O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, reiterou ontem ao presidente turco, Abdullah Gül, seu apoio ao ingresso da Turquia na União Européia (UE), afirmando que a entrada desse país no bloco ajudaria à paz no mundo.
Em declarações à imprensa após uma reunião com Gül em Washington, Bush assinalou que acredita “firmemente que a UE se beneficiará tendo a Turquia como membro”.
Bush lembrou que mantém esta postura desde que é presidente dos EUA: “Digo o mesmo desde que dei meu apoio (ao ingresso da Turquia na UE) pela primeira vez”.
“A Turquia é um exemplo fantástico para as nações de todo o mundo, pois como é possível a democracia existir mesmo com uma grande religião como o Islã”, disse Bush no jardim da Casa Branca pouco antes de partir para uma viagem de nove dias pelo Oriente Médio.
“Vejo a Turquia como uma ponte construtiva entre a Europa e o mundo islâmico”, reforçou o líder americano, acrescentando que acredita que é “com interesse na paz que a Turquia poderá ser admitida” como Estado-membro da UE.
Bush classificou a conversa com Gül como “construtiva” e explicou que entrou em contato com o presidente turco para falar sobre diferentes temas, como sua viagem ao Oriente Médio, a necessidade de assegurar novas fontes de energia e a luta comum contra o terrorismo.
Os dois países “tratam sobre problemas semelhantes e um desses problemas é a luta contínua contra um inimigo comum, os terroristas, e um desses é o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK)”, disse o chefe da Casa Branca.
O PKK “é um inimigo para a Turquia, para o Iraque e para as pessoas que querem viver em paz”, afirmou Bush.
Gül, por sua vez, destacou as boas relações bilaterais entre Turquia e EUA e disse que os laços são tão fortes que “não só têm impacto nos dois países, como também em nível regional e global”.
“Nossa relação é importante e vamos seguir trabalhando juntos para assegurar que a paz, a estabilidade e a prosperidade continuem se expandindo por todo o mundo”, disse Gül após a reunião.
Além disso, o líder turco ressaltou que o trabalho conjunto entre EUA e Turquia na luta contra “nosso inimigo comum, o PKK”, será mantido.
Fonte: EFE