A isenção nas investigações no processo de suposta quebra de decoro parlamentar enfrentado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), depende do afastamento do parlamentar do cargo. O conselho foi dado, nessa quinta-feira, pelo arcebispo de São Paulo d. Odilo Scherer.
“O bom senso indicaria que o senador se afastasse ao menos temporariamente, já que, pelo que parece, ele não está disposto a renunciar”, disse. As informações são de O Estado de S.Paulo.
Para o religioso, os escândalos envolvendo políticos brasileiros devem preocupar a Igreja e os cidadãos, “porque enfraquecem as instituições, trazem descrédito para a ação política e abrem caminho para eventuais desmandos e para o autoritarismo”.
De acordo com denúncias, Calheiros teria despesas pessoais – inclusive a pensão para a filha que tem com a jornalista Mônica Veloso – pagas por um lobista da construtora Mendes Júnior.
Há ainda supostas irregularidades ligadas a transações e documentação de venda de gado em Alagoas.
Fonte: Terra
