A Igreja Presbiteriana Reformada da Escócia sofreu duas baixas nos últimos dias. O conselheiro John Hogg, que fazia parte do Conselho de Moray, no nordeste do país, anunciou sua demissão do cargo “em resposta à ordenação de homossexuais praticantes”.
Na semana passada, o Reverendo Thomas Mackinnon, que administrava as congregações de Kilmuir e Logie, na região noroeste, informou aos fiéis que deixaria os quadros da igreja pela mesma razão.
Hogg afirmou à imprensa que “não faria parte de uma igreja que coloca o liberalismo secular acima da autoridade da Bíblia”. Ele disse que pretende continuar freqüentando e apoiando a igreja, mas não aceitará a comunhão.
O ex-conselheiro insiste, porém, que sua decisão não é uma condenação dos homossexuais: “Minha decisão se baseia em três questões: a primeira foi a decisão da Assembléia Geral de desafiar a autoridade da Bíblia; a segunda, o crescente enfraquecimento da autoridade cristã no mundo, em especial nas sociedades mais desesperadas; e a terceira, a aceitação tácita, pela Assembléia, de práticas perigosas à saúde. Sabedorias fundamentais e atemporais são negadas. Uma questão crucial para mim é a distinção clara entre a homossexualidade celibatária e a prática homossexual em si. Da mesma forma que fornicação e adultério minam a autoridade moral e espiritual, isso ocorre com a prática homossexual”.
Tudo isso se deu após a indicação do Reverendo Rennie, gay declarado, para a função de ministro. Uma petição contra a confirmação do nome dele somou milhares de assinaturas, gerando um clima de tensão e medo de um cisma que não se vê na comunidade religiosa desde a Ruptura de 1843.
Fonte: Pink News