A pastora Bianca Toledo resolveu fechar as portas do Ministério AME (Associação Mundial de Evangelização e Ensino), que fundou em conjunto com o ex-marido, o pastor Felipe Heiderich. De acordo com Bianca, a decisão de fechar a entidade surgiu depois que ela descobriu que Felipe abusou sexualmente de seu filho de 5 anos. [url=https://folhagospel.com/modules/news/article.php?storyid=32378]O caso tornou-se público na última quarta-feira, a partir de um vídeo divulgado pela própria pastora. Felipe nega todas as acusações.[/url].
[img align=left width=300]https://i.ytimg.com/vi/mn5YUabpNVg/maxresdefault.jpg[/img]“Assim que eu soube do ocorrido me reuni com os membros e encerrei a igreja”, contou Bianca em entrevista com o jornal ‘Extra’.
De acordo com ela, a AME foi criada há quatro meses porque seu marido queria um templo para receber as pessoas. Mas a pastora já tem seu próprio ministério há mais de cinco anos, e faz parte do conselho de líderes internacionais da Kingdom Global Ministry com sede em Dallas- Texas. Ao saber do ocorrido, ela imediatamente reuniu os membros e, ainda em choque, comunicou que aquele templo não poderia permanecer porque o presidente da denominação, no caso seu marido, havia cometido erros gravíssimos.
Bianca conta ainda que, em janeiro, o marido se tornou pastor associado da Kingdom Global Ministries (KGM), organização da qual ela já fazia parte, em Dallas, no Texas. Ao serem informados das denúncias contra Felipe, os religiosos norte-americanos decidiram suspender a licença do ministério concedida ao pastor. “Embora nós continuemos a te amar e a orar por você, é impossível mantermos sua licença ministerial”, diz trecho da carta divulgada.
“Agir contra meu próprio marido exigiu de mim muita coragem. Não nego meu Deus por amor a ninguém”, ressalta a pastora.
No site da KGM, Larry é descrito como uma espécie de missionário com mais de 50 anos de experiência ministerial. A página fala em um “compromisso com missões globais que resulta em milhares de igrejas, escolas e orfanatos estabelecidos em todos os continentes”. Na carta para Felipe Heiderich, escrita em português e datada de 17 de junho, o religioso diz: “Embora nós continuemos a te amar e a orar por você, é impossível mantermos sua licença ministerial”.
“Apresentei o Felipe aos meus líderes em Dallas, e respaldaram o ministério dele. Mas, imediatamente ao saber que tinha molestado o enteado, foi retirada a licença para atuar como ministro do evangelho”, resume Bianca, acrescentando: “Felipe dizia, para mim e para todos, que era ordenado há mais de dez anos. Ele era reconhecido no país todo como pastor, mas aqui no Brasil não fazia parte de nenhuma entidade.”
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Na noite desta sexta-feira, Bianca Toledo publicou um vídeo no Facebook dizendo que tomou todas as providências assim que soube do ocorrido e que vai tirar um mês sabático para ficar com o filho.
“Há 20 dias, estou sabendo do fato e estou tão perpelexa quanto vocês. Sou a pessoa mais devastada nesta história e ninguém pode imaginar o que meu filho está passado. Por isso, estou passando todo o meu tempo com ele. Vou tirar um mês sabático ministrando a vida dele, brincado com ele e protegendo ele. Não estou com raiva de ninguém, não quero promover a revolta em relação a ninguém. Estou agindo com justiça e protegendo a minha casa”, disse a pastora no vídeo.
Agora que a AME foi fechada, Bianca afirma que continuará atuando como missionária da Igreja Batista. Ela conta que continuará também com o ministério PROVAVIVA, pelo qual realiza conferências em todo o mundo.
[url=https://folhagospel.com/modules/news/article.php?storyid=32379]Felipe Heiderich nega as acusações de pedofilia feitas pela sua ex-esposa, a pasora Bianca Toledo[/url]
[b]Fonte: Mídia Bahia e Jornal Extra[/b]