A Copa do Mundo, do Catar, que começou neste domingo (20), reúne jogadores de 32 nações para a maior competição do futebol mundial. O megaevento, que proporciona a possibilidade para que milhares de pessoas de diferentes nacionalidades ouçam as Boas Novas do Evangelho, possui sete países onde cristãos são perseguidos.
Durante uma entrevista sobre a Copa, um líder cristão destacou uma promessa especial do Senhor. “Deus já anunciou no Antigo Testamento que pessoas de diversas nações iriam louvá-lo. Como igreja, somos convocados a interceder pelos irmãos na fé de diversos países, para que todas as nações conheçam as Boas Novas”.
Em outras edições da Copa do Mundo, atletas e torcedores cristãos compartilharam o Evangelho em países fechados. A expectativa é que o mesmo aconteça no Catar. “Sediar a Copa do Mundo é um grande risco para países fechados como o Catar. Esse tipo de evento evidencia as violações de direitos humanos e o contato com outras nações permite o vislumbre de uma nova realidade”, ressaltou um líder cristão.
Conheça os sete países da Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2022 que participarão da Copa do Mundo, como também alguns dos desafios dos seguidores de Jesus nessas nações. Elas integram o ranking dos 50 países mais perigosos para ser discípulo de Jesus.
Irã (9º)
O governo iraniano considera as igrejas ameaças à segurança do país. Diversos líderes cristãos foram presos pela organização de igrejas domésticas. O país parece entrar em um momento de abertura política.
Arábia Saudita (11º)
As duas cidades sagradas do islamismo ficam nesse país e a maioria do país é muçulmana. Quando cristãos deixam o islamismo para seguir Jesus são considerados traidores e podem perder a família, emprego e amigos por causa da fé.
Catar (18º)
O país sede dos jogos também é conhecido pela opressão islâmica contra cristãos e foi uma das nações que mais subiu na Lista Mundial da Perseguição 2022 por causa do aumento da violência e pressão à pequena comunidade cristã.
Marrocos (27º)
O código penal do Marrocos considera crime “abalar a fé muçulmana”. Muitos cristãos estrangeiros que viviam no país foram deportados e outros, que permaneceram, foram presos por compartilhar o evangelho ou quando algum cristão de origem muçulmana é descoberto.
Tunísia (35º)
Até pouco tempo, a Tunísia era considerado um país laico. No entanto, projetos de lei para conceder poder absoluto para o rei a comunidade islâmica estão ganhando espaço. Com isso, denúncias de ataques e discriminação contra cristãos permanecem impunes.
México (43º)
O México é a única nação onde o tipo de perseguição principal não é a opressão islâmica. Ali, os cristãos são perseguidos pelos cartéis de drogas que enxergam nos seguidores de Jesus uma ameaça para o tráfico por tirarem jovens das drogas e inibirem a violência.
Camarões (44º)
O principal desafio para os cristãos em Camarões são os ataques de grupos extremistas islâmicos. Igrejas foram atacadas, cristãos sequestrados e inúmeros irmãos na fé foram assassinados. A crise difunde medo e insegurança para seguir Jesus.
Grande avivamento
“Esperamos que a Copa do Mundo propicie um grande avivamento”, conta um líder cristão animado com o movimento que os jogos têm causado. Ele atua em uma das 61 vilas com permissão para abertura de igrejas.
Durante a pandemia, as igrejas que funcionavam em 157 vilarejos fecharam as portas. Depois do coronavírus, 96 delas deixaram de existir.
Sobre o Catar
O Catar aparece no 18º lugar na Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2022, que elenca os 50 países onde é mais perigoso ser cristão. A nação foi uma das que mais subiu posições em comparação ao ano passado. Isto significa o reflexo da violência que os cristãos têm enfrentado somado à pressão intensificada durante a pandemia do coronavírus.
Vale destacar que a comunidade cristã é muito pequena no Catar. Ela é composta principalmente pelos migrantes que foram trabalhar na construção dos estádios e outras estruturas do país. Apenas estrangeiros podem participar das igrejas cristãs e praticar a fé em Jesus, segundo Portas Abertas. A instituição missionária revela ainda que os nativos do país precisam manter a fé em Jesus em segredo, como outros cristãos da Península Arábica, para evitar retaliações.
“Precisamos do apoio da igreja global em oração para as duas milhões de pessoas, de mais de 60 nações, que vieram e virão para a Copa do Mundo sejam alcançadas pelo amor de Jesus. Já estamos vendo o mover do Senhor e cremos no poder dele para alcançar ainda mais vidas”, observam os líderes cristãos.
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Fonte: Comunhão com informações de Portas Abertas