A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência intercedeu para tentar garantir que a Lei da Palmada efetivamente proíba pais de baterem em seus filhos.

Segundo a Folha apurou, a secretaria entrou em contato com a deputada Teresa Surita (PMDB-RR), relatora do projeto apresentado ontem na Comissão Especial da Câmara, e manifestou insatisfação em relação às mudanças feitas no texto do projeto.

O substitutivo da relatora trocou o termo “castigo corporal” por “agressões físicas”. Segundo a assessoria da deputada, hoje será apresentado novo texto, com menção a “castigo físico”.

As mudanças foram mal recebidas pelos grupos de defesa dos direitos da criança e do adolescente, que argumentam que elas descaracterizam o projeto. Por conta do impasse, a votação na comissão foi adiada para hoje.

O projeto de lei que está sendo discutido reforma o Estatuto da Criança e do Adolescente, da década de 1990, e reforça o controle da Justiça sobre casos de violência contra menores de idade.

O estatuto em vigor menciona “maus-tratos”, mas não especifica quais castigos não podem ser aplicados pelos pais ou responsáveis.

[b]Fonte: Folha de São Paulo[/b]

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