Os bispos da Igreja Católica alemã podem estar escondendo milhões de euros de patrimônio em orçamentos especiais, segundo uma investigação publicada este domingo pelo “Der Spiegel”.

Depois de ter sido noticiado o caso do bispo de Limburgo, Franz-Peter Tebartz-van Elst, que gerou polêmica por viver com luxos e por alegadamente ter mentido sob juramento, o jornal sublinhou que faz “muito tempo que não há uma ofensiva como esta à transparência na Igreja Católica”.

De acordo com a publicação, na diocese de Limburgo foram transferidos nos últimos 65 anos 300 milhões de euros de receitas fiscais religiosas para estruturas poucos transparentes: “Nas particularmente ricas arquidioceses de Colônia, Munique e Freising, os próprios diretores financeiros ignoram a magnitude do patrimônio.”

No ano passado, os 23 milhões de alemães que declararam ser católicos geraram receitas em torno de 5,2 mil milhões de euros com o imposto religioso aplicado no país. Note-se que os contribuintes são questionados sobre a religião que seguem, para que seja feita a consignação, entre 8 e 10 por cento, dos seus rendimentos para as respetivas instituições.

[b]Fonte: A Bola – Portugal[/b]

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