Aline Barros e Bruna Karla no programa
Aline Barros e Bruna Karla no programa "Conversa com Bial" na Rede Globo

As cantoras Aline Barros e Bruna Karla estiveram nesta terça-feira (24) no programa Conversa com Bial para falar de temas como homossexualidade, feminismo, política e música gospel.

Quando questionadas pelo apresentador Pedro Bial se os homossexuais sofrem discriminação na igreja, Bruna respondeu que “a Igreja está aqui para abraçar, amar, ensinar e mostrar a Palavra”.

“A igreja não faz acepção de pessoas, assim como Jesus não faz. Nós cremos na Bíblia e ela é bem clara: Deus criou o homem e a mulher. A escolha que uma pessoa faz é uma decisão dela. Mas não significa que a igreja vai [fazer acepção] e nem pode”, esclareceu Aline. “A Bíblia condena o homossexualismo, mas nós amamos [os gays]”.

Em relação ao movimento feminista, as cantoras lembraram que “Jesus Cristo foi a primeira pessoa a valorizar a mulher”. “Há mais de 2 mil anos, a mulher não tinha papel na sociedade, era esquecida. Mas Jesus levantou a mulher”, afirmou Bruna.

Por outro lado, Aline reforçou a singularidade da mulher: “As mulheres querem ser valorizadas, amadas, reconhecidas pelo seu talento. Isso é louvável. O que não pode acontecer é você esquecer do seu papel como mulher sábia dentro da sua casa, que é o papel de mãe, de esposa”, ponderou.

Aline ainda falou sobre relação entre religião e política, quando foi questionada se concorda com campanhas políticas realizadas dentro das igrejas. “O voto é pessoal. Cada um tem seu direito de escolha”, esclareceu.

“Nós como igreja, como pessoas que amam a Deus, temos orado pela nossa nação. Esse é o nosso papel. A gente ora para que Deus coloque no governo pessoas justas”, afirmou a cantora.

Muitas canções das cantores se tornaram populares no Brasil e até mesmo entre os jogadores de futebol. “A maior surpresa que tive foi quando Neymar fez uma montagem nas redes sociais com a música ‘Sou Humano’ após ganhar a medalha de ouro nas Olimpíadas do Rio”, disse Bruna.

Embora sejam vencedoras de diversas premiações e vendedoras de milhões de discos, as artistas nunca cogitaram em cantar na música secular. “Minha história foi toda dentro da igreja e não me arrependo de ter crescido na casa de Deus”, garantiu Aline.

“Sempre amei cantar na igreja. Vivia pedindo ao pastor para cantar hino, fazia culto em casa e levava a sério. Desde os quatro anos, sabia que queria cantar, mas cantar para Jesus”, afirmou Bruna.

Testemunhos

Durante o programa, Bruna lembrou que teve seu primeiro encontro com Deus aos 12 anos, logo após sua mãe falecer. “Com 11 anos, eu conhecia Deus, mas não verdadeiramente. Sempre pedia ajuda da minha mãe para orar. Quando ela se foi, ficaram muitas perguntas. Foi o ano que mais orei”, lembrou.

“Comecei ouvir a voz de Deus como se alguém falasse comigo. Senti uma força, uma alegria e um consolo que não era humano. Ele me colocou de pé e eu estou de pé”, destacou Bruna.

Durante o papo, Aline se lembrou de um problema grave nas cordas vocais, que a deixou com apenas 5% de sua voz. Os médicos aconselharam a cantora a ficar seis meses sem cantar. No entanto, cerca de um mês e meio depois, ela conseguiu restaurar completamente sua voz.

“O que me deu mais força foi o sustento da Palavra de Deus. Isso me fez vencer e superar os meus limites”, contou Aline. “A minha voz voltou em um mês. Foi sobrenatural. Ela voltou de forma mais ungida, mais poderosa e mais forte”.

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Fonte: Guia-me

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