“As pessoas que tentaram calar a minha voz devem ter algum interesse nisso. Elas sabem o porquê e eu também sei”, diz Malta.
A reação do senador Magno Malta que conquistou a segunda vaga para o Senado no Espírito Santo com reeleito com 1.285.177 votos, mostra uma ponta de mágoa com as críticas de setores da sociedade civil organizada feitas a ele durante a campanha.
“Eu sou um nordestino, que veio para o Estado, filho de faxineira, discriminado pela fé que professa, num país como o nosso, vivendo num século como esse e ainda fui discriminado. Mas as pessoas reconhecem meu trabalho, eu tenho respeito no Brasil. O Brasil respeita esse senador do Espírito Santo, porque a minha defesa é da família, a minha defesa é de vida, a minha defesa é de criança, é de enfrentamento a violência.
O Senador reeleito agradeceu os mais de um milhão de votos conquistados nas urnas. “As pessoas reconheceram meu trabalho. Então eu estou muito feliz, agradecido a Deus. Num processo democrático, que você disputa com mais de três pessoas, acontece um embate e foi isso que aconteceu. Quem quer ver Magno Malta longe dessa história de combater pedofília e combater o narcotráfico e fazer a redução da maioridade penal: foram essas pessoas que trabalharam para votar contra o Magno Malta”, disse.
Em relação às vaias que recebeu quando chegou ao TRE, Magno Malta disse que foi vaiado por viúvas. Além disso, ele afirmou respeitar o governador mesmo não tendo sido apoiado por Paulo Hartung. “Eu nunca tive apoio do Paulo Hartung, eu trabalhei duro para o Ricardo Ferraço ter o meu segundo voto. Eu nunca reclamei de não ter apoio do governador. Eu não sou inimigo e nem sou cego pra não enxergar o que ele fez pelo Estado. Eu não beijo mão de homem, meu compromisso é com Deus, a minha espinha é dura e não dobra nunca”, afirmou.
Quanto às críticas que recebeu da Igreja Católica, Magno Malta disse que recebeu votos de católicos e por isso, os respeita. “Eu respeito a instituiçao católica, eu os respeito como respeito os budistas, induístas ou outras religiões. Quando o Papa foi atacado pela imprensa, quem fez a defesa fui eu. O meu crime foi ter prendido um senhor de 58 anos que abusa de criança. As pessoas que sentiram tanta dor de vê-lo indo preso não imaginaram que podia ser um filho deles sendo abusado”.
[b]Fonte: Creio
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