Anivaldo Padilha, 72, foi denunciado às forças da repressão pelo pastor e bispo da igreja metodista que ele frequentava.

A Comissão de Anistia concedeu indenização a Anivaldo Padilha (foto), 72, por ter sido vítima da ditadura militar (1964-1985). Na época, ele foi denunciado às forças da repressão pelo pastor José Sucasas Jr. e bispo Isaías Fernando Sucasas, da igreja metodista que ele frequentava. Os dois religiosos já morreram.

[img align=left width=300]http://1.bp.blogspot.com/-kk5QWYjVLlU/T7v4TfP6WKI/AAAAAAAAZuE/R_I-32iqvCc/s320/An%C3%ADsio+Padilha.jpg[/img]Padilha foi torturado por 20 dias no DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna) de São Paulo entre fevereiro e março de 1970. Ele fazia oposição ao regime como estudante de ciências sociais na USP. Após a tortura, Padilha saiu do país.

Ele vai receber mensalmente R$ 2.484, valor que corresponde ao salário que recebia na época como redator de um jornal, e cerca de R$ 230 mil referente ao que deixou de ganhar no período. Padilha é pai do ministro da Saúde, Alexandre.

Diferentemente da Igreja Católica, que de início apoiou os militares, mas depois se tornou uma opositora, alguns pastores evangélicos deram apoio à ditadura. Há o caso do pastor batista e capelão Roberto Pontuschka. De acordo com relatos de vítimas, ele de dia lia a Bíblia aos presos políticos e à noite os colocava no pau-de-arara.

[b]Fonte: Paulopes[/b]

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