respeitar também”, observou.

“Os evangélicos acham que somos coisa do demônio e que só eles têm Deus. Nós também pregamos Deus, mas também em outras divindades que acreditamos e isso precisa ser respeitado” critica a ekede do Terreiro Tanuri Junsara, Jandira Mawusi. Ela ressalta que a prática do candomblé é também o resgate das tradições dos afrodescendentes e da Bahia.

Para Mãe Marlene, do Tanuri Junsara, “os terreiros de candomblé precisam estar sempre unidos para chamar a atenção da sociedade contra a intolerância”. Ela destaca ainda o papel social do candomblé dentro das comunidades. “Os terreiros se preocupam com a comunidade onde estão inseridos. A maioria deles desenvolve projetos sociais com crianças e jovens, mas isso ninguém vê”, avalia. A caminhada foi encerrada com um grande caruru distribuído para mil pessoas no Terreiro do Cobre.

Fonte: Aqui Salvador

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