Em um artigo intitulado “Trair e coçar, é só começar”, uma conselheira espiritual e blogueira evangélica recentemente chocou, apontando para os casos de adultério nas igrejas.

“O título te escandalizou? Ou foi a imagem? Sabe o que que mais me escandaliza, ou melhor, indigna? É saber que o adultério corre solto dentro das igrejas”, afirma Dani Marques, que escreve e aconselha sobre relacionamento conjugal e educação de filhos.

Além de casos relatados na mídia, Dani afirmou que ela recebe diversos e-mails revelando escândalos dentro da igreja na área da sexualidade.

“Não, não estou falando de pessoas que vez ou outra traem, se arrependem genuinamente e buscam restauração em Cristo, mas sim daqueles que se dizem irmãos e vivem na imoralidade. Ou seja, adultério e prostituição fazem parte de sua vida tanto quanto a oração e a leitura da Palavra”.

Dani relembra os crentes de que o adultério, segundo Jesus disse, não envolve apenas o ato físico, apontando para Mateus 5:28 (“Qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela em seu coração.”)

Ela lista 8 tipos de imoralidade comuns entre os religiosos:

1 – Pastores que traem suas esposas com mulheres da própria igreja;
2 – Mulheres que sentem prazer em acentuar suas curvas para atrair olhares;
3 – Líderes religiosos frequentadores de prostíbulos;
4 – Líderes de jovens viciados em pornografia;
5 – Pastoras com fogo na periquita incendiando o “gabinete pastoral”;
6 – Mulheres que usam o pretexto do aconselhamento individual para seduzir seus líderes;
7 – “Levitas” praticantes de sexo virtual;
8 – Padres pedófilos e etc.

“A exortação hoje é para os que se dizem cristãos, pregam Jesus, mas não vivem o que pregam. Para os que sabem que adultério é pecado, que pornografia é adultério, mas ‘consideram prazer entregar-se à devassidão em plena luz do dia. São nódoas e manchas, regalando-se em seus prazeres… Tendo os olhos cheios de adultério, nunca param de pecar, iludem os instáveis e têm o coração exercitado na ganância. Malditos! 2 Pe 2:13 e 14.’”

A conselheira responde àqueles que perguntariam como alguém que conhece a Cristo e prega a sua Palavra faria algo desse tipo, mostrando as passagens Filipenses 1:15-17:

“É verdade que alguns pregam a Cristo por inveja e rivalidade, mas outros o fazem de boa vontade. Estes o fazem por amor, sabendo que aqui me encontro para a defesa do evangelho. Aqueles, pregam a Cristo por ambição egoísta, sem sinceridade, pensando que me podem causar sofrimento enquanto estou preso.”

E alerta que para os que conhecem a Palavra e praticam tais coisas a “única saída” é o “arrependimento”. “Antes que sua alma seja requerida e antes que a volta de Cristo te surpreenda como o ladrão na noite.”

Ela ainda desafia os cristãos a se decidirem entre frio e quente. “Se optar por Cristo, mude de vida hoje, busque-o! Mas se pretende continuar se deleitando em seus prazeres, renegue-o, antes que você seja vomitado de Sua boca”.

Uma pesquisa realizada pelo “O Crente e o Sexo” no ano passado, revelou que entre os evangélicos pesquisados, 11,96% das mulheres, disseram que já traíram, enquanto para os homens a porcentagem foi de 24,68%.

A pesquisa mostrou ainda que entre as diferentes denominações, a maior porcentagem dos que já traíram pertenciam aos grupos dos Neopentecostais (26,51%), depois Batistas (22,47%), Pentecostais (21,43%) e por último os Reformados (19,41%).

[b]Fonte: The Christian Post[/b]

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