O governo da China convocou o embaixador alemão em Pequim na sexta-feira para manifestar seu protesto contra o encontro da chanceler (primeira-ministra) Angela Merkel com o Dalai Lama, programado para o dia 23 de setembro.
Ulrich Wilhelm, porta-voz do governo alemão, anunciou numa entrevista coletiva na sexta-feira que a reunião entre Merkel e o líder espiritual do Tibete será uma “troca particular de idéias”.
A resposta de Pequim foi rápida. O governo chinês pediu que Michael Shaefer, embaixador alemão na China, fosse até o Ministério das Relações Exteriores em Pequim, disse o ministério alemão.
Críticos do domínio da China sobre o Tibete dizem que Pequim continua reprimindo as aspirações religiosas dos budistas tibetanos, especialmente a veneração deles pelo Dalai Lama, acusado pela China de ser “separatista”. O líder espiritual afirma que só quer que a região tenha mais autonomia.
O Dalai Lama fugiu do Tibete para a Índia em 1959, após um levante fracassado contra o domínio chinês.
Fonte: Reuters