O Partido Comunista da China (PCCh) emitiu um comunicado sobre a luta contra a corrupção e a imoralidade e destacou, entre outros aspectos, que vai combater “o abuso de poder por volúpia”.

Segundo o comunicado, publicado hoje pela agência de notícias estatal “Xinhua”, este ano o PCCh vai reforçar a luta contra a corrupção. O problema é visto por seus líderes como a principal causa de descontentamento do povo com o Governo.

Em junho de 2007 entrou em vigor uma nova norma, ameaçando punir gravemente os funcionários públicos que tiverem amantes, contratarem os serviços de prostitutas ou abandonarem suas famílias e seus parentes mais velhos.

“Os quadros que mostrarem mau comportamento enfrentarão castigos adicionais, desde advertência até destituição de seu cargo”, alertou o comunicado, emitido numa reunião do Comitê de Disciplina do PCCh, na quarta-feira.

A perseguição das condutas sexuais “inapropriadas” durante o exercício do poder foi ressaltada no mesmo dia em que o ex-deputado da Assembléia Nacional Popular Wu Tianxi foi condenado à morte por ter aproveitado a sua influência para violentar 20 menores de idade.

Aparentemente, o político e empresário obtinha as jovens através de mulheres da localidade. Segundo o “Diário do Povo”, ele abusava delas para prolongar sua vida, acreditando em antigas tradições, segundo as quais as mulheres virgens dão vitalidade e energia, além de sorte.

O comunicado do Comitê de Disciplina também se referiu aos crimes financeiros dos líderes comunistas chineses em todos os níveis.

Também lembrou que os dirigentes não podem receber presentes nem aproveitar a sua posição para especular no mercado imobiliário, possuindo vários imóveis ao mesmo tempo.

A China pune com a pena de morte os responsáveis por grandes casos de corrupção.

Fonte: EFE

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