Bispo anglicano Robinson Cavalcanti
Bispo anglicano Robinson Cavalcanti

O bispo anglicano Revmo. Robinson Cavalcanti (foto) protestou contra a punição dada pelo Conselho Federal de Psicologia à psicóloga Rozangela Justino por oferecer terapia para curar homossexuais. Ela já havia sido condenada à censura pública no Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro em 2007.

Diante da punição imposta pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) à psicóloga cristã Rozangela Justino, por seu apoio terapêutico a pessoas de comportamento homossexual insatisfeitas e que buscam reversão à heterossexualidade, o bispo anglicano da Diocese do Recife, Revmo. Robinson Cavalcanti, expressou o seu mais veemente protesto por esse ato de perseguição heterofóbico do CFP, e a sua mais profunda solidariedade à Rozangela, encorajando-a a prosseguir o seu trabalho profissional.

“Trata-se de um conflito político e ideológico, e não científico. O homossexualismo é uma doença espiritual, um distúrbio emocional e uma perversão moral em sua prática. Apoiar pastoralmente a conversão e a santidade, e apoiar psicoterapeuticamente aos quebrantados são expressões de amor ao ser humano que busca superar as suas limitações e buscar a realização desenhada pelo Criador”, afirmou Dom Robinson.

A Diocese do Recife, hoje sob autoridade primacial da Igreja Anglicana no Cone Sul da América, apóia a Resolução 1.10 da Conferência de Lambeth, 1998, sobre Sexualidade Humana da Comunhão Anglicana.

Punição

Resolução do CFP de 1999 proíbe os psicólogos de tratar a homossexualidade como doença, distúrbio ou perversão e de oferecer qualquer tipo de tratamento.

A terapeuta estava sujeita à suspensão do exercício profissional por 30 dias ou, até mesmo, à cassação do registro. Entretanto, os conselheiros decidiram, por unanimidade, que a censura pública era a medida mais adequada no caso. O advogado Paulo Fernando, contratado pela psicóloga, disse que vai recorrer na Justiça Federal contra a decisão do CFP.

Em seu blog na internet, Rozângela, que é evangélica, se diz perseguida pelo Conselho Federal de Psicologia, no que ela chama “Ditadura Gay”. Para o julgamento no CFP, ele foi de óculos escuros e máscara, por medo de sofrer represálias nas ruas.

Para Rozângela, as pessoas não são homossexuais, mas “estão” homossexuais. Para defender sua tese, ela cita a classificação da Organização Mundial de Saúde que divide a orientação sexual em bem aceita/assumida pela pessoa (egossintônica) ou mal aceita (egodistônica). “Então, em pessoas cuja homossexualidade seja egodistônica, respeitando a motivação individual para efetuar as mudanças que elas mesmas desejarem, o estado homossexual é passível de mudança”, escreve.

Fonte: Agencia Soma e UOL

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