O secretário geral do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), Samuel Kobia, emitiu, na quita-feira, novo chamado à comunidade internacional, especialmente aos Estados Unidos, Israel e Reino Unido, para que detenham os bombardeios, negociem o cessar fogo e cheguem a um amplo acordo de paz no Oriente Médio.

“Nossos corações clamam aos líderes da comunidade internacional para deter uma guerra de dimensões sinistras e conseqüências incalculáveis, que está causando sofrimentos inimagináveis e indescritíveis ao povo do Líbano”, disse Kobia.

Em três semanas, mais de 600 pessoas, muitas delas crianças e idosos, perderam a vida. Cerca de um milhão de pessoas teve que sair de suas casas, enfatizou o líder ecumênico.

Para Kobia, os atos desproporcionais de violência não têm justificativa. Por isso, é perturbador e lamentável escutar líderes mundiais anunciando “com a maior crueldade que a luta continuará até que se alcancem os objetivos militares estratégicos”.

Estão dizendo que se poderá matar mais pessoas, enquanto eles ocupam o seu tempo para resolver diferenças políticas”, acusou Kobia.

O líder ecumênico disse que “a fé cega na violência militar para resolver as disputas e os desacordos é totalmente injustificada, ilegal e imoral”.

Kobia lamentou que o Conselho de Segurança das Nações Unidas “foi paralisado pelo poder e a política das nações dominantes, e sua carta foi minada”.

No final da mensagem, o secretário geral do CMI disse que ora por “todos os habitantes do Líbano, muçulmanos e cristãos”, mas também pelos “habitantes de Israel que foram vítimas dos mísseis que continuam sendo lançados indiscriminadamente contra suas cidades e aldeias”.

Fonte: ALC

Comentários