A vereadora Aava Santiago entre o presidente Lula e a primeira-dama Janja (Foto: Ricardo Stuckert)
A vereadora Aava Santiago entre o presidente Lula e a primeira-dama Janja (Foto: Ricardo Stuckert)

Conselheira do presidente Lula e da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, na relação com os evangélicos, Aava Santiago (PSDB-GO) foi reeleita vereadora no último domingo (6) com a maior votação já obtida por uma mulher na história da Câmara Municipal de Goiânia (GO) – mas sem o apoio de sua própria igreja, a Assembleia de Deus.

Com uma campanha voltada para a defesa do direito das mulheres, da pauta ambiental e da educação infantil, a socióloga de 34 anos mais que triplicou a votação de sua primeira eleição, em 2020 – saindo do patamar de 2.865 para os 10.482 que obteve agora, na capital de um Estado de perfil conservador. Goiânia deu vitória ao ex-presidente Jair Bolsonaro nas duas últimas eleições presidenciais.

Filha de uma missionária e de um pastor da Assembleia de Deus, Aava diz que se recusa a instrumentalizar a própria religião, mas lamenta a falta de apoio dentro da própria igreja nesta campanha.

“Nunca vou pedir voto em igreja, não contrato líderes para me venderem voto de porteira fechada, não remunero pessoas para me apoiar. Isso incomoda algumas lideranças que estão acostumadas a ganhar dinheiro na eleição, mas agrada o crente. As pessoas entenderam que é possível ser evangélica praticante, assumida, sem usar a fé para ganhar a eleição”, diz ao blog a vereadora tucana.

Para Aava, a proximidade com o governo Lula pesou na decisão de sua igreja apoiar outro candidato, o ex-secretário municipal de desenvolvimento e economia criativa Geverson Abel (Republicanos), que também foi eleito – com 9.220 votos, 1,2 mil a menos que ela.

“Nunca vou pedir voto em igreja, não contrato líderes para me venderem voto de porteira fechada, não remunero pessoas para me apoiar. Isso incomoda algumas lideranças que estão acostumadas a ganhar dinheiro na eleição, mas agrada o crente. As pessoas entenderam que é possível ser evangélica praticante, assumida, sem usar a fé para ganhar a eleição”, diz ao blog a vereadora tucana.

Para Aava, a proximidade com o governo Lula pesou na decisão de sua igreja apoiar outro candidato, o ex-secretário municipal de desenvolvimento e economia criativa Geverson Abel (Republicanos), que também foi eleito – com 9.220 votos, 1,2 mil a menos que ela.

“Nunca vou pedir voto em igreja, não contrato líderes para me venderem voto de porteira fechada, não remunero pessoas para me apoiar. Isso incomoda algumas lideranças que estão acostumadas a ganhar dinheiro na eleição, mas agrada o crente. As pessoas entenderam que é possível ser evangélica praticante, assumida, sem usar a fé para ganhar a eleição”, diz ao blog a vereadora tucana.

Para Aava, a proximidade com o governo Lula pesou na decisão de sua igreja apoiar outro candidato, o ex-secretário municipal de desenvolvimento e economia criativa Geverson Abel (Republicanos), que também foi eleito – com 9.220 votos, 1,2 mil a menos que ela.

A tucana integrou a equipe de transição do governo Lula 3, no fim de 2022, e se define nas redes sociais como “ativista por mulheres, direitos humanos e escola pública”.

Em julho, foi chamada para o Palácio do Planalto por Lula e por Janja e passou duas horas com o casal em um café da manhã na última quarta-feira (3). Lula queria ouvir a opinião dela sobre como melhorar a interlocução com os evangélicos, mais inclinados a apoiar Bolsonaro e a reprovar a administração lulista, conforme indicam as pesquisas.

Na ocasião, Aava recomendou ao presidente não atender aos pleitos da Frente Parlamentar Evangélica, mas diversificar os interlocutores no segmento religioso, onde o petista enfrenta forte rejeição.

Fonte: O Globo

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