A perseguição aos cristãos indianos tem aumentado a cada dia. De acordo com a Comunidade Evangélica da Índia (EFI, sigla em inglês), que publicou recentemente outro estudo de incidentes violentos contra os cristãos no país, o 17º na atual Classificação da Perseguição Religiosa, somente no período de 15 de maio a 10 de junho de 2016, houve um total de 13 incidentes em que os trabalhos da igreja foram interrompidos, cristãos espancados, presos ou forçados a sair de sua aldeia. Sendo que, entre janeiro e abril, outros 49 incidentes semelhantes também foram registrados, todos envolvendo a violência contra o cristianismo.

O novo governo da Índia não trouxe nenhuma expectativa aos cristãos, desde que Narendra Modi tomou posse do cargo em 26 de maio de 2014, após o partido Bharatiya Janata Party ganhar as eleições parlamentares. O que ocorre é que o partido é construído sob conceitos hindus e, na realidade, percebe-se que Modi tornou-se um líder contemporâneo de uma comunidade e não de uma nação. A pressão sobre as minorias religiosas está mais intensa, e os extremistas hindus lutam para que haja apenas uma religião no país e também para que ela seja oficializada.

As atividades nas igrejas são ainda mais monitoradas do que antes, e muitos estados já proíbem legalmente a conversão de qualquer cidadão ao cristianismo. Não há indicações encorajadoras de um futuro melhor para a igreja na Índia. Mesmo assim, os trabalhos de evangelização continuam, gerando sementes e frutos. Os novos convertidos são acolhidos e amparados pela palavra do Senhor, que os ensina a crescer na fé e no conhecimento, e os projetos da Portas Abertas permanecem ativos, como o “Esperança da Igreja na Índia”, que acolhe crianças perseguidas que carecem do amor e do cuidado de Deus. Os projetos educacionais treinam professores de Escola Bíblica e faz distribuição de Bíblias para essas crianças, investindo no futuro dos próximos líderes locais.

[b]Fonte: Portas Abertas[/b]

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