Os líderes cristãos protocolaram esta semana um pedido para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérido (CPI) sobre o aborto e também para aprovar o chamado Estatuto do Nascituro.

As propostas vêm com em meio às discussões sobre o novo Código Penal, que propõem mudanças que incluem o acréscimo de mais opções de aborto além das existes no Código atual.

Segundo o presidente da bancada evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), o objetivo da CPI é de apurar o financiamento do aborto no Brasil, tanto por instituições internacionais, quanto pelo governo da presidente Dilma Rousseff.

“Além disso, vamos investigar o comércio de produtos abortivos e as clínicas que fazem o aborto”, disse ele, segundo o IG.

[img align=left width=300]http://images.christianpost.com/portugues/middle/1984/bancada-evangelica-reage-contra-carvalho-e-nomeacao-da-ministra-pro-aborto.jpg[/img]O pedido obteve a assinatura de mais de 200 deputados e foi enviado ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

A mobilização é também parte de uma ação estratégica dos religiosos para que as mudanças atualmente analisadas pela comissão especial no Senado, não atentem contra a família, a vida ou a liberdade de expressão ou religiosa.

Com relação ao Estatuto do Nascituro, o projeto de 2005 que visa garantir a proteção integral ao nascituro, voltou à tramitação e vai ser analisado pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara.

A proposta foi primeiramente apresentada na legislatura passada pelo então deputado kardecista Luiz Bassuma (PV-BA).

Ela terá que passar ainda pelas comissões de mérito e pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, antes de ir para o Plenário.

“Para nós e para os católicos, a vida começa na concepção e por isso vamos lutar juntos por esse direito”, disse o deputado João Campos.

Segundo o deputado, a proposta recebe o apoio da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Não é a primeira vez que os católicos se unem aos evangélicos nas questões que envolvem seus princípios cristãos.

Membros das duas vertentes cristãs já se uniram várias vezes para protestar contra o aborto, casamento gay, legalização da machonha, entre outros.

[b]Fonte: The Christian Post[/b]

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