Aizah enfrentou extrema violência e rejeição da família quando entregou a vida a Jesus. Além dela, certamente, há muitos cristãos que vivenciam cenários semelhantes devido a escolha por Cristo, no Norte da África, na região do Oriente Médio e em todo o mundo.
Aizah tomou uma decisão perigosa quando encontrou Cristo. Com medo de que o pai a matasse, ela decidiu fugir de casa. “No momento da conversão, você envergonha a família”, afirma a jovem. “Se você é uma mulher nascida em uma família muçulmana, e se torna uma seguidora de Jesus, então você envergonha o pai, irmão e todos os parentes. Você os feriu e os desonrou”, explica a cristã ex-muçulmana.
Culturalmente, como mulher, Aizah esteve duplamente vulnerável à perseguição. No entanto, atualmente a cristã superou tudo isso para se tornar uma líder inspiradora, oferecendo proteção, apoio e encorajamento a outras mulheres como ela.
Aizah encontrou proteção em outra família cristã e, agora, ela oferece apoio a mulheres que estão enfrentando perseguição por causa da fé e do gênero.
Ela afirmou aos colaboradores da Portas Abertas: “Queremos ter uma casa segura para as mulheres que são expulsas dos lares depois da conversão. Porque quando isso acontece, elas perdem a honra. Elas não têm escudo protetor, nem pai nem irmão para defendê-las. Em nossa cultura, uma mulher como essa merece ser atacada. Faz muita diferença quando as pessoas sabem que alguém está protegendo você como mulher”, afirma.
Motivada pela fé, Aizah se encontrou com cerca de 60 mulheres que estão sendo apoiadas pela Portas Abertas de diferentes maneiras. Ela reconhece que essas cristãs têm necessidades específicas, e está bem e pode apoiá-las.
Lembre-se de Aizah em suas orações e peça que Deus continue a fortalecendo, bem como todas as vítimas de tortura por causa da fé em Jesus.
Fonte: Portas Abertas