Muçulmana lendo a Bíblia (Foto: ilustração)
Muçulmana lendo a Bíblia (Foto: ilustração)

Enquanto muitos afegãos estão fugindo do governo islâmico do Talibã, a World Missionary Press traduziu o Evangelho de João para o dari, a língua mais falada no Afeganistão, para distribuir aos refugiados.

“Já temos duas campanhas importantes, uma pedindo 25.000 [exemplares] para enviar ao exterior; particularmente na Europa e em partes do Oriente Médio, onde os afegãos serão reassentados, ou pelo menos passarão por lá”, explica Helen Williams, que atua na organização missionária.

As cópias do livro de João serão distribuídas pelas igrejas locais nesses lugares, disse Williams ao Mission Network News. “Eles as obtém de graça e nós as enviamos para onde estão”.

A tradução não é uma produção nova — desde que a guerra no Afeganistão começou, há 20 anos. “Nós não tínhamos nada na língua dari até depois do 11 de setembro. Quando tivemos oportunidades, conseguimos imprimir o material.”

Não se esqueça do Afeganistão

Existem agora 18 milhões de afegãos que precisam de assistência humanitária — entre eles, 75% são mulheres e crianças. A agência Tearfund Austrália, que tem atuado no Afeganistão nos últimos 40 anos, exorta os cristãos a não se esquecerem da situação no país.

“Evite a tentação de desviar o olhar do Afeganistão porque parece muito difícil ou muito complicado dar uma resposta”, disse o CEO da Tearfund, Matthew Maury, à Eternity News.

“Agora é o momento de respondermos tanto em oração quanto em ação. Agora é a hora de colocar nosso amor ao próximo em ações que mostrem misericórdia, compaixão e compromisso com a paz”, ele acrescenta.

Maury disse que os parceiros da Tearfund Austrália estão trabalhando de forma ativa para atender às necessidades dos afegãos. Embora o trabalho já feito por eles tenha tido foco na educação e apoio social, hoje o foco é trabalhar na segurança dos deslocados.

“Este pode ser um momento decisivo para os seguidores de Jesus, ao considerarmos como vamos responder às necessidades que estamos vendo; como podemos trabalhar para quebrar os ciclos de violência. É uma chance para levar misericórdia aos refugiados, compaixão pelos sofredores e um compromisso com a construção da paz”, disse Maury.

Fonte: Guia-me com informações de MNN e Eternity

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