A SUBLIME MISSÃO DE UMA MÃE

Como nos tempos bíblicos e ao longo da história, precisamos de mães que ousem ser guarda das fontes, intercessoras e educadoras, que se coloquem na brecha em favor de seus filhos

Mãe e filha lendo a Bíblia
Mãe e filha lendo a Bíblia

A maternidade é dom excelente, uma missão sublime e um ministério glorioso. A mãe tem não apenas o privilégio de gestar no ventre os seus filhos, mas, também, de nutri-los, amamentá-los, carregá-los nos braços e ensinar a eles as primeiras e mais essenciais lições da vida. A Bíblia reaça o papel de muitas mulheres que foram mães piedosas, como Joquebede, a mãe de Moisés; Ana, a mãe de Samuel; Maria, a mãe de Jesus; e, Eunice, a mãe de Timóteo. Aqui, destacaremos o exemplo de três mães que influenciaram a história.

Em primeiro lugar, Mônica, a mãe de Aurélio Agostinho.  Essa santa mulher orou pelo seu filho, Agostinho trinta anos. Ele era homem culto, professor de oratória, mas levava uma vida devassa. Mônica nunca desistiu de orar por ele e de esperar sua conversão. Depois de trinta anos de lágrimas, o filho de suas súplicas, foi convertido, ao ler uma passagem de Romanos, capítulo 13. Agostinho tornou-se não apenas um cristão piedoso, mas, também, o maior teólogo da igreja de seu tempo, nos séculos IV e V. Sua teologia influenciou os reformadores. Suas obras são lidas e apreciadas ainda hoje. Sua influência atravessou os séculos e lança luz no entendimento das Escrituras aos amantes da Palavra de Deus. Ambrósio, eminente pai da igreja, referindo-se a Agostinho disse: “Um filho de tantas lágrimas, jamais poderia se perder”.

Em segundo lugar, Suzana Wesley, a mãe de João Wesley. Suzana teve dezenove filhos. Mesmo vivendo com grandes limitações financeiras e muitas tensões no seu lar, reservava uma hora por dia para entrar no seu quarto e orar pelos seus filhos. Todos sabiam que ela não devia ser interrompida, pois enquanto estava orando pelos filhos, Deus estava agindo em favor deles. É correto o lema: “Mães de joelhos, filhos de pé”. Dois de seus filhos se destacaram no século XVIII, João Wesley, como grande pregador e avivalista e Carlos Wesley, como um músico extraordinário. Suzana não apenas deu ao mundo o consagrado ministro do evangelho João Wesley, mas foi sua intercessora e conselheira enquanto viveu, escrevendo cartas semanalmente para o filho. Seu exemplo inspira. Seu testemunho encoraja. Seu legado enriquece.

Em terceiro lugar, a mãe de Abraham Lincoln. Abraham Lincoln foi o décimo sexto presidente dos Estados Unidos da América, o maior estadista da história americana. Ficou órfão de pai ainda criança e estudou com muitas limitações financeiras. Sua mãe foi sua educadora e intercessora. Abraham Lincoln chegou a dizer que tudo o que alcançou na vida, devia à sua mãe. Disse ainda, que um filho nunca é pobre, se tem uma mãe que ora por ele.  Abraham Lincoln governou o seu país nos anos mais turbulentos da guerra da civil americana. Seu nome hoje está estampado na marca de carros, em prédios públicos, em praças e monumentos. Sendo um cristão comprometido com Deus, liderou sua nação nas horas mais decisivas de sua história.

Como nos tempos bíblicos e ao longo da história, precisamos de mães que ousem ser guarda das fontes, intercessoras e  educadoras, que se coloquem na brecha em favor de seus filhos, a fim de que eles sejam reparadores de brechas e vasos de honra nas mãos do Senhor.

Rev. Hernandes Dias Lopes

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