“Os confeiteiros servem os clientes gays o tempo todo, apenas não querem promover o casamento gay”, disse Colin Hart, diretor do Instituto Cristão.
Personagens da Rua Sésamo Egas e Becas, abraçados, com a frase ‘apoie o casamento gay’: essa foi a descrição da encomenda de um bolo, feita pelo ativista gay Gareth Lee à empresa Ashers Baking Company, na Irlanda. Por ser cristã, a empresa negou o serviço. E como esperado, o caso foi parar na justiça.
[img align=left width=300]https://thumbor.guiame.com.br/unsafe/840×300/smart/media.guiame.com.br/archives/2015/03/19/1302657302-rua-sesamo.jpg[/img]Aidan O’Neill, que foi contratado pelo Instituto Cristão e está em defesa da confeitaria, argumentou que da maneira com a ação se justifica, também seria correto forçar uma empresa de camisetas com uma proprietária lésbica a estampar frases de abominação contra o casamento do mesmo sexo, ou solicitar que um web designer ateu construa um site afirmando que o mundo foi feito por Deus em seis dias.
Depois do caso, uma proposta apresentada por membros do Partido Democrático Unionista (DUP), daria às empresas o direito de recusar a prestação de serviços que vão contra suas convicções religiosas. Os defensores afirmam que é necessário proteger a liberdade de crença, mas opositores dizem que seria nada mais do que uma discriminação legal contra os gays.
Daniel McArthur, gerente-geral da empresa, disse que seria equivalente a endossar a campanha para a introdução do casamento homossexual na Irlanda do Norte – a única parte do Reino Unido, onde ainda não é legal – e ir contra suas crenças cristãs tradicionalistas.
“O cão de guarda da igualdade parece estar determinado a forçar as pessoas a usarem suas habilidades criativas para promover uma causa política que elas discordam. Os confeiteiros servem os clientes gays o tempo todo, apenas não querem promover o casamento gay”, disse Colin Hart, diretor do Instituto Cristão.
[b]Fonte: Guia-me[/b]