Armador da seleção da Alemanha é muçulmano, mas declarou ignorar o preceito da religião de Maomé em nome do bom desempenho na Copa do Mundo.
Neste sábado, terá início o Ramadã, nono mês do calendário islâmico, que exige de seus seguidores o jejum durante o dia. O período, que poderia significar um problema para as seleções com atletas fiéis ao Alcorão – caso de Argélia, França e Nigéria – não será um incômodo para o meia da seleção alemã Mesut Ozil. Mesmo nascido em Gelsenkirchen, o armador é declaradamente muçulmano, mas declarou ignorar o preceito da religião de Maomé em nome do bom desempenho na Copa do Mundo.
[img align=left width=300]http://images.cdn.fourfourtwo.com/sites/fourfourtwo.com/files/styles/main-image-landscape-small/public/ozil_germany_2.jpg?itok=boQaiZ_h[/img]”O Ramadã começa no sábado, mas não poderei participar, pois estarei trabalhando. Não há hipótese alguma para isso. Não tenho condições de jejuar e jogar”, enfatizou. Caso seguisse à risca o mandamento do período, o meia deveria se alimentar apenas após o pôr-do-sol. Entretanto, a exceção no período islâmico engloba crianças, doentes, grávidas, idosos e viajantes. Neste caso, todos os presentes no Brasil poderão seguir os padrões nutricionais apresentados pela comissão técnica normalmente.
Adiante, mas sem deixar de adotar o tom reservado, Ozil afirmou que está atuando fora de posição quando questionado sobre o seu desempenho apresentado em solo brasileiro: “Todos sabem que eu sou um homem de criação. Porém, é o técnico (Joachim Low) quem define o esquema. Nesta posição, tenho que receber a bola e não possuo tanta liberdade. Obviamente prefiro atuar mais centralizado, mas estou feliz com o meu desempenho. E isso também não serve como desculpa para justificar algo”, resumiu.
A Alemanha de Ozil entra em ação nesta quinta-feira, às 13 horas (de Brasília), diante dos Estados Unidos. Neste contexto, um empate basta para ambas as seleções avançarem para as oitavas de final, já que germânicos e norte-americanos somam quatro pontos. Já Portugal e Gana, detentores das últimas posições, medem forças no Estádio Mané Garrincha, em Brasília-DF. Lusitanos e africanos possuem uma unidade cada.
[b]Fonte: Terra[/b]