Em 2008, 17 padres católicos, um deles brasileiro, foram assassinados em diferentes partes do mundo, segundo a agência de notícias da Congregação para a Evangelização dos Povos (Fides), ligada ao Vaticano.

Em seu tradicional relatório de fim de ano, a agência vaticana lembrou da morte do sacerdote brasileiro Nilson José, esfaqueado durante um assalto no Paraná, e, especialmente, do arcebispo caudeu de Mossul, Paulos Faraj Rahho, encontrado morto dias depois de ter sido seqüestrado no Iraque.

Além de José e de Rahho, morreram assassinados em outros países 15 sacerdotes, um religioso e dois voluntários laicos, em sua maioria vítimas de assaltos a suas casas ou de abordagens enquanto se dirigiam para os locais em que costumavam realizar suas atividades.

Outros padres, acrescenta a Fides, “foram eliminados apenas porque opunham com tenacidade o amor ao ódio, a esperança ao desespero, o diálogo à contraposição violenta”.

A agência acrescenta que, em 2008, assim como em 2007, a Ásia foi o continente onde mais sacerdotes católicos foram assassinados: o arcebispo de Mossul e mais seis padres, mortos no Iraque, na Índia, no Sri Lanka e na Filipinas.

Já na América Latina, foram assassinados outros quatro religiosos além de José: dois no México, um na Venezuela e outro na Colômbia.

Na Europa, por sua vez, dois sacerdotes jesuítas, Otto Messmer e Víctor Betancourt, foram assassinados na casa em que viviam, em Moscou.

Fonte: EFE

Comentários