A Conferência Episcopal do Paraguai está reunida desde segunda-feira, para a sua Assembléia Plenária Ordinária, que se concluirá na sexta-feira, 9.

Durante a reunião, os bispos analisarão temas de grande importância para a vida da Igreja, entre eles a definição das “Linhas comuns de ação pastoral da Igreja no Paraguai”, que são o resultado de um processo de ampla consulta da base eclesial.

Também está agendada a análise da realidade nacional e de outros aspectos da realidade eclesial, entre os quais a pobreza e a desagregação familiar, devidas ao êxodo de milhares de paraguaios. Nesse contexto, os bispos assistirão a diversas apresentações dos organismos envolvidos.

No início da Assembléia Plenária, os bispos afirmaram que, no país, há falta de orientação e de liderança. Por isso, os bispos, como Igreja, procurarão observar de perto essa realidade e analisarão também os preparativos para as eleições presidenciais, previstas para 20 de abril de 2008.

Ontem, a Conferêcia Episcopal Paraguaia (CEP) reiterou sua reprovação ao polêmico projeto de lei sobre saúde sexual, que tramita no Legislativo.

Os bispos reiterarom, num comunicado, sua oposição ao projeto de lei “Sobre saúde sexual, reprodutiva e maternal pré-natal”, pois busca “implantar uma revolução cultural por meio de políticas oficiais que atentam e prejudicam os jovens e a sociedade, e cria uma mentalidade e uma cultura contra a vida”.

Os prelados recordam que os legisladores católicos têm o dever moral de defender a vida, conformando sua ação aos princípios morais e ao ensinamento social da Igreja.

Fonte: Rádio Vaticano

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