Mais de 60 cristãos sul-coreanos estão sendo expulsos da China, depois de ajudarem ‘desertores’ norte-coreanos a fugirem de seu país.

Eles estão sendo expulsos depois que autoridades os acusaram de atividades “missionárias” – ilegais sob as estritas restrições da China sobre envolvimento religioso.

[img align=left width=300]https://thumbor.guiame.com.br/unsafe/840×500/smart/media.guiame.com.br/archives/2017/02/08/3938375075-china-igreja.jpg[/img]”Essas pessoas estavam envolvidas em atividades missionárias, o que viola a lei relacionada à religião”, disseram autoridades locais, na província de Jilin.

Mas um missionário que foi preso e depois libertado descreveu a repressão da China, em depoimento para um jornal sul-coreano.

“Superficialmente, a China está restringindo as ‘atividades ilegais’ de missões, mas também estão rastreando contas bancárias e investigando se as pessoas ajudaram ou não os ‘desertores’ norte-coreanos que residem na China”, disse ele de acordo com CBN.

As vêm acontecendo depois que a organização ‘China Aid’, uma instituição cristã, publicou um relatório, detalhando a escala da perseguição religiosa na China. Ele aponta para um projeto de regulamentos revistos sobre assuntos religiosos, publicado pelo Partido Comunista e diz que o governo está promovendo a sinicização das crenças religiosas, ou seja, adequá-las ao governo Chinês e estar de acordo com as suas regras.

Como parte das mudanças introduzidas, as atividades religiosas, como as igrejas domésticas e a peregrinação hajj muçulmana, estão sob crescente vigilância das autoridades.

Funcionários do Partido Comunista alegam que as restrições reduzem o extremismo religioso, mas ativistas de direitos humanos dizem que as medidas suprimem a liberdade de crença.

[b]Fonte: Guia-me[/b]

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