Durante cerca de duas horas, o papa Bento 16 realizou neste domingo a sua primeira visita à sinagoga de Roma – gesto que o Vaticano espera ser visto como um marco nas relações entre as religiões católica e judaica.

Essa foi a terceira visita do papa a um templo judaico desde que assumiu a Santa Sé em 2005. No entanto, as relações com os judeus não atravessam uma crise.

O pontífice católico insiste em levar adiante planos de canonizar o papa Pio 12, que dirigiu a igreja católica durante a Segunda Guerra Mundial, contra protestos judeus.

Grupos judeus se sentem ofendidos pela iniciativa, já que o falecido papa é acusado de não ter se esforçado o suficiente para evitar o Holocausto nazista, e promoveram um boicote à visita.

No entanto, o pontítice foi recebido por líderes judeus de Roma e internacionais.

O Vaticano, no entanto, alega que registros históricos comprovariam que o papa ajudou muito judeus.

A sinagoga de Roma, próxima ao Vaticano, é considerada lar espiritual da mais antiga comunidade judaica fora de Israel.

A visita de Bento 16 é apenas a segunda de um papa ao local em toda a história.

Fonte: BBC Brasil

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