O muro das Lamentações, na Cidade Velha –considerada patrimônio mundial pela Unesco–, em Jerusalém, foi a única parede que permaneceu em pé depois da destruição do templo de Salomão por Tito, no ano 70. Judeus do mundo todo rezam voltados em sua direção.

Faz parte da tradição colocar pequenos papéis nas fissuras das paredes, com rezas.

Jovens recém-casados costumam tirar fotos no local, onde também, aos 13 anos, os adolescentes judeus praticam sua primeira reza e entram oficialmente na maioridade.

Outro ponto que não deve ficar de fora do roteiro é igreja do Santo Sepulcro, sagrada para os cristãos. Corresponde ao local onde, segundo a tradição, o corpo de Jesus foi colocado sobre uma rocha após a crucificação.

Cinco comunidades dividem o controle da igreja: católicos romanos, gregos ortodoxos e armênios e ortodoxos sírios e coptas (cristãos egípcios).

O ritual do fogo sagrado é celebrado na igreja um dia antes da Páscoa ortodoxa, lembrando a chama de fogo que teria surgido espontaneamente da tumba de Jesus, como mensagem de que Ele não se esquecera de seus seguidores.

Para os muçulmanos, os lugares sagrados nessa parte da cidade são as mesquitas de Al Aqsa e do Domo da Rocha. A última, com sua grande e bela cúpula dourada, é parte da paisagem de Jerusalém.

A muralha

Enquanto o Brasil recém-descoberto começava a ser explorado pelos portugueses, em 1536 o soberano turco Suleiman, o Magnífico, ordenou a construção de uma muralha com 4 km de extensão e 12 metros de altura para circundar a Cidade Velha de Jerusalém. Ela demorou cerca de três anos para ficar pronta.

Para entrar na Cidade Velha foram construídas portas, das quais a mais bonita é a de Damasco. Por ela chega-se ao bazar com suas centenas de lojas, que oferecem desde tecidos e alimentos até os mais diferentes condimentos.

Fonte: Folha Online

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