Os esforços de grupos terroristas para islamizar a República Democrática do Congo têm levado cristãos à morte no país. (Foto: World Watch Monitor)
Os esforços de grupos terroristas para islamizar a República Democrática do Congo têm levado cristãos à morte no país. (Foto: World Watch Monitor)

Na província de Nord Kivu, no Congo, quatorze cristãos, muitos deles jovens, foram brutalmente assassinados com facões e fuzis Kalashnikov por rebeldes das Forças Democráticas Aliadas (ADF), um grupo terrorista afiliado ao Daesh (ISIS, Estado Islâmico).

Os fatos ocorreram perto do centro de Eringeti há cerca de dez dias e foram conhecidos e documentados em um vídeo arrepiante que os jihadistas divulgaram e que chegou à Europa por meio de fontes civis (não divulgamos essas imagens por causa de seu conteúdo e porque elas são publicidade para os terroristas).

O massacre ocorreu porque as vítimas se recusaram a se converter ao Islã.

A intensificação das ações do ADF nos últimos meses forçou a fuga de grande parte da população local.

O vídeo, anotado em kiswahili, é acompanhado pela voz de um jovem congolês que, depois de ser tomado como refém pelos terroristas, renunciou à sua fé cristã para evitar a execução.

Ataques semelhantes ocorrem semanalmente, com os rebeldes invadindo vilarejos, queimando propriedades e sequestrando jovens cristãos, submetendo-os à doutrinação e ao uso de drogas para transformá-los em soldados ou matando-os caso se recusem.

Essa estratégia, juntamente com motivos religiosos, busca despovoar áreas ricas em recursos para exploração e estabelecimento de campos de treinamento jihadista.

A mídia e a comunidade internacional são indiferentes a essa escalada de violência, observando à distância sem intervir.

Na última década, houve a presença de mercenários líbios, sudaneses e chadianos lutando ao lado da ADF.

Esse grupo, originário de Uganda e anteriormente financiado pelo governo de Cartum, estabeleceu suas bases operacionais no antigo Zaire, próximo à fronteira com Uganda.

Os rebeldes financiam suas operações por meio do comércio ilegal de cacau, madeira preciosa e ouro, além de receberem apoio financeiro do exterior.

Além disso, a região enfrenta a atividade de outras milícias armadas, como a Mayi-Mayi, conhecida por seu banditismo.

Folha Gospel com informações de Evangélico Digital

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